23:00 ‐ Departamento de Homicídios, São Paulo, Brasil.
O maço de cigarros aproximou-se de seus lábios, permitindo que a fumaça fosse inalada antes de ser exalada. Observando os carros que se moviam lentamente do outro lado da janela, ela se deixou levar por pensamentos que giravam em torno da escrivã que habitava sua mente. À medida que o cigarro se esgotava, a vontade de acender outro se tornava cada vez mais intensa. Caminhou até a mesa e depositou a bituca no cinzeiro, sua expressão revelando descontentamento e frustração, um sentimento que a acompanhava constantemente. Ela sabia que apenas uma pessoa tinha o poder de aliviar essa angústia.
Anita olhou para o relógio na parede, que marcava 23:00. Percebendo que não havia mais ninguém na delegacia e que seu turno havia terminado, decidiu ir para casa. Enquanto caminhava pelo corredor, o som de seu salto ecoava pelo ambiente. Ao chegar ao elevador, pressionou o botão para descer. Seus pensamentos intrusivos tentavam se impor, mas ela estava determinada a não permitir que isso acontecesse e não queria ter problemas por conta disso.
deixando a delegacia, inspirando profundamente enquanto vestia a jaqueta e a abotoava com firmeza. Dirigiu-se ao seu carro e, ao entrar no veículo, agarrou o volante com determinação. Sentou-se no banco e fechou os olhos por alguns minutos, tentando afastar os pensamentos intrusivos que constantemente traziam à sua mente a figura da escrivã.
Abre os olhos mais uma vez e estende a mão em direção à ignição, porém de repente parece hesitar. Após alguns momentos de total quietude no veículo, ela dá partida e segue em direção à sua casa. Com raiva consumindo seu corpo, ela golpeia o volante e fala em voz alta, sabendo que ninguém iria ouvi-la. -escrivã filha da puta!
Expressando com indignação, Anita respira fundo e procura acalmar seus ânimos para não cometer nenhum erro enquanto está ao volante. Após respirar fundo, ela finalmente se acalma.
Quando chegou em casa, Anita estacionou o carro e trancou as portas. Ao se aproximar da entrada, abriu a porta, entrou e a fechou imediatamente. Dirigiu-se até a cozinha, abriu a geladeira, pegou uma garrafa de vinho e uma taça. Ligou a televisão e colocou
"Sad girl - lana del rey." Servindo o vinho no copo, Berlinger suspira aliviado, finalmente conseguindo se desligar de verônica que ocupava seus pensamentos.A calça de Anita estava apertada e seus sapatos estavam causando desconforto. Assim, ela decidiu retirar os saltos e a calça, ficando apenas com a roupa íntima e uma blusa de gola alta.
Sentou-se no sofá, apoiando a taça de vinho entre os seios. Em seguida, colocou a taça na mesa de centro e acomodou as pernas sobre o sofá, enquanto se ajeitava para ouvir a música que tocava na televisão. Anita apoiou a cabeça na almofada e fechou os olhos, tentando relaxar após um dia estressante.
Ela observa a televisão e a música ambiente. Coloca a taça sobre a mesa de centro e procura a caixa de cigarros e o isqueiro. Ao acender um cigarro, senta-se no sofá, inala e solta a fumaça, acompanhada de um sorriso enquanto arruma o cabelo. -Ai escrivã... se eu te pego --Ela diz falando sozinha e tragando mais uma vez e soltando entre sorrisos.
Enquanto isso, Verônica não conseguia parar de pensar em Anita. Olhando para a porta, ela vê Paulo entrando. Ele diz: -Você está me evitando?
--Verônica, um tanto confusa, responde - Por que eu estaria evitando você?Paulo questiona:
- Há outro alguém, Verônica? Você está interessada em outro homem? Ela se sente um pouco nervosa e reflete:
Por um homem, não... talvez por uma mulher...- Não, Paulo! Por favor, vamos esclarecer isso. Eu te amo, veja a linda família que construímos juntos! Só porque não quis transar nesse momento, você pensa que estou sendo infiel?

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versace -Verônita
ФанфикEm meio a toda aquela confusão, meus pensamentos estavam voltados para você. Eu ansiava por sua presença. Mais você também me tortura e me angústia, além de despertar desejos incontroláveis dentro de mim. Na delegacia, suas provocações despertam em...