Corria incansavelmente, mesmo cansada, mesmo se meu coração querendo sair pela boca.
Quando eu olhei pra trás e depois pra frente dei de cara com um galho que me vez cair, o demônio estava prestes a me devorar e...- Acorda 21180, sua comida. - Diz o demônio batendo forte na porta e deixando minha comida na janelinha.
Olho para meu braço esquerdo e levanto a manga deixando à mostra uma cicatriz enorme.
*Por segundos não fui morta. Porque não me deixaram morrer? Nem sou tão valiosa assim. - Digo em mente.
- Ah, se prepare que você vai sair.
- Que? Porque?
- Fica quieta e come.
Decidi me levantar, pegar meu café da manhã e tomar.
*Por mais que o Minerva me ajudou a fugir, me sinto culpada pois ele morreu por minha causa.
•••
Dezoito horas depoisAbriram a porta de aço e levantei da cama imediatamente.
- Siga-me. - Diz um dos demônios.
Sigo ele sem resmungar e atrás fica o outro para não escapar. Foi uma caminhada muito longa atravessando vários corredores, no mínimo foi meia hora até chegarmos em um imenso portão, era manhã ou tarde, ainda na parte de dentro tinha uma caminhonete.
*Foram tantas mortes, e ainda reconheço este portão, ainda estranho porque não fizeram experimentos comigo ou me comeram.
- Entra. - Referindo a sala.
De trás me empurra quase me fazendo cair, entrando tem duas mulheres, uma mais velha e outra mais nova.
- Saiba que você irá para fazenda para se desenvolver pois ficou esses sete meses trancada, não quero você falando o que acontece aqui dentro entendeu? - Mais velha se manifesta.
- Aí. - Demônio bate meu braço justo no esquerdo. - Sim. - Digo sem expressão alguma.
- Sim Vovó. - Diz um passo para mim.
- Sim... Vovó. - Falo brava.
- Ótimo. - Velha diz e para na porta. - Fique de olho nela, irmã Krone. - Sai do local junto com os demônios.
- Vamos lá? - Diz com enorme sorriso no rosto.
- Não precisa de teatro, não tem ninguém olhando. - Olho pra ela sombria. - Quando chegarmos você pode atuar.
- Bem que disseram que você é um pouco parecida com seu irmão. - Saímos para fora.
- Meu irmão está vivo?
- Sim. - Diz me abraçando.
- Me solta! - Digo raivosa, empurrando ela longe de mim.
- Não precisa ser tão fria. - Me solta e começa a andar. - Conheci eles hoje, disseram que depois que eu chegasse teria que ir ao portão antes da janta.
- Janta? - Olho para o céu e o sol está se pondo com nuvens prestes a chover.
- Isso, não sabia dessa surpresa, é tão inesperada. Fiquei sabendo quando a Vovó me contou aqui. - Referindo a mim e abre um guarda-chuva.
- Hum.
- Não trouxe malas?
- Não tenho nada.
Começamos a caminhar sem uma palavra, ao fim da floresta vejo uma casa, caminhamos até ela e paramos na porta.
- Ninguém sabe da sua chegada, nem mesmo... - Coloca a mão direita na maçaneta. - ...a Mamãe.
*Porque ela falou com desdém?
Entramos dentro da casa, ela me guia já que essa e diferente daquela que tinha ficado á oito meses atrás.
- Fique aqui. - Diz entrando em um cômodo, ouço várias vozes agradecendo, provável pelo comida - Crianças tenho alguém para apresentar para vocês, pode entrar.
Fico receosa em entrar, mas abro a porta e toda atenção vem até mim, olho para todos e meu olhar para em uma adulta, fico assustada e ela também.
*Não acredito nisso? Ela está viva!
- Seja bem- vinda. - Todos falam menos ela, logo mudou minha face.
*O que está acontecendo aqui?
Continua?
Essa vai ser minha primeira é penúltima pronunciação por aqui pois meu foco é a história e vocês com certeza pensa o mesmo, então boa leitura e caso tenham ideias podem comentar e se gostou curti.
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The Promised Neverland - S/N
FanfictionJá imaginaram estar dentro do anime? Participar das cenas que você assistia das fugas deles, como se estivesse sendo a protagonista? Apresento à você essa história cheia de desafios e segredos descobertos. Se preparem e aperte os cintos... ❌⚓PLÁGIO...