One: Minha Culpa

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Meu nome é Sn Saito, e tenho 26 anos. Meus pais se separaram quando eu era adolescente, mas moram na mesma casa, o que vez meus dias serem um inferno quando eu voltava da escola. Trabalho na área da polícia, todos são gentis comigo, principalmente meu chefe, que adora meu trabalho. Bem, eu tenho um namorado, o nome dele é Kaito, e tem 28 anos, apenas dois anos mais velho que eu, ele trabalha como médico. A gente está juntos a uns dois anos, temos uma relação boa até.. tirando o fato dele ser ciumento e fazer a gente discutir as vezes.

•°•No momento•°•09:15
Eu já tinha acordado, tomado café e tomado banho. Já estava me arrumando para meu trabalho. E tantos casos, que me surpreende a cada vez que eu vejo, fala sério, como essa mundo é tão cruel?. Sai do meu quarto e me deparei com o meu pai dormindo no sofá, com a boca aberta e a televisão ligada. Me aproximei do sofá e logo peguei o controle que estava do lado dele, desligando a tv. Sai de perto e logo fui em direção da porta, assim sai. Fui até a garagem, e abri o carro, logo entrei, assim o liguei. Meu celular começou a tocar, tirei do bolso e me deparei com meu chefe me ligando, deslizei a tela e caiu na chamada.

Ren:Sn?
-mumurou do outro lado-

Sn:Hm, sim?

Ren:Preciso que venha até a estação de metrô.

Sn:Estação de metrô?Espera..pra que?
-falei meio confusa-

Ren:Tem bastantes mortos na área, e sangue pra todo lado.

Sn:Quem é o imbecil?caralho, são nove e pouquinho da manhã.
-resmunguei-

Ren:Sem reclamações, apenas venha.

O mesmo desligou a chamada, e eu guardei o celular. Olhei para o vidro do carro, suspirando fundo, e dando a partida indo para a estação, como foi mandado. Como assim tem bastantes mortos?praticamente são quase dez horas da manhã, como isso é possível?. Bem..isso poderia ter acontecido de madrugada, certo?é só olhar as câmeras do metrô. Demorei minutos para chegar até o metrô, era perto da minha casa. Desci do carro e logo tranquei ele, indo em direção ao metrô, desci as escadas e deparei com meus colegas de trabalho, me dando um "bom dia" como de costume. Caminhei até meu chefe que estava agachado, observando os ferimentos das vítimas.

Sn:Caraca, isso é bem mais feio que eu imaginava.
-mumurei enquanto encarava o corpo-

O mesmo apenas suspirou, e se levantou, se virando para me encarar. Antes de continuar a conversa, ele colocou as mãos no bolso e logo tirou um cigarro de lá, acendendo.

Sn:Já tentaram ver nas câmeras?

Ele deu um trago e jogou a fumaça para o lado, revirando os olhos antes de me responder. Ele apontou para o canto da parede, em cima aonde que ficava a câmera, mas estava toda destruída. Murmurando meio bravo.
-Como vamos ver se aquela porra está quebrada?

Sn:A câmera tem as gravações salvas, esqueceu?. Vamos até a área de segurança.

Ren:Tsc, porra..esqueci disso. Hoje eu estou meio desligado.
-Mumurou baixo-

Me virei e logo comecei a caminhar, indo em direção a área de segurança do local, e o mesmo me seguia. Entramos na sala e fomos direto para o computador, verificar as imagens. Aparecendo três adultos, dois estavam matando as pessoas que esperavam o metrô e mais um, que mostrava o dedo do meio para câmera, mas logo atirou nela, desligando as imagens. Senti a mesa tremer um pouco quando o ren bateu nela, com raiva.

Ren:Maltida boten.
-Falou bravo-

Boten..esta sendo um problemão pra gente, mas nunca conseguimos pegá-los e prendê-los. Organização criminosa...esses caras me dão raiva.

Caso especial (sn × manjiro sano)Onde histórias criam vida. Descubra agora