Aprendendo com sua mãe os feitiços, o mundo bruxo e as suas magias, Rowena Raven com seus 11 anos. O primeiro ano é o estágio inicial da educação na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Aos 11 anos, todo bruxo recebe uma carta informando que está...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
O Expresso de Hogwarts serpenteava pelos trilhos em direção ao castelo, cortando a paisagem inglesa com o som rítmico de suas rodas. Os estudantes estavam espalhados em cabines, ansiosos pela volta às aulas. Entre eles, dois alunos em particular carregavam uma rivalidade antiga: Gabe Glossop, uma corvina de personalidade afiada, e Damian Lestrange, um sonserino de temperamento frio e calculista.
Gabe, uma garota loira de olhos verdes brilhantes e um ar de confiança inabalável, tinha a postura de quem estava sempre pronta para um confronto. Jogadora de quadribol pela Corvinal, ela era conhecida por sua competitividade feroz e pelo sarcasmo cortante. Já Damian, um garoto pálido com cabelos escuros e olhos penetrantes, era mais reservado, preferindo a companhia dos livros e do silêncio. No entanto, quando provocado, sua língua era tão afiada quanto a de Gabe.
Enquanto a maioria dos alunos conversava animadamente sobre as férias e expectativas para o novo ano, Gabe e Damian já estavam em meio a mais uma de suas discussões no corredor.
— Você acha que o campo de quadribol é seu salão de leitura particular, Lestrange? — Gabe provocou, cruzando os braços e encarando-o com um olhar desafiador. — Nem parece que você pertence à Sonserina. É uma pena que a única coisa interessante que você saiba fazer seja irritar as pessoas.
Damian fechou o livro que segurava com um estalo, seu olhar se tornando gélido. — E você, Glossop? Tem certeza de que está na casa certa? Com tanto barulho e arrogância, deveria estar na Grifinória. Talvez um pouco de modéstia e silêncio te fizessem bem.
O confronto atraiu a atenção de alguns alunos curiosos, que se afastaram quando viram o responsável da locomotiva aproximar-se.
— Vocês dois! — o responsável os repreendeu com firmeza. — Para dentro de uma cabine agora! Vocês estão causando uma cena, e isso precisa parar. Não quero ouvir mais uma palavra.
Relutantes e com olhares fulminantes, os dois entraram na cabine indicada. Assim que a porta foi fechada, o silêncio no vagão foi substituído por uma tensão palpável dentro da cabine. Damian voltou ao seu canto, abrindo seu livro novamente, como se a presença de Gabe fosse insignificante. Mas ela não iria deixar por menos.
— Deve ser difícil pra você, Lestrange, ter uma mãe como Bellatrix — ela comentou com uma voz ácida, fingindo desinteresse enquanto ajustava o cachecol da Corvinal no pescoço. — É, eu sei... todo mundo sabe que você vive de favor na casa da sua tia Narcisa. Triste.
Os olhos de Damian se acenderam em fúria. Em um segundo, ele estava de pé, atravessando a cabine em direção a Gabe. Agarrando a gola da camisa dela, ele a puxou para mais perto, seus rostos a centímetros de distância.
— Não ouse falar da minha mãe ou da minha família, Glossop — rosnou Damian, o tom baixo, mas mortal. — Você não tem ideia do que diz.
Gabe sentiu o calor da raiva subir em seu peito, mas, apesar da proximidade desconfortável, ela não se intimidou. Com uma força inesperada, ela empurrou Damian com toda a intensidade, fazendo-o recuar para o lado oposto da cabine. Ele bateu de leve contra a parede, ainda com a respiração pesada.
