Premiação

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⚠️ CAPÍTULO NÃO REVISADO⚠️

Boa leitura! 😘

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Jennie tentou explicar o que havia acontecido durante o caminho ao hospital, mas o que falar quando ela somente escutou a amiga falar que o filho havia sido baleado. 

Não sabia como explicar, não sabia o que falar. Suas mãos tremiam no volante e a angustia crescia a cada segundo que aproximava-se do hospital.

— Calma, Alie. Vai da tudo certo — Waverly tentava acalmar a irmã.

— Mom, vai devagar — Landon pediu. Esatva sentado no banco do carona, ao lado da mãe. Sempre que Jennie via que dava para ultrapassar, arriscava e acelerava, precisava chegar rápido.

— Vocês vão entrar na emergência comigo. Procurem pela Claire ou a Moonbyul e fiquem com elas. — Jennie depressa ao estacionar o carro ao lado de uma viatura da polícia — Jackson, estaciona na minha vaga — Fala ao jogar as chaves do carro em direção ao amigo que aproximou ao vê-la.

— Essa área é restrita, o envolvido no crime está aqui — Um policial tentou impedir da médica de passar.

— Esse hospital é meu, eu entro por onde eu quiser e esses são meus filhos, vão entrar comigo — Ela disse afastando o braço do homem a sua frente.

— É só ela e os filhos — O polical permitiu sua passagem, mas impediu Alika ao vê-la com repulsa.

O treinamento policial que o mesmo fez na academia de polícia não fora o suficiente para a força de Jennie. A médica pegou o braço do homem girando a palma da mão até as costas do mesmo logo o empurrando na parede.

— Ela é minha filha e ela vai entrar! — Jennie disse com raiva logo andou até Alika e segurou em sua mão — Quem é o responsável por esse cidadão aqui na porta? 

— Está tudo bem, Jennie? — Steve perguntou ao aproximar-se com o delegado ao ouvirem o grito de Jennie — Esse é o delegado — Apontou para o senhor ao lado dele.

— Faça o favor de tirar esse policial do meu hospital ou vou mandar os seguranças fazerem isso — Disse com raiva transbordando em seu tom de voz.

O delegado olhou para Alika já imaginando o que havia acontecido e logo mandou o homem se retirar do lugar. Jennie sequer esperou o homem sair, andou depressa para onde Irene estava.

— Eu e Chris ensinamos tanto ele a não reagir. Sempre erguer as mãos em rendição e agora ele está aqui...só por ser negro — Irene chorava segurando a mão do filho.

— Irene — Jennie ajoelhou-se no chão e segurou sua mão — Estou aqui por vocês. O que quer que eu faça? Como posso ajudar?

— Um policial baleou ele. A bala perfurou o intestino, sei que hoje é a premiação do Harper Avery e você já deveria estar em um avião, mas eu só confio em você para operar ele, por isso chamei você, Jennie. — A médica pedia com suas lágrimas caindo descontroladamente de seus olhos e a voz trêmula.

— Não ligo para essa premiação, vou dar o meu melhor nessa cirurgia e cuidarei dele como se fosse meu filho — Jennie abraçou a amiga. Como mãe, seu coração também doía — Não se culpe. Nossos filhos não tem culpa de nada, são esses policiais imundos que precisam de conscientização.

— Obrigada! — Irene agradeceu ao abraça-la forte.

— Cormac, você me ajuda? Está no caso desde que chegou? — Jennie pediu ao levantar-se e ver o médico parado ali.

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