Nota Da Autora

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Olá a você que já leu ou releu essa fanfic e também aos novos leitores, fico estremamente feliz com os comentarios e o quanto algo que fiz quando adolescente se tornou grande e me inspirou a agora depois de alguns anos decidir lançar um livro. 

Amo todos que leram, comentaram e favoritaram, que amaram Yoki como eu, que acreditaram nela, que surtaram com ela e que choraram também, sempre vou lembrar da minha priemira escrita, o meu primeiro projeto e tenho junto a ele todos vocês no meu coração

Sempre tive uma relação de amor e medo com a escrita, eu amo escrever, mas tenho medo de não ser o suficiente e isso me fez largar a escrita por algum tempo como a continuação dessa historia e eu peço desculpas a todo que esperavam mais. Sempre que quis voltar a escrita voltava aqui e lia os comentarios me lembrando de que mesmo com uma escrita mais simples e uma ideia maluca de uma adolescente de 15 anos que tinha terminado naruto e queria mais, eu consegui conquistar varias pessoas com a minha obra e isso me da motivos para acreditar que agora talvez seja possivel seguir com o sonho da escrita, com uma escrita mais adulta e uma historia original, uma triologia chamada Caos

Ainda estou escrevendo e realmente gostando de por meus personagens Hanna e Luke no papel e podendo efim depois de anos contar a historia deles para mais pessoas e quero muito que alguns de vocês que leram tudo isso possam ver o quanto evolui, irei lançar na amazon, provavelmente mês que vem quando terminar o livro e peço que se pudrem me seguir e me acompanhar no instagram: autoranatalysantos 

Espero que acreditem em mim nesse novo passo com a escrita e quando tiver tempo prometo terminar a historia das filha de yoki, me sinto em divida com vocês.

Vou deixar com vocês o prologo do livro para que possam ler e quem sabe senitr vontade de lerem também

O conceito de término sempre me pareceu distante, como uma palavra em uma língua que eu nunca realmente entendi. Término. Um fim definitivo, um corte claro e irreversível, como se tudo o que existiu antes pudesse ser apagado com uma única palavra. E assim, fácil e rápido, tudo se encerra. Mas nós... nós nunca fomos tão simples.

Esta não é a história de um casal que terminou e supera tudo para encontrar a felicidade no final. Não é sobre recomeços limpos ou segundas chances, como nos filmes. Esta é a história de como me afoguei em nós, em tudo o que éramos e no que nunca mais seremos. Porque, apesar de todos os meus esforços para me perder, para queimar o passado e apagar cada traço dele da minha vida, ainda há algo que me prende, que não me deixa partir.

Por mais que eu tente me convencer de que nossa história acabou, por mais que eu queime as memórias ainda frescas em minha mente, fuja para o desconhecido que sempre me deixou tão curiosa, e me afunde em novas experiências que prometem me fazer esquecer, ainda sinto algo que persiste. Um calor que não desaparece, não importa o quanto eu beba, o quanto eu use e abuse da adrenalina, ou até mesmo de drogas, ou o quanto eu tente me perder em pessoas novas. Aquele olhar dele, aquela imensidão azul que um dia foi só minha, ainda me consome, me puxa de volta para um lugar que eu deveria ter deixado para trás.

Eu fugi. Queimei as cartas, as fotos, as lembranças, tentando enterrar tudo o que um dia foi nosso. Destruí o que pude, em uma tentativa desesperada de apagar tudo o que fomos. Tentei esquecer em cada gole que queimou minha garganta e trouxe alívio, em cada dose de adrenalina que acelerou meu coração, me lembrando de que estou viva, que meu coração não bate só por ele. Drogas, álcool, festas, adrenalina—nada parecia ser suficiente.

Eu me joguei na busca por algo que me fizesse sentir novamente, algo que me trouxesse de volta à superfície... mas continuo me afogando em um azul escuro, me debatendo em um mar de memórias dolorosas que se recusam a desaparecer.

Como posso aceitar que tudo simplesmente acabou? Como posso acreditar que algo tão real, tão intenso, pode simplesmente desaparecer? Término. Essa palavra ainda não faz sentido para mim. Colocar um ponto final onde antes havia tantas vírgulas, reticências, tantos parênteses... Como posso dizer que acabou quando ainda sinto cada momento, cada memória, como uma parte viva de mim?

A palavra "término" é mentirosa; ela zomba de mim, ridiculariza minha dor. Ela me faz acreditar que há uma linha clara e intransigente entre o que foi e o que é agora, quando, na realidade, há apenas uma névoa densa de confusão e tristeza. Término é uma piada cruel, uma ilusão de simplicidade onde só há caos

Novamente muito obrigada por tudo, amo vocês e sempre terei tudo isso em meu coração, espero que tenham gostado desse pequeno spoiler e espero vocês lendo a historia de Luke e Hanna <3

A arma indestrutível de konoha (em revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora