Coisa em Perigo

Régulus

Regulus congelou ao lado de seu irmão quando uma aparição de Sirius apareceu diante de Harry e Draco. Qualquer feitiço que Lockhart tivesse sido tolo o suficiente para lançar nas costas desavisadas de seu sobrinho parecia se manifestar como essa ilusão, e Regulus levou apenas alguns segundos para ler a situação.

O verdadeiro Sirius nunca olharia para Harry com tanto ódio em seus olhos. Esse era o maior medo de Harry tornado real.

Draco parecia entender isso também. "Não é Sirius! Harry, não é real!" Regulus ouviu Draco dizer enquanto se virava e tentava quebrar o olhar aterrorizado de seu primo, mas não adiantou. Harry estava preso em qualquer ilusão que seu cérebro e magia estivessem evocando.

A aparição de Sirius avançou e empurrou Draco para o lado.

Isso certamente parecia real, e assustou Regulus de volta à ação quando as mãos agarraram Harry pelos braços e praticamente o levantaram na ponta dos pés enquanto não-Sirius o arrastava para cima e rosnava em seu rosto.

"Estupefato!" Regulus gritou sem saber o que aconteceria.

O atordoador zumbiu sobre a cabeça do Draco e atingiu não-Sirius, mas passou direto por ele e atingiu um espectador em vez disso - jogando-o no chão como um saco de tijolos. Regulus sibilou uma maldição e seguiu atrás de seu irmão enquanto ele avançava.

"Harry! Harry, olhe para mim, garoto," Sirius gritou, tendo rompido o círculo de espectadores junto com Regulus. Tom tinha conseguido, assim como Narcissa e Lucius. Rebastan e Rodolphus estavam aspirando de volta. Ficar de olho na multidão caso alguém tenha pensado em tirar proveito da distração da família.

Bellatrix, que estava gritando como uma banshee e chutando um Lockhart deitado, estava atordoada ao lado dele graças ao trabalho rápido do Lorde das Trevas. Sem dúvida, os Aurores já haviam sido chamados e, se o homem já não estivesse morto pela enxurrada de feitiços que o atingiram, Bellatrix não precisava ser pega assassinando o homem inconsciente e arrastada para Azkaban novamente. Ela estava em seu quarto ou quinto ataque, e tinha sido um inferno conseguir sua libertação da última vez.

Magia poderosa tomou conta deles, empurrando todos que não eram da família de volta para trás de uma proteção de privacidade impenetrável enquanto a multidão se separava para o Lorde das Trevas.

"Não, olhe para mim, sua criança inútil!" Não-Sirius rosnou, sacudindo Harry com tanta força que seus dentes chacoalharam. Harry não fez nada para lutar com ele ou tentar se afastar. Não parecia que ele se atreveu a respirar enquanto se pendurava no aperto de não-Sirius e olhava para ele com os olhos arregalados e aterrorizados. O olhar no rosto de seu sobrinho assombraria Regulus e ele tinha certeza de Sirius pelo resto de suas vidas.

"Você arruinou minha vida, seu bastardo! Você arruinou minha carreira! Você acha que eu queria você? Você acha que eu queria que uma criança danificada surgisse em mim? Tão carente e pegajoso. O que eu deveria fazer? Todos esperavam que eu te levasse. Eu deveria ter deixado você lá!"

"Não - Não, Harry - qual é a contra-maldição!" Sirius engasgou olhando para o Lorde das Trevas em busca de respostas.

Ninguém conhecia melhor as Artes das Trevas e este era claramente um feitiço sombrio. Como alguém como Lockhart se deparou com isso era desconcertante, mas, novamente, o homem era conhecido por jorrar os nomes de feitiços em suas histórias sobre os quais ele não tinha ideia real. Harry deve tê-lo chamado para um deles. Seu sobrinho era inteligente, Regulus sabia. Harry teria visto através das mentiras de Lockhart.

O Lorde das Trevas estava observando a cena com olhos calculistas e uma carranca pesada. Tom estava ao lado dele. Sua mão enrolada na dele estava tão apertada que seus dedos estavam brancos, e sua mandíbula apertada com tanta força que Regulus temia que seus dentes quebrassem.