Mundo da Noite Parte 1

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Cidade de Nova York, também conhecida como a grande maça, o caldeirão de culturas e outros nomes, porém o apelido que é mais conhecida pelo mundo natural e inatural é a cidade que nunca dorme 

Um homem caminha sobre a lua cheia com um grande sorriso no rosto vendo que sua amada cidade continua cheia de vida apesar de já passar das três da manhã, táxis passam pelas estradas as tornado amarelas, homens sem abrigo já dormem em lugares discretos junto aos seus carrinhos de compras cheios com deus sabe o quê, gangues patrulham as ruas, prostituas espreitam pelos cantos escuros para ver se alguém as contrata, vendedores de droga vendem seus produtos ficando olhar para todos os cantos com medo que a policia soltasse em cima deles a qualquer momento, bêbados e traidores tentam entrar em casa sem acordar a família, alguns mais bem sucedidos que outros porém nada disso tem haver com o homem do sorriso, afinal aquele não era seu mundo, não, não seu mundo era mais escuro, mais misterioso e antigo. O homem caminha ouvindo sua música pelos seus fones, todo bem-disposto e case aos saltinhos, quem o via iria dizer que ele devia ser louco, principalmente porque ele estava a usar óculos de sol em plena noite, porém é cidade de Nova York um louco andar nas ruas não é fora de comum, isso e um ou dois gritos, contudo um grito chamou a atenção do nosso homem, um grito de uma mulher que ele conseguiu ouvir muito bem apesar de estar a ouvir musica muito alto, ele puxa seu cabelo preto para trás ajeita seus fones e casaco longo de inverno e vai atrás do misterioso grito.

Apesar de o grito ter sido claramente de pânico e medo o homem caminha com todo a calma até que chega a origem do som, um beco escuro onde apenas lixo e ratos normalmente estariam, porém, esta noite tinha algo a mais cinco homens usando fatos de gravata todos chiques estavam a segurar uma mulher que estava no chão sem conseguir mexer, seu casaco branco estava sujo de lama da chuva anterior, botões da sua camisa tinham arrebentado mostrando seu sutiã preto e pele pálida, suas calças de ganga estava também para baixo, mas não muito só o suficiente para ver que a calcinha que usava também era preta. Quatro dos homens seguravam seus braços e pernas encanto o quinto tinha a boca enfiada no pescoço dela onde um fio de sangue escorria pelo pescoço abaixo, os sentidos da mulher estavam case perdidos devido há quantidade de sangue que já perdeu, apesar disso ela consegue ver o homem há sua frente de forma desfocada, ela tenta pedir ajuda em vão porque nem forças tinha para falar. Um dos homens repara que ela está a olhar para alguém e vira logo para trás vendo o homem sorridente.

- Jo!- disse o homem.

O que estava a beber o sangue pára logo depois do amigo ter lhe chamado atenção, olhando para o homem sorridente, seus olhos estavam vermelhos e seus caninos maiores que o ser humano, ele olha de cima a baixo o homem sorridente o analisando.

- O que estão há espera? Se Librem dele- ao dizer isto volta a pôr seus dentes no pescoço da mulher.

Os olhos dos quatro homens também se tornam vermelhos e numa velocidade não humana vão para o pé do homem sorridente. O primeiro a chegar aparece por trás do homem e retira seus auscultadores e aparelho de mp3 para o chão.

- Lamento irmão hora errada, local errado.

O vampiro abre bem a boca mostrado seus caninos e prepara para enfiar os dentes no pescoço do homem, porém quando os caninos batem contra a pele dele eles se partem.

-O quê?

O vampiro nem teve tempo de pensar no que aconteceu quando sente a mão do homem agarrar sua gravata e puxá-la para baixo com toda a força, o vampiro bate com a cabeça no chão abrindo uma cratera no chão de concreto, com o impacto metade da cabeça do vampiro virou pasta vermelha e seu corpo de forma muito rápida começou a envelhecer e virar cinzas ficado apenas para trás suas roupas, os outros vampiros que iam atacar o homem exitam a se aproximar ainda confusos. O homem aproveita disso e passa por entre eles de forma calma, os vampiros com sentissem a força daquele homem não se movem, porém eles sentem uma dor intensa nas suas veias, uma dor ardente de queimadora, porém de dentro para fora, os vampiros se ajoelham com a dor e suas cabeças começa a ganhar bolhas até que explodem espalhado sangue por tudo lado, porém o sangue não dura muito pois se evapora logo e seus corpos como o anterior envelhecem rapidamente e se transformam em cinzas. O último vampiro que estava a beber sangue da garota se apercebe logo do perigo e tenta fugir, porém ele sente uma grande ardência nas pernas que logo explodem e ele estampa no chão gritado de dor, mesmo com dor ele tenta se acalmar e olha para o homem vendo os seus caninos grandes no meio do sorriso e seus olhos vermelhos pelos óculos de sol.

- Tu...tu és um de nós! Porquê estás a fazer isto!

- Porquê, porquê pergunta a cria que não sabe nada.

O homem se aproxima do vampiro olhado ele nos olhos.

- Tu achas que podias matar o rebanho e o pastor não iria soltar o cão aos coiotes.

- Mas, mas eu preciso de alimentar! A sede...a sede é incontrolável.

- Tu não precisas de matar para saciar a sede, última coisa que queremos é que o rebanho saiba que há lobos entre eles.

- Eu não sabia! Juro!

- Não sabias? O teu criador não te disse nada?

- Criador? Aquele que me tronou isto? Eu não sei...eu nunca mais o vi.

- Intendo, um abandonado...tiveste azar nada vida...talvez na próxima vida tenhas mais sorte.

- Espera eu...

O vampiro nem teve tempo de acabar frase pois uma lâmina de sangue saída pela mão do homem corta-lhe a cabeça, a cabeça voa bem alto e o tempo que teve para chegar ao chão já tinha virado cinza. O homem pega no telemóvel puxado para cima a proteção e encosta ao ouvido.

- Está feito...sim todos mortos nenhum sobrevivente...não tens de quê qualquer coisa diz.

O homem desliga a chamada e se preparar para ir embora quando algo lhe agarra a perna. Ele olha para o chão vendo a mulher loira agarrar nas suas calças.

- Oh ainda estás viva.

Ele puxa a perna para ela tirar a mão e se abaixa um pouco para ver o estado dela.

- Parece que que perdeste muito sangue, o tempo de uma ambulância chegar tu já estás morta...enfim deste azar. Talvez o teu deus de dê uma nova oportunidade.

O homem se levanta para ir embora, porém a mulher com resto das suas forças volta a segurar as calças dele.

- Olha, mas tu não podes morrer em paz?

O homem olha nos olhos azuis dela que apesar de tudo ainda brilhavam com vontade de viver.

-...tu queres mesmo viver hum? – volta a se abaixar- sabes que eu ouvi que o outro lado não é assim tão mau...a não ser que tenhas pecado muito, mas aí não sou eu que controlo.

A mulher se engasga com seu próprio sangue.

-...tens a certeza de que queres viver? Olha que há destinos piores que a morte.

A mulher segura as calças dele com ainda mais força.

- Muito bem se é isso que queres, mas lembra-te, foste tu que escolheste.

O homem abre bem a boca dele mostrado seus caninos e morde o pescoço dela.

Fim do capítulo.

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