Capitulo 3

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Cheguei em casa meu pai não estava com um bom humor, começou a gritar comigo assim que abri o portão.

-Kimberly eu vou arrebentar a sua cara se eu descobrir que você anda se encontrando com aquele vagabundo traficante ! - Meu pai berra ao falar.

- Você não pode fazer isso comigo, eu me relaciono com quem eu quiser a vida é minha, não vem querer dar um de pai preocupado por que você NUNCA foi ! - altero minha voz.

- Eu sou seu pai e eu me meto na sua vida a hora que eu quiser, esse garoto não te merece minha filha, você tem um futuro brilhante pela frente e vai largar tudo pra ficar com alguém que não liga nem pra própria vida ?

-Você não me entende ! Eu amo ele, ele é o amor da minha vida !.

-Você ainda tem 17 anos ele não será nem o primeiro e nem o último amor da sua vida, pare de ser tonta menina !

- E como voce ficou sabendo dele ?

- As notícias correm minha filha querida, e eu sinto muito em dizer que voce está proibida de ver ele, e mais uma coisa se ele vier atrás de você eu o mato entendeu ?

-Pedro para de falar assim com a menina ! - minha vo sai no quintal e fala.

Aproveito e corro pro meu quarto me tranco e não aguento, começo a chorar, meus olhos logo incham, eu não entendo porque meu pai se mete tanto na minha vida, ele não tem moral nenhuma pra falar do meu namorado, minha mãe se separou dele porque ele a traía e batia nela constantemente. Ao lembrar de tudo isso choro ainda mais, eu vou ver o Bryan quando eu bem entender bem que seja a última coisa que eu faça. Com toda essa confusao tinha até ne esquecido do ocorrido com ele anteriormente, pego meu celular na bolsa e ligo imediatamente pra saber se ele está bem. Liguei mais de 5 vezes e nada, meu coração já estava apertado, já estava chorando muito quando recebo um torpedo de um número desconhecido:

"Kim ? Sou eu o Bryan, só pra avisar que estou bem e que perdi meu celular na hora que sai correndo, não marca esse número porque não é meu beijos te amo ! "
Logo uma onda de alívio toma conta de mim, ele está bem. Levanto da cama e pego meu pijama no guarda roupa, vou pro banheiro e tomo um banho demorado, volto pro meu quarto e deito na cama, coloco meus fones de ouvido e uma música da Avril Lavigne pra tocar e adormeço.

A dama e o vagabundo nada convencionalOnde histórias criam vida. Descubra agora