十一章 🅂𝑢𝑘𝑢𝑛𝑎

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(...)

Meus olhos traçavam cada parte de seu corpo naquele momento...

Itadori... Você é único.” — Pensei antes de fazer algo que, por mais inevitável, eu não queria.

Itadori estava adormecido. Eu não poderia evitar, eu tinha que o fazer. Se eu fizesse isto, eu o trairia da pior forma, e com ele eu me sentia bem. Será que realmente valia a pena?

Eu não podia pensar muito, as ordens de Mahito foram bem claras... Mas... E se eu ficasse aqui com ele, o Itadori? E se eu ao invés de escolher obedecer a maldição que me manipulava, eu escolhesse o rapaz por qual eu sentia uma forte ligação?

Essas perguntas não saiam da minha cabeça, enquanto eu olhava para o rapaz deitado ao meu lado, dormindo profundamente.

— O que será que você está sonhando, garoto Itadori? Será que comigo?... Bem que podia ser. — Uma estranha dor de cabeça acompanhada de uma voz surgiu. — Não! Eu devo cumprir as ordens do Mahito, é isso que eu devo fazer. Sem questionamentos Dálio. Agora.

Então eu me aproximei de Itadori mais uma vez, respirei fundo, por mais que eu quisesse escolhê-lo, eu não podia...

Eu me sentei na cama sentindo uma grande ansiedade. A qual me fazia tremer da cabeça aos pés. Como se meu corpo soubesse que algo perigoso se aproximava. Então toquei em seu peito. Por um momento hesitei, mas avancei mesmo assim, indo ao encontro de seu peito quente e despido.

Minhas pernas tremiam mais do que antes, o meu coração parecia estar escapando do meu corpo. O que eram segundos, se tornaram minutos, e a minha respiração de alterara. Naquele momento, um suor despencou para cama vinda de meu rosto. Eu suava como ninguém, e me pressionava para fazê-lo logo. — Para que eu me encontrasse com o Rei das Maldições, Ryomen Sukuna.

O que eu faria? O que diria ao vê-lo, o Senhor Rei das Maldições? Apenas, não sabia.

Agora eu entendia o propósito de Mahito ter me mandado aqui.
Eu era tão insignificante para ele, ao ponto de me mandar para um sacrifício eminente, um suicídio concordado, o abismo do desespero; o qual inconscientemente eu cairia por me encontrar com o Rei soberano, Sukuna. Um ser temido por todas as gerações de feiticeiros.

Ninguém poderia escapar de sua impiedade e fúria. Nem mesmo eu, e por isso, Mahito me mandou no lugar dele. Maldito! Inferno!

“O que eu estou fazendo?! O que estou fazendo aqui?”

No fundo da minha mente eu gritava por socorro, mas não era ouvida. Existia uma força maior por trás da minha mente me obrigando a fazer aquilo.

Só de me imaginar na presença do Rei das Maldições o meu corpo pedia socorro. Era inconsequente e inconsciente. Eu hesitaria de todas as formas, mas esta era a única saída... Me encontrar com o grande e maravilhoso Ryomen Sukuna.

Eu respirei mais fundo outra vez, na esperança de tranquilizar meu corpo, mas foi deveras em vão. O mu corpo não se acalmaria, e assim eu não poderia cumprir a minha missão!

Minhas mãos suavam, minha virilha e coxas também. Não tinha como eu me encontrar com alguém tão poderoso como O Senhor. Ele poderia me matar antes mesmo de eu abrir meus olhos. E ele o faria, com toda certeza, não existiam dúvidas.

𝑴𝒆𝒖 𝑺𝒆𝒏𝒉𝒐𝒓 - ɪᴛᴀᴅᴏʀɪ - sᴜᴋᴜɴᴀ - ɢᴏᴊᴏ - Leitor(a).Onde histórias criam vida. Descubra agora