𝗘𝘀𝗰𝗼𝗿𝗿𝗲𝗴𝗮𝗱𝗼𝗿

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"Große, gebogene Hörner, kann ich sie festhalten, um am Ende nicht zu fallen?"

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O pequeno Han nunca esteve tão concentrado em toda sua vida, construindo seu castelinho, sentado sobre seus joelhos. Temia as barbies de sua irmã.

- Filho, por que não brinca de outra coisa? Ó ali, tem um escorregador bem grande! - A mulher apontou. Han olhou e se interessou.

O escorregador vermelho, um pouco enferrujado, estava isolado.
As crianças preferiam os que não eram enferrujados e estavam mais perto da lagoinha, já que parecia mais seguro do que os que ficavam na floresta.
Mas aquele escorregador isolado chamou a atenção da criança, pois tinha uma rosinha em seu topo.
Encantado, Han levantou e correu até o brinquedo, sentando no topo e pegando a rosa.

- Hi... Ha.. - Riu baixinho, como se planejasse algo. Escorregou, sentindo suas pernas fininhas queimarem com o atrito.
Sentando novamente nos pés de seu pai, colocou a flor em cima do castelo. - Hihi! Jennie, olha meu tetelo! - Chamou a irmã, essa que olhou sorridente e elogiou.

- Que fofinho! Onde achou essa rosa? - A menina de vestido perguntou, ajeitando sua tiara de gatinho.

- Naquele 'escolegador! - Apontou, a menina perdeu seu sorriso, curvando suas sobrancelhas.

- Não tem nada alí, Ji. - A menina falou simples, apertando o cabelo de sua boneca.

- Como não? - Han olhou novamente. Vendo um homem alto no lugar do escorregador.

A criança levantou novamente, determinada de que iria perguntar ao homem onde estava o escorregador.

- Moço! Você roubou o escorregador? - Jisung perguntou, cutucando o homem alto.
Ji pulou um pouco para trás quando o homem se virou, mostrando uma aparência estranha, uma pele pálida mas bonita como porcelana, dentes brancos e afiados, unhas longas e escuras, cabelos longos e escuros, e olhos amendrontadores.

- Eu não seria capaz de tirar seu escorregador daqui, Pequeno Jisung.  - O homem disse, agachando-se até a altura do menor.

- Meu escorregador? E como você sabe meu nome? Quem é você? - Jisung saiu perguntando rapidamente, ainda assustado com o corpo alto em sua frente.

- Eu sou um anjo... O resto você descobrirá..

- E qual seu nome?

- Satã

- Pai... - Jisung chamou. Sua família tocava num assunto estranho, Demônios. Mesmo sendo católica, entraram em uma conversa sobre como os demônios eram estranhos e maldosos.

- Fala meu anjo. - Kim Jonguk respondeu, desferindo um leve carinho em seu ombro.

- Eu acho que já falei com um demônio.. - A mesa pôs a se calar e olhares medrosos observaram Han.

- Como? Tem certeza meu filho? - A sua avó perguntou, deixando de comer sua salada.

- Não sei ao certo. Vocês sabem que eu não acompanho muito a religião de vocês, mas com o pouco que eu sei, acho que não era alguém normal.. - Mordeu os lábios, corroendo com pensamentos por dentro.

𝗪𝗵𝗼 𝗔𝗿𝗲 𝗬𝗼𝘂 ?Onde histórias criam vida. Descubra agora