Um Encontro Inesperado.

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Oláaa, espero que todos estejam bem, meu antigo perfil está com problemas, assim fiz um novo e em breve irei migrar todas as fics para essa nova conta. Por enquanto estou postando algumas fics por aqui, mas não se preocupem, logo mais a sua fic favorita estará aqui também. Por enquanto, espero que se divirtam com essa nova fic, mas antes, gostaria de sinalizar dois assuntos importantes sobre essa nova história:

1 – A fic possui momentos hot, assim como todas as minhas fics;

2 – Diferente das habituais fics minha, essa não é escrita na forma de primeira pessoa, mas na forma de terceira pessoa, onde existe um narrador.

Sem mais, vamos a história.

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O vento daquela tarde trazia a Momo um sentimento nostálgico. Um sorriso fraco saía de seus lábios ao lembrar daquele lugar, a presença de Kim Dahyun ainda era bem frequente em sua mente e principalmente em seu jovem coração. A saudade parecia tomar cada vez mais conta de Momo e por mais que a jovem alfa quisesse, ela não conseguia deixar de amar a garota que um dia foi tudo para si, sua melhor amiga no orfanato ao qual ela havia conhecido e agora já adulta aquela não passava de uma dolorosa lembrança.

Você irá ficar aí por quanto tempo? — Indagou Sana parando o carro em frente ao ponto mais alto da ribanceira.

Momo respirou fundo, Sana havia sido tudo que havia lhe restado de sua família. Claramente as duas garotas não eram irmãs de sangue, entretanto, Momo e Sana haviam sido adotadas pelo mesmo casal o que fazia com que ambas fossem irmãs de consideração. Por um pouco mais de doze anos, uma foi confidente da outra, pouquíssimas coisas eram escondidas entre si. Sana conhecia perfeitamente Momo e o mesmo ocorria com a alfa de cabelos claros. Tudo era incrível de certa forma.

Você não teria um encontro hoje? — Questionou Momo caminhando em direção ao carro preto de luxo que Sana dirigia.

— Tzuyu “furou” comigo. Incrível como não fazem mais ômegas como antes. Estava pensando em darmos algumas voltas por aí.

Momo não conseguia deixar de rir da situação. Sana era alguém empolgada e divertida, porém diferente do que se poderia imaginar, aquelas mesmas qualidades afastavam as ômegas que desejavam algo sério, fazendo com que Sana sempre perdesse as melhores garotas. Sana esperou até que Momo entrasse e em seguida ligou o motor do carro novamente, acelerando o veículo até as ruas estreitas de Busan. Momo observava da janela a movimentação da rua que de repente Sana a levou, Busan era completamente diferente de Tóquio ou mesmo de Osaka, contudo, o único lugar ao qual fazia com que a Coreia do Sul e o Japão se igualaram era nas zonas de prostituição ao qual os dois países asiáticos possuíam muito em comum.

— Porque eu ainda acredito nas suas propostas de dar “algumas voltar por aí?” — Indagou Momo ao perceber que Sana estava estacionando seu belo Mercedes-Benz em frente a uma boate.

— Você sabe o que quero dizer quando falo que vamos dar algumas voltas, você que sempre se ilude.

Eu não gosto de vir aqui, Sana, sabe o que eu penso sobre as garotas que são forçadas a vender seus corpos para os alfas ricos dessa região.

— Se você não quiser, pode dar meia volta e ir para casa. — Pontuou Sana encarando Momo com uma expressão nada satisfeita.

Momo apenas respirou fundo mais uma vez. Momo de fato poderia fazer aquilo que Sana havia indicado, porém no fundo, mesmo possuindo uma ideia errada sobre a relação de garotas de programa, no final das contas, Momo ainda era uma alfa que necessitava dos toques e carinhos de uma ômega e como alfa, seus desejos estavam sempre aflorados, o que a forçava a mesmo contra seus princípios a ir atrás de belas mulheres que estivessem disponíveis para apenas uma noite. Sana arrastou Momo até a entrada da boate e após apresentar as documentações necessárias, as duas mulheres entraram no local. A música alta assim como a fumaça roseada misturado ao cheiro característico de álcool e perfume barato atrapalhava as habilidades de Momo de identificar o que estava acontecendo, entretanto de repente, Momo percebeu que Sana já não estava mais ao seu lado, pelo visto a jovem alfa de cabelos claros havia desaparecido, o que a deixava sozinha em um lugar tão diferente do seu habitual.

Do outro lado da boate, no enorme corredor que ligava os quartos ao salão principal, Dahyun se olhava contra o espelho. A jovem ômega sentia seu coração acelerar, afinal, por mais que Dahyun já estivesse naquele trabalho a um pouco mais de um ano, todas as noites pareciam um verdadeiro inferno para a ômega que havia perdido os pais a muito tempo. A saudade de sua melhor amiga ao qual ela havia conhecido por pouco mais de dois anos no orfanato ao qual Dahyun havia crescido se fazia cada vez mais presente. Momo era o nome da pequena garota japonesa ao qual ela havia jurado seu amor em uma árvore de sakura que havia sido plantada em uma ribanceira, porém após a adoção de Dahyun a ômega jamais havia visto novamente Momo.

Melhore essa carinha, os clientes detestam ômegas tristes. — Sorriu Mina, a única ômega japonesa ao qual havia parado naquele lugar de uma forma tão trágica quanto a de Dahyun.

As duas garotas possuíam tristeza em seus olhares, entretanto, diferente das demais garotas que lutavam uma contra a outra, Mina e Dahyun haviam decidido trabalhar em parceria.

Você não está pronta? A madame Hirai não irá permitir você se apresentar assim. — Pontuou Dahyun ao olhar para a amiga japonesa.

Mina encostou a porta, deixando com que apenas ela e Dahyun ficassem no mesmo quarto.

Estou ficando gripada e Madame Hirai não quer que as suas garotas de ouro fiquem doentes. Vou ficar acompanhando de longe. Acredite, Dahyun, iremos sair ainda aqui. — Afirmou Mina abraçando a amiga sul-coreana.

As duas possuíam um pequeno acordo ao qual lutariam com afinco para sair daquele lugar ao qual Madame Hirai havia as colocado quando as garotas haviam atingido a maioridade. Após alguns minutos de carinho entre as duas amigas, batidas na porta fizeram com que Dahyun entendesse que estava na hora de ir para seu trabalho nada satisfatório. O caminhar de Dahyun era calmo, a ômega torcia para que naquela noite todos os alfas já tivessem conquistado suas ômegas, o que as vezes acontecia e acabava fazendo com que Dahyun voltasse para seu quarto. A sul coreana olhou para os lados e parecia que tudo estava saindo exatamente como ela planejava, e antes que a ômega se afastasse do salão e fosse para o corredor ao qual iria ao seu quarto, alguém a puxou pelo braço fazendo com que Dahyun se virasse para encarar quem havia feito isso.

— É boa noite.... você trabalha aqui, certo? — Indagou uma mulher jovem de origem japonesa.

Dahyun encarou a mulher surpresa em como a mulher parecia com sua chefe, a megera Madame Hirai, porém ela tinha certeza de que não era a mesma pessoa pelo simples fato de que a mulher a sua frente era jovem e possuía uma voz diferente. Aquele era o momento para que Dahyun dissesse que não trabalhava ali, pois a japonesa a sua frente parecia não saber muito como se portar em um lugar como aquele, porém algo muito comum nos olhares da jovem mulher chamou a sua atenção, era como se Dahyun já tivesse os visto antes. Assim, Dahyun meneou positivamente a cabeça vendo um sorriso familiar sair dos lábios da mulher.

—  Acho que tem um quarto disponível, irei na frente para me arrumar para você e...

— Espere, não quer beber algo comigo antes? —  Convidou a mulher puxando Dahyun para seus braços.

Momo encarou Dahyun sentindo que pelo olhar e pele pálida da jovem mulher ambas se conheciam, porém a japonesa não conseguia se lembrar de onde. 

Psycho - Dahmo (ABO Momo G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora