1- Calleri

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Situação- Helena com ciúmes de Calleri

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Situação- Helena com ciúmes de Calleri

O Jogo do Coração

O estádio estava iluminado por milhares de refletores, e a energia no ar era quase palpável. Eu sentia meu coração bater mais forte enquanto observava Calleri, meu Calleri, garantir mais uma vitória incrível para o time. Era impossível não sentir orgulho vendo-o brilhar em campo, mas, naquele momento, algo mais estava me incomodando. Um sentimento que eu não queria admitir para mim mesma: ciúmes.

Assim que o apito final soou, uma multidão de repórteres e fãs cercou Calleri. Eu fiquei à distância, observando, como sempre fazia. Estava acostumada com o assédio da mídia, com todas aquelas pessoas querendo um pedaço do homem que eu amava. Mas, de repente, vi uma jovem entrevistadora, com um sorriso radiante e uma confiança que me incomodou instantaneamente, conseguir se aproximar dele.

Eu a reconheci imediatamente. Ela era famosa por seu carisma, sempre encantando a todos com suas entrevistas cheias de simpatia. Eu tentei afastar o sentimento que começava a crescer dentro de mim, mas era inútil.

Entrevistadora — Jonathan, mais uma vitória incrível! Como você se sente sendo o grande destaque da noite?

A voz dela soou doce e agradável, mas para mim parecia ter um tom de algo mais, algo que me deixava desconfortável. Eu observei cada movimento dela, cada olhar, e senti uma pontada de inquietação. Calleri, como sempre, respondeu com aquele sorriso encantador que eu tanto amava, mas que, naquele momento, só fez meu estômago revirar.

Calleri — Eu me sinto muito feliz por poder ajudar o time. É sempre gratificante.

Eu quase revirei os olhos ao ouvir a risada da entrevistadora, ainda mais quando ela se inclinou um pouco mais perto dele, como se tentasse criar uma conexão especial. A maneira como ela olhava para Calleri, como se fosse a única pessoa no estádio, começou a me irritar profundamente.

Entrevistadora — Deve ser difícil manter a cabeça no lugar com tanta atenção em cima de você. Como você lida com isso?

Eu mordi o lábio, tentando conter a irritação crescente. Ela estava perto demais, falando de forma íntima demais. E então, como se o universo estivesse testando minha paciência, ela tocou levemente o braço de Calleri, como se fosse a coisa mais natural do mundo.

Senti meu peito apertar, uma mistura de ciúmes e insegurança me consumindo. Eu confiava em Calleri, claro que confiava, mas ver aquela cena... aquela proximidade... era demais para mim.

Finalmente, a entrevista terminou, e Calleri, como se sentisse que algo estava errado, olhou diretamente para mim no meio da multidão. Nossos olhares se encontraram, e eu tentei sorrir, mas não consegui esconder o que estava sentindo. Ele se despediu educadamente da entrevistadora e veio diretamente na minha direção, ignorando completamente os flashes das câmeras que continuavam a capturar cada movimento seu.

Calleri — Ei, meu amor, o que foi? Está tudo bem?

Eu cruzei os braços, tentando desviar o olhar, mas era impossível esconder meu desconforto.

Eu falei — Nada... só que... aquela entrevistadora estava um pouco... próxima demais, você sabe?

Ele sorriu para mim, aquele sorriso que sempre fazia meu coração derreter um pouco. Então, sem dizer nada, ele me puxou para mais perto, envolvendo-me em um abraço caloroso e seguro. Quando ele beijou minha testa, senti um alívio imediato.

Calleri — Você sabe que não precisa se preocupar com nada, né?

Eu falei — Eu sei... Mas é difícil não sentir um pouco de ciúmes quando você é tão... irresistível.

Ele riu, aquela risada baixa que eu tanto amava, e me segurou ainda mais perto.

Calleri — Irresistível, é? E quem disse que você não é a mesma coisa para mim? Enquanto eu estava lá, só conseguia pensar em como você fica linda até quando está com ciúmes. E como eu sou sortudo por ser só seu.

Eu levantei a cabeça para olhar nos olhos dele, e, naquele momento, toda a insegurança parecia se dissipar. Havia algo nos olhos de Calleri que me fazia sentir-me segura, amada, e completamente boba por ter deixado o ciúmes tomar conta.

Eu falei — Então, você notou?

Calleri — Como eu não notaria? — Ele inclinou-se para me beijar, um beijo suave e cheio de carinho. — Vamos para casa?

Eu sorri, sentindo o amor dele se renovar a cada palavra, a cada toque.

Eu falei — Sim, vamos.

De mãos dadas, começamos a caminhar em direção à saída do estádio. Os flashes das câmeras ainda brilhavam ao nosso redor, mas eu não me importava mais. Eu sabia que, independentemente de quantas pessoas tentassem se aproximar de Calleri, o lugar mais especial no coração dele sempre seria meu. E, naquela noite, enquanto deixávamos o estádio juntos, senti que o jogo mais importante já havia sido ganho

o jogo do amor, onde éramos os únicos vencedores.

o jogo do amor, onde éramos os únicos vencedores

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(Capítulo Revisado)

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⏰ Última atualização: Aug 23 ⏰

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