message

50 7 0
                                    

Olivia Rodrigo

Estava arrumando minhas malas e logo me sinto entediada, então ligo para os meus amigos. Ficamos conversando durante algumas horas enquanto eu arrumava tudo. Minha mãe me ajudou.

No meio da tarde, Conan me chamou para andar na praia, então aceitei e encontrei ele lá.

— E aí, liv? - ela dá um sorriso e me puxa para um abraço.

— E aí, Conan? Ontem foi foda, não foi? Eu acordei muito tarde hoje. Capotei na cama.

— Foi mesmo - ele ri. — Preparada para se despedir de Los Angeles por um tempinho?

— Na verdade, não.

— E da sua gatinha?

— Gatinha, Conan? - ri — É sério isso?

— Qual é, cara? - ele soca meu ombro — Eu sei que você vai sentir falta dela. Não se preocupa, iremos fazer companhia à ela.

— Eu sei que vão. Ela gosta de vocês.

— E ela gosta de você, Mason - ele dá ênfase — Ela gosta da sua companhia. Todos já perceberam isso.

— Eu não quero acelerar as coisas, Conan.

— Mas você não precisa, Mase. Você só precisa deixar claro.

— Deixar o quê claro, Conan?

— Que você gosta dela, Olivia!

— Mano, eu... - solto uma risada nervosa.

— Viu? Eu sabia! - ele dá pulinhos de alegria na minha frente e corre alguns metros pela praia. Ri alto. — Você gosta dela!

— Fale baixo, Conan! - exclamo. —  As pessoas irão escutar.

— Eu não me importo!

Cubro meu rosto, envergonhada. As pessoas da praia começaram a nos encarar e ver Conan dando pulos de alegria e gritando.

— Podemos trocar de assunto, Conan? - peço. — Você está me fazendo passar vergonha.

— Por quê?! É tão legal falar de vocês dois!

— Pare com isso! Podemos parar para comer alguma coisa? Estou morrendo de fome.

— Tudo bem, mas eu ainda quero saber sobre o que conversaram hoje de manhã!

— Como você sabe disso?! - exclamo, mas depois percebo que gritei, porque as pessoas voltaram a nos encarar —  Conan! Porra,

— Iris me contou, bobão - ele ri, com um grande sorriso em seu rosto. Reviro os olhos, então andamos até uma cafeteria para comer.

No dia seguinte, acordo cedo para ir ao aeroporto. Minha família também se arruma para me acompanhar, e tomamos café da manhã juntos, conversando tranquilamente. Peguei as malas em meu quarto e joguei-as no carro. Meu pai dirigiu os longos quilômetros de casa até o aeroporto.

Fizemos o check-in e passamos horas esperando pelo voo. Eu já estava impaciente, mas tentando puxar assunto com os garotos no grupo, mas nenhum deles ficou muito para uma longa conversa. Estranhei todos estarem ocupados, mas deixei isso para lá. Quando o avião finalmente chegou e pudemos fazer a conexão, passei pelo sistema de segurança e corri para os portões. Estava andando naqueles corredores gigantes, em uma multidão de pessoas, arrastando minha mala para todos os cantos. Eu estava indo na direção da entrada do avião quando ouvi uma voz familiar gritar:

SEE YOU AGAIN, Olivia rodrigo Onde histórias criam vida. Descubra agora