Capítulo 6 - O passado de Kagome PT 2

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Na manhã seguinte, me levantei antes das oito e bem animada. me arrumei rapidamente e logo desci para baixo tomar meu café. Esperava encontrar meu pai lá embaixo e conversar sobre o que acontecerá ontem, mas como já esperava ele não compareceu ao café da manhã.
Comi e logo depois a empregada veio avisar que o carro já estava a minha espera. Peguei a mochila e em seguida fui até a porta, e ao abri-la dou de cara com Naraku! O que caralhos ele estava fazendo aqui?!
- Nar... Quer dizer, tio? O que o senhor...
Ele não me deixou terminar e logo agarrou meu braço, e seus olhos podia se ver raiva.
- Tio, o senhor está me machucando! Alerta a menina tentando se soltar.
- Com qual permissão você acha que poderia ir a escola sem ao menos me consultar?! Pergunta o moreno elevando a voz.
- O que? Questiono ficando confusa. - Meu pai disse que...
- Seu pai não manda em você entendeu? Quem manda na sua miserável vida e a deixa respirar sou eu! Interrompeu me jogando no chão. - Onde está o miserável do Toshiro? Pergunta já adentrando a casa e olhando a bagunça que estava aquele lugar.
- Ele... Ele deve estar no quarto, já que não desceu para baixo tomar o café da manhã. Respondo com a cabeça baixa.
- Eu vou subir, não saia daqui porra! Ele sobe as escadas.

Meu corpo inteiro tremia e minha visão ficava turva a cada segundo! Aquilo não poderia ser verdade... Até da escola ele me privaria de ir.
Alguns minutos depois eu ouvi coisas quebrando lá em cima e logo subi para ver o que estava acontecendo, e ao abrir a porta, vi Naraku com as mãos envolta do pescoço do meu pai o sufocando contra a parede.
- Parem os dois por favor! Tio, largue ele! Pedia em súplica.
- Ka...gome! Fala meu pai sem ar.
- Lembre-se irmão, suas vidas são minhas. Fala Naraku o soltando. - Enquanto a você, minha querida sobrinha... Diz se aproximando da menina e a pegando pelos cabelos. - Virá comigo e aprenderá o seu devido lugar.
- Não... NÃO! Papai! Gritei em socorro olhando para meu pai, mas o mesmo estava impotente.
Naraku me arrastou até o meu quarto e ao entrar inalou o ar do local e em seguida sorriu satisfeito.
- Tem seu cheiro maravilhoso aqui dentro minha querida!
- Não faça isso meu tio, por favor, não aqui! Pedia em desespero!
- Cala a boca porra! Diz jogando a sobrinha na cama. - Você deve aprender uma lição Kagome, e eu sou a pessoa ideal para fazer isso.
Ele tira seu sinto e manda que eu erguesse a minha blusa deixando apenas as costas amostra. Achei estranho mas fiz o que ele mandou para que a situação não ficasse pior do que já estava.
- Isso vai doer mais em mim do que em você meu amor... Fala Naraku como se tivesse com pesar na voz.

Fecho os olhos e sinto as batidas do sinto em minhas costas. Me faltava ar e minha cabeça rodava de tanta dor que eu estava sentindo! Minha pele queimava e ardia como o inferno, e minha voz poderia ser ouvida até do outro lado da rua, imaginei. Súplicas e súplicas eram feitas da minha parte para que ele parasse de me chicotear com seu sinto de couro, mas ele parecia gostar do que estava vendo e fazendo.
- Grite para que se arrependa Kagome! Grite como se estivesse pedindo perdão ao seu mestre! Falava o moreno enquanto sorria como um sádico.
- AAAAAHHGG! PERDÃO! PERDÃO!

Eu já não estava mais aguentando e sentia até o sangue escorrer sob minha pele. Minha visão estava ficando embaçada e eu já estava suando horrores! E quando eu achei que iria morrer finalmente, ele para de me açoita.
- Sabe minha querida, quando eu soube que você teria uma nova vida e que eu não poderia fazer parte dela, eu não aceitei muito bem entende? Diz se sentando ao meu lado como se nada tivesse acontecido. - Mas eu descobri um jeito de fazer com que eu fique de olho em você e que tenha uma parte de sua rotina lá. Continuou e sorriu de canto.

Depois de Naraku falar aquilo eu apenas apaguei e quando acordei de novo, eu estava deitada e o teto não era o mesmo do meu quarto.
- Ah querida, você acordou... Ouvi uma voz aveludada e feminina, mas ao mesmo tempo preocupada.
- onde... onde eu tô? Pergunto ainda desnorteada.
- Está no orfanato girassol minha menina.
Espera... Eu conhecia aquela voz... Era da senhorita Hori! A dona do orfanato girassol!
- Senhorita Hori?
- Isso mesmo meu amor, você se lembrou. Ela sorri.
Tento me levantar mas sinto uma dor aguda nas minhas costas e a senhora Hori evita que eu me mova sem necessidade.
- Não se esforce kagome-chan, você está muito ferida. Diz a mulher afofando o travesseiro da morena.
- Meu tio me trouxe pra cá? Pergunto e Hori apenas balança a cabeça.
- Ele me disse para que cuidasse das suas feridas e logo depois saiu sem dizer mais nada.
- Entendi...
- As crianças estavam com saudades de você. Diz a senhora mudando de assunto.
- Eu também estava com saudades dela, mas infelizmente muitas coisas aconteceram e eu não pude mais vê-las. Dei um pequeno sorriso amargurado.
- Quando estiver melhor pode ir vê-las! Acabou de chegar duas crianças aqui, e seus nomes são Shoppou e Rin. Com certeza você vai adorar eles! Responde a mulher sorrindo terna.
- Tenho certeza que sim... Muito obrigado senhorita Hori, mas se não se importa, poderia me deixar sozinha por um momento?
- Claro minha querida, qualquer coisa pode me chamar. Diz Hori se levantando e saíndo.

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⏰ Última atualização: Sep 28 ⏰

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