2 - Obito

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notas: esse aqui curtinho

★★★

Pedi ao garçom mas uma taça de vinho, e em pouco tempo, ele me trouxe. Tcs, é um saco beber sozinha, tudo por que a Sakura não quis vir comigo. Faz um mês que ela namora, e ela não desgruda mais daquele homem.

É um saco, por que com ela a bebida faz efeito, mas agora não está fazendo nenhum. Talvez seja coisa da minha cabeça, mas faz sentido.

Também tem um homem estranho me encarando muito.

Nao tão estranho, me parece familiar. Tem cicatrizes em uma parte do rosto, cabelo preto espetado, e um sorriso bonito. Sei do sorriso por que ele sorriu várias vezes pra mim. 

Ele não para de me encarar nem por um segundo. Esta sozinho, e igual a mim está bebendo vinho.

Tomei o último gole da minha taça, e essa merda não tá fazendo efeito no meu corpo. Preciso de mais.

Pedi novamente ao garçom, que logo veio com mais uma pra mim. Peguei meu telefone do bolso e rolei a tela do Instagram, mas nada interessante aparecia.

Guardei o celular, e me surpreendi ao ver quem estava à minha frente.

O homem que me encarava. Olhando agora mãos de perto, tenho certeza que conheço ele de algum lugar.

Olhei pra ele esperando uma resposta que justificasse o que ele estava fazendo na minha mesa.

— Licença, é a S/n? — Bingo. Sabia que conhecia ele de algum lugar, mas agora nao sei de onde.

Por via das dúvidas, acho melhor perguntar.

— Eu mesma. E você é o… — esperei ele completar.

— Obito. Não lembra de mim? — Puxou uma cadeira e se sentou na minha frente. Abusado. — Estudanos juntos no ensino médio.

Ele quer que eu lembre de um negocio de 6 anos atrás? Os sintomas de velhice já chegaram pra mim faz um tempo.

— Claro, como esquecer dessa época. — Eu adoro saber mentir bem. — Como você está?

Ele sorriu, acho que acreditou no que eu disse.

E ali iniciamos uma boa conversa. Eu não lembrava quase nada dele, mas com forme ele ia dizendo, as memórias iam aparecendo. Descobri que éramos até um pouco próximos na época. Depois de lembrarmos do ensino médio, ele começou a falar sobre trabalho, sobre vida amorosa — que deu errado,  e sobre os planos. Ele é bem tagarela, mas é divertido.

Bebemos bastante, e o álcool continuou sem fazer efeito. Eu sou bem forte pra bebida, mas poxa, eu queria ficar pelo menos um pouco bêbada.

— Tá tarde já, quer ir pra minha casa? — perguntou olhando o relógio de pulso.

— Não vejo motivo pra negar. — O que eu acabei de falar? Eu aceitei ir pra casa de um quase estranho! Ok, talvez eu esteja um pouquinho bêbada mesmo, mas ainda sei do que faço. 

Saímos do bar e andamos por longos 10 minutos. Nesse meio tempo, eu tirei meus saltos, e amarrei meu cabelo. Ninguém merece andar de salto por 10 minutos né?

Continuamos andando, e dessa vez em silêncio. Acho que os nossos assuntos já haviam acabado. 

Finalmente chegamos na casa dele. Não era em um lugar muito movimentado, tinha apenas algumas casas por perto. Ele destrancou a porta e entrou, deixando os tênis próximo ao tapete. deixei meus saltos ao lado, e segui para sala com ele.

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