My girl

11

Elizabeth

Acordei totalmente cansada, olho para o lado e não vejo Mason na cama, resmungo manhosa, eu só queria acordar com meu namorado ao meu lado depois da nossa noite.

Coço meus olhos e me sento na cama segurando o edredom contra meu peito, bocejo e finalmente me levanto.

Encontro uma camiseta do Mason jogada no chão, pego e visto ela, junto da minha calcinha jogada no chão, me ajoelho ao lado da cama para conversar com Deus um pouco.

-Deus, primeiramente perdão por pecar, não me reservei até meu casamento, mas ele é o homem da minha vida, peço que o senhor continue abençoando o nosso relacionamento, amém.

Me levanto e quando estou pronta para ir ao banheiro ouço a voz de Mason na sacada, parece que ele está exaltado já que fala alto.

Vou até a janela e fico quietinha ali escutando, não é legal ouvir a conversa dos outros, porém ele parece bravo e só quero ajudar.

-Escuta aqui, já mandei você parar de me ligar! Não quero falar com você agora Angelina!-Angelina? Meu corpo todo gela, porque ele está falando com outra mulher?

-Não, não temos relação nenhuma, você não existe para mim e pare de ligar me pedindo por dinheiro o que meu pai deixou para você pelo visto já gastou tudo e eu não lhe darei um centavo.-ele desliga o celular jogando o mesmo em uma cadeira que tem ali e soca a parede.

Arregalo meus olhos assustada, abro a porta por inteiro e vou até o mesmo tocando suas costas, Mason se vira para mim com uma expressão de raiva mas então me abraça e chora em meu ombro.

-Está tudo bem, eu estou aqui.-acaricio seus cabelos e costas vendo ele tremer contra meu corpo.-Quer mamar um pouco?-ele assente.

Solto nossos corpos e puxo ele até a cadeira, ele se senta primeiro e me puxa para seu colo, me sento de lado levanto a sua camiseta que está em meu corpo, o moreno beija os dois mamilos e começa a mamar no meu seio esquerdo.

-Bomequinha, acho que saiu algo.-ele fala soltando meu seio, eu estranho já que não estou tomando remédio algum para lactar ou algo do tipo, como sua boca saiu de meu seio aperto o mamilo vendo algumas gotas brancas saindo, olho para ele que está com os olhos brilhando.-Me deixa tomar meu leite.-dou risada de seu desespero, ele volta a mamar e solta um gemido de satisfação.

Ficamos alguns minutos ali até que eu achei que seria bom conversarmos, ele está mais calmo já, estamos namorando a um dia apenas, porém já faz alguns meses que ficamos e eu não sei muito sobre a vida dele, por exemplo, quem é aquela mulher que ele falava? Eu deveria ter ciúmes?

-Amor.-com a ajuda dos meus dedos separo seus lábios do meu seio que estão até vermelhos da sua sucção.-Precisamos conversar.

-Eu fiz algo errado ontem? Você não queria?-pergunta desesperado.

-Não, nada disso.-sorrio e acaricio sua bochecha.-Eu acho que estamos namorando e você sabe tanto sobre mim mas eu não sei quase nada sobre sua vida pessoal, para começar, quem é Angelina?-sinto ele ficar tenso, sua mão vai para minha coxa seminua e acaricia enquanto seu olhar desvia do meu para fora da sacada.

-Angelina é minha mãe.-fico mal por ter sentido ciúmes disso.-Mas eu não tenho nenhuma relação com ela e nem quero ter, espero que aquela mulher suma da face da terra.-sua expressão é tão triste que me deixa triste.

-Me perdoa te fazer falar isso, é que quando ouvi o nome Angelina senti tanto ciúmes que não pensei no que poderia ser.-ele volta a me olhar e sorri para mim dando um selinho em meus lábios.

-Você não precisa se perdoar por sentir ciúmes de mim, eu adoro que você sinta isso, agora, vou te contar tudo, porque você merece saber mais de mim.-sorrio de lado e ele beija minha testa para falar.

-Eu não sei direito a história dos meus pais porque eu nunca quis saber para ser sincero, mas eles estavam a alguns meses juntos quando minha mãe engravidou de propósito para prender meu pai, sei disso porque ela fazia questão de me dizer sempre como eu não era bem vindo em sua vida, que só me teve porque meu pai queria um herdeiro e assim ela teria dinheiro, meu pai saia trabalhar quando eu era apenas um recém nascido e achava que ela me amamentava, na verdade eu passava fome, com poucos dias de vida fui parar no hospital desnutrido.-acaricio seu cabelo escutando sua história, meu coração está pequeno por ele.-Daquele dia em diante meu pai ficava em casa trabalhando e cuidando de mim, Angelina fingiu uma depressão pós parto, conforme eu fui crescendo suas opressões eram em palavras, como falar que eu não prestava, deveria ter morrido e quando eu desviava um pouco da linha como uma criança meu castigo era ficar sem comer.

-com meus dezesseis anos conheci um pessoal fora da escola e eles me apresentaram as drogas, eu usei e gostei porque me tirava a dor que eu sentia, a falta de amor materno, meu pai era um coitado que trabalhava para sustentar os caprichos de Angelina e quando parava em casa sempre me dava carinho e permitia coisas que aquela louca jamais permitiria, então comecei a usar todo tipo de droga possível, com dezoito fui internado pelo meu pai, sai da clínica de reabilitação bem, quase um ano depois, descobri que meu pai estava muito doente, um mês depois ele faleceu, fui embora de casa, herdei sua empresa e aquela louca me liga as vezes achando que tem algum direito de me pedir dinheiro, porque o que ela tinha pegou e enfiou no cu.

Sem saber o que responder abraço seu corpo tentando lhe passar conforto, ele me abraça apertado encostando a cabeça em meu ombro.

-Eu te amo muito, não deixe essa mulher asquerosa desanimar você, você não merecia nada daquilo.

-Minha bonequinha linda, eu te amo tanto.-nos olhamos sorrindo um para o outro e então beijamos o lábio um do outro, deixando nossas línguas se encontrarem e explorarem a boca um do outro, sua mão antes em minha coxa sobe e aperta minha bunda logo depois adentrando minha calcinha.

-Amor não dá.-paro o beijo e tiro sua mão de onde estava, ele parece em dúvida, fico extremamente envergonhada de dizer.-Estou dolorida de ontem.-quando falo isso Mason gargalha e eu bato em seu peito brava.

Me levanto do seu colo e vou para dentro do quarto, não demora muito e escuto seus passos atrás de mim.

-Bonequinha.-por ser maior ele consegue me segurar pela cintura e apertar meu corpo contra o seu.-Me desculpa, só achei engraçado o jeito como ficou vermelha, isso como se ontem a noite não tivesse gemido meu nome até gozar no meu pau.-se for possível sinto minhas bochechas mais quentes, posso morrer de vergonha agora mesmo.

-Oi gente.-Aria abre a porta com tudo me fazendo gritar pelo susto e Mason me coloca atrás dele tentando tampar minhas pernas nuas.-Relaxa Mason, eu cheguei primeiro e até já tomei banho com ela, pelada!-dou risada por sua provocação que atinge meu namorado mais do que o esperado, já que ele cruza os braços e fica sério.-Agora tchau! Tenho que conversar com Lizy.

Ari abre caminho na porta e Mason passa por ela, quando ela fecha a porta e vira para mim gritamos juntas.

-Ai meu Deus! Ai meu Deus! Ai meu Deus! Não acredito ainda!-fala ela me abraçando como se eu tivesse passado na minha faculdade dos sonhos.

-Como eu te disse, deixei acontecer e foi muito bom Ari, cada vez mais tenho certeza que ele é o homem da minha vida!-ela sorri e me abraça, de mãos dadas vamos até a cama, onde ela me fez contar tudo.

-Ele gozou dentro?-pergunta ela preocupada.

-Sim.-nem olho em seu rosto direito pela vergonha que estou sentindo.

-Sua louca!-ela me bate e ri.-Vamos lá no meu quarto, eu trouxe algumas pílulas do dia seguinte caso isso acontecesse comigo ou com você que eu jurei ser mais responsável.-dou risada de sua fala.

Antes de sair do quarto visto um shorts porém continuo com a blusa de Mason, tomo o remédio e vamos de encontro aos nossos homens que estão na mesa tomando café da manhã.

O resto da tarde passamos na piscina e assistindo filmes até dar a hora de dormir.