Nada como nós

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"Não há nada como nós
Não há nada como eu e você
Enfrentando a tempestade juntos
Não nada como nós
Não nada como eu e você
Juntos."

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A festa acabou escalando de maneira gradativamente muito mais rápido do que o esperado, talvez fosse a animação misturada com a bebida, mas quando eles perceberam as coisas saíram do controle.

Catalina e Luciano haviam bebida tanto que já estavam conversando com as câmeras espalhadas ao redor da festa, tinha gente dormindo, tinha gente no mar, tinha gente se beijando nos cantos – um ótimo exemplo seria o Yong Soo e Honda que ainda estavam se atacando no canto.

Tinha gente choramingando para o bartender – um ótimo exemplo disso é o Italiano do grupo, Marco – sobre estar triste pela festa ser muito boa e estar acabando rápido demais.

Já eram três horas da manhã e eles estavam ali desde as cinco horas, todos a essa altura totalmente transtornados.

-Catarina, conta para a Catarina, Catarina..., dá um recado para todos os jovens que tão perdidos nesse mundo aí, já é? – Luciano acabou trocando a letra do nome da mulher de L para R devido a grande quantidade de álcool previamente ingerida.

-Se achem.

Os dois na mesma hora se entreolharam e caíram na risada, ambos tinham jeitos e personalidades tão parecidas que os dois riam da mesma maneira, eles batiam palma e em seguida derretiam. Os dois deslizaram juntos depois de bater uma única palma em direção ao chão e se jogaram na areia enquanto ficavam sem ar de tanto rir.

Illuka estava bebendo ao do Uruguaio Sebastian, os dois estavam sentados na mesa de bar enquanto conversavam seriamente.

-Usted daria seu cu para salvar el mundo? Um mês pela paz mundial. - O Uruguaio perguntou enquanto olhava para o Australiano, ou tentava.

Naquela altura o álcool já fazia maravilhas ao cérebro dele e ele não conseguia focar direito a visão, então ele estava apertando seus olhos para conseguir enxergar o Australiano.

-Todo dia?

-Todo santo dia e vai ser filmado. – Sim, era essa a séria conversa que eles tinham..., bêbados.

-Aí não, sendo filmado não..., agora se fosse ali na encolha. – Ele soluçou devido a cerveja.

-Pero sendo filmado todo el mundo ia saber que você ia estar fazendo aquilo pelo mundo.

-Mas ia aparecer eu na times square com o cu para cima sendo botado. – Ele contra-argumentou.

-Se for filmado dá para fazer um close, você vira para a câmera e diz: eu estou fazendo isso por você Ucrânia.

-Você faria?

-Eu daria, eu faria.

-Se fosse na encolha, tipo, salvei o mundo no anonimato, aí eu faria. – O australiano pegou seu copo meio cheio e tomou mais um gole ao final de sua frase.

-Eu quero receber os créditos.

-Mas seria por quanto tempo? – Ele aproveitou que o latino não bebia mais e pegou o copo cheio do latino, jogando a cerveja sobre o próprio copo e o preenchendo.

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