Capítulo 1 - Um começo

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Velnadia, uma cidade central do reino de Vinença, um país onde se encontravam várias espécies e magias diferentes, todo tipo que se possa imaginar. A história começa em uma ruela, um jovem com um capuz preto corria pela rua silenciosa, tendo um suave barulho de botas de ferro correndo atrás dele, e esse bagulho ficava mais homogêneo no ar quanto mais a garota se aproximava da rua central. "Não deixe ele escapar!" — gritou o cavaleiro, apontando sua espada para o rapaz que olha para trás para verificar se ainda estava perseguido.

Os passos dele ficaram mais rápidos, 'atropelando' todos que haviam pela frente, seus pensamentos estavam desesperados, vendo que estava sendo cercado pelos guardas reais. "Não tem mais escapatória! Se rende, plebeu inútil" — dizia o figurante em um tom arrogante. "Plebeu inútil? Vai para o inferno, arrombado do caralho" — ao falar com um sotaque estranho, o capuz é removido pelo próprio rapaz, sua face sendo revelada aos poucos quando a sombra desaparecia de seu rosto, revelando um homem de pelo menos dezenove anos de cabelos negros , olhos mais escuro que o abismo, mas com um leve brilhos nos olhos e com uma cicatriz em sua bochecha direito. "Como ousa dizer tais palavras?" — dizia apertando o cabo da espada, olhando irritado para o rapaz, pronto para atacar, mas é impedido por uma voz serena e calma que dizia: "Ora meu bom soldado, se acalme, não deixe seus sentimentos se envolverem em suas decisões" — coloca uma mão sob a armadura do homem irritado, logo olhando para o moreno — "Senhor, por favor, colabore, certo?"

Cochichos se espalham pelo ar, os camponeses estavam agitados, ficando curiosos com o novo rapaz de cabelos brancos que havia aparecido. "Quem você pensa que é!? Me deixem ir" — exclamava enquanto se debatia contra as faixas brancas que envolveram em seu corpo. "Apenas precaução, se estiver doendo me avise" — dizia o rapaz de roupas nobres que logo se vira e começa a andar até o grande castelo, sendo seguido pelos os guardas.

Chegando na grande construção, o nosso herói olhava em todos os cantos confuso com aquelas estruturas gigantescas, seus corredores grandes com decoração voltada para o vermelho e branco, tendo uma aura relaxante, mas ao mesmo tempo mágica até chegar em uma grande porta que logo é aperta, revelando um salão onde estava várias pessoas reunidas, mas nenhuma pisando no tapete vermelho que logo é ocupado pelos os recém chegados, caminhando lentamente até o trono onde se encontrada uma figura velha com um olhar severo ao observar quem estava em sua frente. 'Mas que merda é isso? Estou em um conto de fadas!? Por que raios eu estava sendo perseguido por aqueles palhaços!?!?!? Agr...' – pensava frustrado com toda aquela situação, observando as faixas em si, pensando em como sair daquela situação. Novamente a atmosfera ficou silenciosa, sendo apenas possível escutar sussurros dos nobres que estavam observando aquela cena até o velho homem limpar a garganta e se levantar. "O que fizeste aqui, meu jovem? Quem é esse rapaz?" — diz olhando para o homem de cabelos claros, logo olhando para o diferencial que é jogado no chão após as faixas desaparecerem. "Ele estava sendo perseguido pelos seus guardas, mas tive que interferir após ter uma..." — pausa e olha para trás, avistando o guarda rebelde — "...uma quase atitude irracional de um de seus cavaleiros". O rei olha para onde o rapaz olhava, seus olhos se fechando com um suspiro após entender o motivo da presença de seu filho no salão — "Entendido... Andem, me falem os crimes desse rapaz" — seu tom passou de ser calmo para um tom frio, observando os cavaleiros severamente após a citação do quase erro do comandante deles. "Perdão meu rei... Esse homem correu de uma cena de crime... A gente... Eu... Não sei se posso dizer o motivo com tanta gente presente, mesmo sendo pessoas da corte" — responde o comandante enquanto apertava o pano de sua roupa.

Horas se passam, o rapaz da cicatriz estava em um quarto elegante, preso com uma faixa na base da cama, olhando para o rapaz de mais cedo que estava na varanda, observando os guardas correndo para fora dos portões. "Ora, ora... Você trouxe muitos problemas para meu pai, não?"— dizia em um tom pacífico, seus longos cabelos brancos sendo levados pelo vento frio do pôr do sol, olhando para trás e sorrindo — "Por que dessa expressão surpresa?". O moreno cerrava os punhos, olhando para aquele sorriso com desconfiança — "Apenas não sabendo do que porra está acontecendo. Quem é você? Que caralhos está acontecendo?" — questionava arrogante, logo sentindo a faixa apertando seu pulso após os olhos do nobre brilharem em um tom branco. "Boquinha suja..." — murmurava, aproximando lentamente e se abaixando para ficar na altura do outro — "você não sabe quem eu sou? Hum... Bom, me chamo Lysander Dominic segundo, o herdeiro do trono de Vinença, o filho do rei Alexander e da rainha Seraphine. E você? Por incrível que pareça, nosso maga real não conseguiu identificar sua origem" — leva uma mão até o queixo dele, segurando o queixo do outro com curiosidade. "Tch... Que isso? Rei e rainha? Herdeiro? Que nome de reino é esse? Cafona demais" — falava com o mesmo tom de arrogante, mas logo se arrepende ao sentir o aperto das faixas ficando mais severas — "Dá para parar!? Vai arrancar meu pulso fora! Qual é cara, seu sem graça! Bruxo de merda... Ren Yoshida... Me chamo Ren Yoshida" — se apresenta, seu tom diminuindo por conta da dor e arrependimento, não querendo que o aperto ficasse mais forte.

A sala fica em silêncio, uma risada baixa dos lábios de Lysander, uma risada divertida — "Bruxo? Seu nome que é cafona, cafona e estranho" — retribui os instintos, logo inclinando a cabeça para frente para o olhar de mais perto — "Humm, você tem um uso de palavras muito informal, é arrogante e muitooo confuso, além do sotaque bem... Estranho... Você não é desse país, não? De onde é? Dependendo da resposta, você terá a cabeça cortada, viu" — sorri com os olhos fechados, esperando a resposta do homem que o olhava com um olhar mais confuso ainda, piscando com medo ao ouvir a última citação. "Que diabos... Vocês são malucos.... Sou do Japão... Eu... Vim parar aqui do nada, eu estava comendo um sanduíche quando ia para a faculdade e em um piscar de olhos, estava caindo de uma janela quando minhas pernas se moviam sozinhas enquanto corria daqueles malucos de armadura" — se explicava rapidamente, mas tendo cuidado com suas palavras com medo de errar em algo é acabar tendo a cabeça cortada, sabendo que esse estranho em sua frente tinha o potencial de fazer tal coisa. Lysander fica em silêncio, processando aquela história com desconfiança, aquelas coisas que ele dizia era impossível ter acontecido, mas naquele lugar, o impossível era possível — "Por que não disse isso antes...?" — perguntava e se levantava, andando até a porta e a abrindo — "Me segue, não tente fugir caso queira saber o que está acontecendo" — seu tom estava frio, logo o ambiente esfriando um pouco. "Que diabos... Como você quer que eu te siga!? Me desama-" — quando ia finalizar, o homem olha para seu pulso , logo percebendo a região roxa , a faixa não estando mais lá — "Maluco..." — murmura, se levantando e arrumando suas roupas, seguindo o homem que já havia saído.

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O que essa aventura vai dar? O que está acontecendo? Essa estranho mundo... Como isso aconteceu? Essas perguntas vão estar à tona até o próximo episódio ser lançado! Segunda-feira, aguardo vocês lá! Por favor, avaliem essa 'mine' introdução e apresentação, aceito críticas construtivas, ideias de escrita e outras coisas que acharam que iria fazer essa história chegar até o fim!!!

Obrigada por lerem 💕

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⏰ Última atualização: Aug 24 ⏰

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