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PRÓLOGO:

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PRÓLOGO:
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Olhos dourados.

Eleonora olhou em volta confusa

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Eleonora olhou em volta confusa. De repente, não estava mais em seu quarto e sim em uma clareira no meio de uma floresta cercada por árvores gigantes. O céu estava parcialmente nublado, ela podia sentir a brisa fresca soprar contra seu rosto, os aromas trazidos consigo e o som dos pássaros ao seu redor.

Ainda confusa, Noora deu alguns passos em direção a floresta, mas parou ao ver alguém sair dentre as árvores. Era um rapaz desconhecido. As frestas de sol tocavam sua pele e a faziam cintilar como diamantes. Ele era alto, seus cabelos loiros caíam em cachos dourados que pareciam capturar e refletir cada raio de luz que passava. Seus olhos, de um dourado profundo, encontraram os dela, prendendo-a no lugar.

Ela parecia hipnotizada com a imagem de um deus caminhando diretamente para ela. Em poucos segundos ele estava parado a sua frente. Seus olhos dourados a fitaram com tamanha intensidade, que Eleonora sentiu-se constrangida. Suas bochechas coraram, enquanto desviava o olhar. Ainda que não conhecesse o rapaz, algo nele lhe passava certa familiaridade e uma estranha sensação de segurança.

─ Não imagina por quanto tempo esperei por você, Noora. ─ O loiro sussurou para ela, e sua voz soou tão encantadora quanto sua aparência.

A forma como ele disse seu nome a arrepiou dos pés à cabeça. Ele a conhecia. Mas como? E por que ela sentia como se também o conhecesse, como se ele fosse uma parte de um sonho antigo que ela não conseguia lembrar?,

O rapaz levantou uma mão e tocou suavemente sua bochecha, a palma fria contra sua pele quente. Eleonora sentiu seu coração saltar em seu peito, enquanto sua mente tentava desesperadamente se agarrar à razão, a qualquer coisa que pudesse explicar o que estava acontecendo.

Instintivamente, sua mão foi até a dele, seus dedos entrelaçando-se em um gesto que parecia natural, como se já tivessem feito aquilo antes. Ela ergueu o olhar, encontrando novamente aqueles olhos dourados.

Seu corpo se moveu por conta própria, inclinando-se para ele, seus rostos tão próximos que ela podia sentir a respiração fria dele em seus lábios. Estava prestes a cruzar a distância final, quando algo, uma força invisível, a puxou de volta.

Ela piscou, e num instante, o mundo ao seu redor começou a desmoronar. A clareira, o rapaz, as árvores... tudo começou a se desfazer, como névoa ao amanhecer. O toque dele desapareceu, deixando apenas seu rastro frio. Eleonora tentou gritar, agarrar-se a qualquer coisa, mas era como tentar segurar água com as mãos.

De repente, estava caindo, sendo puxada para trás, para fora daquele mundo, de volta à realidade...

. . .

Quando abriu seus olhos, Eleonora estava em seu quarto novamente. A loira tocou o próprio rosto atordoada e ofegante, ela ainda podia sentir o rastro frio do toque do rapaz dos seus sonhos.

Noora não sabia exatamente o que sentir em relação aos sonhos estranhos e assustadoramente realistas que vinha tendo nas últimas semanas. Eles deveriam ter algum significado? Ou seu subconsciente só estava lhe pregando uma peça?

Olhando mais atentamente para a janela de vidro do seu quarto, a Hawkings percebeu que ainda estava escuro lá fora. Ela encarou o relógio na mesinha ao lado da sua cama, vendo que eram um pouco mais de uma da manhã.

Foi automático, o som de vozes alteradas chegou até a garota e ela suspirou, jogando-se para trás, cansada. Seus pais estavam brigando. De novo. Era uma rotina cansativa e acontecia mais frequentemente do que gostaria.

Pouco segura de suas ações, Eleonora se levantou indo até a porta, ao abri-la as vozes se tornaram mais altas. A loira caminhou a passos leves e cuidadosamente até as escadas, sabendo que as vozes vinham do andar inferior.

─ Meu Deus, Sophie? ─ Ela se aproximou da garota que estava sentada à alguns degraus na escada presenciando a briga dos seus pais. ─ O que faz aqui? ─ Ela se agaixou ao lado da garotinha que abraçava seu urso de pelúcia.

Quando a pequena a encarou, Noora sentiu um aperto no peito ao ver seus olhos cheios de lágrimas. Seus pais continuavam a discutir, sem notar a presença das duas garotas alí.

─ Eles estão brigando de novo, Noora. ─ Murmurou a garotinha em um sussuro quase inaudível.

─ Eu sei, pequena, mas vai ficar tudo bem, tá? ─ Ela assegurou, tentando reconfortar a irmãzinha. ─ Vem, vamos dormir. ─ Ela pegou a mão da garotinha e as duas subiram as escadas, já no topo, Eleonora pegou-a no colo, encarando-a com um pequeno sorriso. ─ Eu vou colocar você na cama, tudo bem?

Sophie balançou a cabeça em confirmação.

Eleonora levou sua irmã até o quarto e fechou a porta atrás de si, agradecendo pelo som da briga lá fora ter sido abafado. Ela colocou a garotinha cuidadosamente sobre a cama e a cobriu, deixando um beijo no topo da sua cabeça.

─ Noora? ─ Chamou Sophie. ─ Dorme comigo hoje? ─ Ela pediu com os olhos implorativos.

─ Claro, querida. ─ Noora sorriu, acariciando seu rosto. ─ Mas me dá um espacinho aí. ─ Ela fez cócegas na garotinha ouvindo a risadinha abafada da garota.

Noora deitou ao lado dela abraçando-a e então as cobriu novamente. Sophie se remexeu, encarando a irmã mais velha.

─ Boa noite, Noora. ─ Murmurou a garotinha, bocejando.

─ Boa noite, Sophie. ─ Noora lhe deu um último beijo de boa noite antes de fechar seus olhos e tentar adormecer novamente.

 ─ Noora lhe deu um último beijo de boa noite antes de fechar seus olhos e tentar adormecer novamente

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Sem revisão.
Relevem os erros ortográficos.

Não sei vocês, mas eu já estou apaixonada por essas irmãs.🥺

𝐄𝐏𝐈𝐂 𝐋𝐎𝐕𝐄┃𝐉𝐚𝐬𝐩𝐞𝐫 𝐇𝐚𝐥𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora