Prólogo: Høst Vär e Serenidade

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Boa noite!

E vamos de outra fanfic sim. É a última parte do habibverso e também a história dos últimos fragmentos das deusas de A Grega. Como sempre, espero que gostem e se divirtam. A história é para ser leve e ser como um chocolate quente num dia invernal, sem dramas, apenas duas garotas se conhecendo e se apaixonando. E ah, se passa no Brasil quando se trata do Mundo Real. Camila e Lauren daqui são nortistas. Espero que gostem e boa leitura.

Obs. Sim, dá para ler essa história sem ler as outras do habibverso, como sempre digo. Ela funciona muito bem sem as outras.

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Ao começo de tudo, a Galáxia X032 estava vazia. Três deusas primordiais olharam para toda aquela vastidão... Não três irmãs, mas três pedaços separados em corpos celestes. Morgana, Kira e Melyssa. A Magia, A Vida e a Morte coexistindo ao mesmo tempo com um respirar sucinto de delicadeza, exceto que cada deusa tinha sua periculosidade.

Morgana, era a mais velha, e todos diziam: possivelmente a mais poderosa e perigosa entre todas elas. A primordial mais implacável em seus desejos, que teve uma breve história como humana. Ela pavimentou o caminho. Salve a Mãe, nossa Criadora.

Kira, a primordial do meio, e todos diziam: sua astúcia vem de sua mente, ela é o equilíbrio de Morgana. Ela modelou os desejos de sua companheira de alma. Salve A Bondosa deusa Kira, que enquanto tocar nossos corações, haverá paz.

Melyssa, a mais nova, e todos eram capazes de dizer: não falem seu nome. Ela é a antítese de Kira, ela deu a efemeridade para equilibrar a nova galáxia criada. Salve A Esquecida.

Essa era a história contada para a Princesa sobre as origens de sua Galáxia. Nos dias de hoje, as deusas eram cultuadas com devoção. Dizia-se que a família real de Høst Vår era descendente direta da própria Morgana, que viveu em carne e osso com o povo que criou e foi sua Imperatriz por anos.

A jovem princesa estava na sacada de seu quarto, esperando as ordens do Imperador, seu pai. Suspirou com a demora, imaginando se o Senado vetou sua ida para a Terra, na ilha dos Aprimorados. Era uma meio-raça, graças ao seu pai ter feito uma humana (uma raça similar, mas muito menos evoluída) a Imperatriz dele, mas sua genética era predominante como Hostvariana. Não entendia o motivo de ter que deixar sua família, amigos e vida para viver uma nova.

— Alteza. – Um soldado parou na porta de seu quarto, fazendo uma reverência profunda. — O Imperador lhe espera.

— Avise que estou indo, Sir. – Pediu a princesa delicadamente, a moça arrumou sua postura e então sua serva estendeu a mão para que capturasse.

Segurou a mão da serva até a imensa porta de ouro da sala de reuniões. Tudo naquele palácio era feito de puro ouro e marfim hostvariano, então não era tão estranho assim. A donzela ao seu lado abriu as portas e anunciou sua presença para o Imperador.

— Minha filha! – O Imperador, um homem de pele azulada, alto e forte, estendeu as mãos para a Princesa segurar.

A moça segurou e depositou beijos nas costas das duas mãos de seu pai por respeito. Ela era como ele em sua pele azul e os cristais adornando seu rosto, mas todo o resto, era muito parecida com sua mãe humana. Os traços bonitos de seu rosto eram mais humanos, os lábios cheios e bem desenhados, o maxilar mais proeminente do que os de sua raça alienígena. Ela conseguia ser uma mistura perfeita das duas raças.

— Meu pai! – Falou suavemente.

A princesa era uma garota gentil, tão gentil quanto sua mãe em vida. Seu povo a amava profundamente e o Imperador sentia muito que tinha de enviar sua filha para longe de seu planeta e família. Ela não se ressentia por isso porque entendeu seu dever.

Spring of A (Camren)Onde histórias criam vida. Descubra agora