capitulo 1 revisado

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Oi, stay alive sempre me trouxe incomodo, por isso, tentei reescrever o cap 1 e observar o que se tornaria.
Fiquei mais a vontade com esse capítulo e espero que quem queira ler, goste.
É a mesma história, mas com alguns pontos novos.
Boa leitura.

Jungkook

Pouco se fala do filho mais velho e menos amado da família. É, eles existem e eu sou um deles. Desde que me entendo por gente, conseguia sentir nos olhos do meu pai que eu nunca fui desejado.

A decepção de alguém é a pior das dores.

Eu, Jeon Jungkook, a frustração do meu progenitor, em carne, osso e veias.

Meu pai Morpheus, sempre demonstrou qual filho mandava em seu coração.

Jeon Namjoon, o filho prodígio.

Não se enganem, nunca odiaria meu irmão, por as inconsequências do meu pai, o grande culpado sempre foi ele.

Quando Namjoon nasceu, minha mãe veio a falecer por problemas no parto. Resultando em um alfa-solitário com dois bebês vagando pelo mundo.

Meu progenitor dedicou muito da sua vida para que os seus dois filhos fossem um exemplo na comunidade.

Vivendo em um país como o nosso. A única maneira de ser um exemplo de algo, era se tornando um militar.

Por conta disso, aos 7 anos de idade, meu pai encheu uma mala com roupas, me matriculou na melhor escola civico-militar de Marianthan e me empurrou de cabeça com uma missão.

Ser um soldado de elite.

(...)

Marianthan era um país enorme, com uma vegetação grandiosa, árvores com frutos diversos, uma terra fértil e muito sol (um verdadeiro reino tropical). Eu cresci na parte mais próxima do litoral, por isso, o mar costumava me acalmar, a brisa marítima, tudo sobre o oceano me encantava.

Era uma sexta-feira, 15 de dezembro de 2018, meus fones de ouvido tocavam uma melodia feita em um piano, meus olhos não estavam tão atentos a calçada e meus 1.95 de altura não me deixavam passar despercebido.

Último ano do ensino médio, iria pra marinha no final do ano e ficaria bem longe do meu pai maluco e de meu irmão nerd que não falava muito comigo (eu tinha uma grande parcela de culpa nessa história, mas não vou desenvolver nesse momento).

18 anos.

Melhor soldado Mirim da escola.

Nerd mais zoado de todos.

Minha vida era uma grande merda fedida, pelo menos, eu iria trabalhar no mar e voltaria pra casa só algumas vezes por ano.

De repente, acabei esbarrando em alguém, pelo cheiro era um ômega, ele acabou caindo no chão junto com sua bolsa (que estava aberta por sinal) o que ocasionou numa pequena catástrofe.

Livros, jaleco, café, canetas, cadernos, balas, tudo que uma bolsa de um jovem adulto poderia ter, acabaram todos no chão em cima da grama molhada.

— Porra! — O ômega exclamou exaltado.

— Me desculpe, eu deveria ter prestado mais atenção — cocei a cabeça um pouco nervoso. — Vou te ajudar a arrumar tudo.

Ficamos alguns minutos recolhendo todos os pertences do homem, o que me deu tempo de observá-lo um pouco.

Loiro, meio forte, deveria ter quase 1.80, olhos azuis e um cheiro marcante de maracujá.

Seu lobo já estava desperto.

Existe uma regra bem clara, sobre os lupinos, todas as classes eram descritas no nosso nascimento, mas nossos lobos só apareciam após os 18 anos (não tinha um momento exato, contudo antes dos 19 o animal dentro de nós despertava).

— Me desculpe novamente–

— Jimin. — O ômega sorriu com ternura.

— Sim, claro, eu sou Jungkook — Ofereci minha mão para que ele apertasse, gesto, no qual, logo foi correspondido. — Sinto muito por isso e espero que não tenha ferrado nada.

Jimin sorriu novamente e disse que não tinha problema, suspirando e me desculpando mais uma vez segui meu caminho com uma sensação estranha no peito.

(...)

13 de setembro de 2030

— Jungkook, por fa-favor, não me deixa — lagrimas do meu ômega caiam em meu peito, meu lobo uiva dentro de mim, fincando garras imaginárias em mim.

— Não morre, por favor, não me deixa, v-você prometeu que ficaria comigo — O choro de Jimin ficava cada vez mais alto.

Eles não podiam nos encontrar, não podem achar meu ômega.

— J-Jimin, meu amor, por favor, n-não chore, eles podem ouvir. — Juntei todas as minhas forças e estiquei minha mão esquerda para acariciar seus cabelos.

Jimin se inclinou para os afagos e fungou mais um pouco, dessa vez, ele segurou o choro, seus olhos azuis brilhavam em minha direção, enquanto os meus laranjas o admiravam.

Meu Belo ômega.

Uma batida forte na porta a abriu, Jimin ficou mais perto de mim e começou a rosnar, marcando território.

— Eu sei que a lua de mel de vocês dois é infinita, mas precisamos tirá-lo daqui, Jiminie. — A voz de Hoseok se fez presente no local.

Senti uma pontada em meu peito e meus olhos pesaram, Jimin gritou e Hoseok tentou acalmá-lo.

Então a escuridão me engoliu.

STAY ALIVE - JIKOOK (ABO) CONCLUIDAOnde histórias criam vida. Descubra agora