Era uma vez, em uma cidade pequena e cercada por uma densa floresta, vivia uma jovem chamada Ana. Ela era conhecida por sua beleza serena e espírito solitário. Desde pequena, Ana sempre sentiu uma atração inexplicável pelas sombras e pelas coisas ocultas que outros temiam. Aos 18 anos, ela ainda vivia com os pais em uma casa antiga, que parecia guardar segredos em cada parede.
Nathan, por outro lado, era um garoto enigmático e reservado, que recentemente se mudou para a cidade. Ele era alto, com olhos penetrantes e uma aura que fazia as pessoas sentirem um calafrio na espinha. Nathan nunca se misturava com os outros jovens, mas sempre parecia estar em lugares onde Ana estava, observando-a de longe, como se fosse atraído por ela de uma maneira que ele mesmo não conseguia explicar.
Certa noite, Ana, tomada por uma curiosidade quase sobrenatural, decidiu seguir a trilha na floresta que seus pais sempre a proibiram de entrar. A noite estava escura, e a única luz era a da lua cheia que espreitava por entre as árvores. Enquanto caminhava, Ana sentiu que estava sendo observada, mas, ao se virar, não viu ninguém. Continuou, sentindo o coração acelerar a cada passo.
Foi então que ela o viu. Nathan estava lá, parado no meio da trilha, como se soubesse que ela viria. Seus olhos pareciam brilhar na escuridão, e um sorriso enigmático surgiu em seus lábios.
"Eu sabia que você viria, Ana," ele disse com uma voz suave, mas carregada de uma intensidade que a fez estremecer.
Ana deveria ter corrido, deveria ter fugido de volta para casa, mas algo a manteve ali, enraizada no lugar. "Como você sabia meu nome?" ela sussurrou, quase temendo a resposta.
"Eu te observo há muito tempo, Ana. Você e eu somos mais parecidos do que pensa." Nathan deu um passo em sua direção, e Ana sentiu uma mistura de medo e fascínio. Havia algo nele que a atraía de uma forma sombria, como se estivesse destinada a conhecê-lo, mesmo que isso significasse entrar em um mundo de sombras.
Nos dias seguintes, Nathan começou a aparecer em todos os lugares que Ana ia, e eles passaram a se encontrar secretamente. A conexão entre eles crescia a cada encontro, mas com ela também crescia o mistério e a escuridão. Nathan revelou que havia uma maldição sobre ele, uma que o tornava incapaz de se afastar das trevas que o cercavam. Ele confessou que se aproximou de Ana porque sentia que ela era a única capaz de entender a dor e a solidão que ele carregava.
Ana, por sua vez, estava cada vez mais envolvida, incapaz de resistir ao magnetismo sombrio de Nathan. Ela sabia que se continuasse com ele, poderia se perder para sempre naquela escuridão, mas ao mesmo tempo, não conseguia se imaginar longe dele. Cada encontro parecia levar Ana mais fundo em um abismo, onde amor e perigo se entrelaçavam de maneira inseparável.
A paixão entre eles cresceu, mas também cresceu a percepção de que o amor que compartilhavam não era como qualquer outro. Era um amor marcado por dor, sacrifício e sombras. Ana estava disposta a enfrentar qualquer coisa por Nathan, até mesmo as forças sombrias que pareciam persegui-lo. Mas à medida que ela se aproximava cada vez mais dele, a linha entre luz e escuridão começava a se desfazer.
Em uma noite tempestuosa, Nathan revelou o segredo final: ele estava destinado a destruir tudo que amava, e a única maneira de protegê-la era afastando-a. Mas Ana, em um ato de desafio, escolheu ficar, acreditando que seu amor poderia salvá-los, mesmo que isso significasse enfrentar a escuridão que os ameaçava.
No final, Ana descobriu que o verdadeiro amor pode florescer mesmo nas trevas mais profundas, mas sempre a um custo. O destino de Nathan e Ana foi selado naquela noite, entrelaçando suas almas em uma dança eterna de luz e sombra. E assim, eles desapareceram na floresta, onde ninguém mais os viu, mas onde, dizem, suas presenças ainda podem ser sentidas, como um aviso de que o amor verdadeiro pode ser tão perigoso quanto poderoso.
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𝓞 𝓮𝓷𝓬𝓸𝓷𝓽𝓻𝓸 𝓼𝓸𝓶𝓫𝓻𝓲𝓸 𝓭𝓮 𝓪𝓷𝓪
Romanceeu como autor prézo por uma boa historia de Qualidade e espero que gostem!