𝐶ℎ𝑎𝑝𝑡𝑒𝑟 𝑜𝑛𝑒

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(Aviso rápido. Eu vou mudar algumas coisas, como era antigamente, como as mulheres eram tratadas e vocês vão ver. Aliás, eu não sei muita coisa de 1920. E é um universo alternativo, ok? Votem,cometem e tentam aproveitar)

Como você se sentiria se você for vendida ainda criança?
Provavelmente alguns algumas iam chorar como eu chorei. Outras talvez não iriam ligar muito. Mas eu.... Foi complicado.
Apesar que, em 1900, nós crianças, particularmente as negras, eram vendidas em preço bem alto para homens e famílias brancas, as mais ricas. Já que os brancos, tinham mais poder e liberdade do que os negros. E as mulheres negras, nem se fala. Elas eram, não sempre, mas, escravizadas pelos maridos, que na maioria, eram brancos.... Assim como o meu. Nós também não tínhamos muitos empregos, sem ser dona de casa ou empregada doméstica. Mas tinha uns bairros por aí, que nós podíamos trabalhar.

Provavelmente vocês não devem estar entendo o que to falando, mas vou me apresentar um pouquinho pra poderem ter uma leve ideia.

Meu nome para quem não me conhece, é Elizabeth Jones Brown, ou como só me chamam de senhorita Eliza, Liz, Beth, ou tanto faz. Tenho 23 anos, e como eu disse, eu sou negra. Além de eu ser negra, meus cabelos são cacheados e castanhos, com luzes e quase crespos. Uso óculos redondos ou meios retangulares, mas são mais pra escrita. E amo vestir vestidos e saias longas.

Só tem um pequeno problema.

Lembram que eu fosse que eu fui vendida pela minha família? Mas em que estão, os meus pais. Quer dizer, meu pai.
O nome dele é John Blend, de 47 anos, já devem saber de onde vem meu sobrenome "Jones". Meu pai era branco e de cabelos grisalhos, até onde eu me lembre. Minha mãe, Elize Brown, é negra assim como eu, só que ela era mais escura. E sim, ela também foi vendida pela família. Bem, só que no caso dela, ela teve eu com mais ou menos, uns 35 por aí.

Já eu.... Eu tive uma menina também. Só que eu era mais nova...

Alinne Brown. Tem 5 aninhos . Morena clara, de cabelos ondulados pretos, usa óculos assim como eu. Gentil e doce como mel. Ela é tão fofa e educada. Sensível como uma pétala de rosa. Ela é meu bem mais precioso. Assim como eu, ela também adora vestidos e saias. E adora brincar de bonecas.

E você se pergunta, "Quem é o pai dela?". Após ela nascer, o pai dela, Sr. Smith, um velho de 48 anos, morreu um mês depois, após perder em um cassino. Bem, boatos dizem que ele foi tentar se defender, e acabou falecendo. É o que dizem. Então a casa ficou pra mim, as empregadas que tinham, foram arrumar outros empregos. E bem. Eu tenho que fazer o mesmo.

E é bem complicado.

Mas mudando um pouco, arrumar emprego em pleno 1915, com eu sendo negra, eu quase ficando falida, já que a grana do meu ex-marido, já tá indo embora. Sim, eu casei com aquele velho idiota e tive que engravidar após o casamento também a força, e como ele foi de "comes e bebes", o dinheiro que vinha pra ele e que eu não conseguir herdar, parou de vim e eu tenho que arrumar outra forma de conseguir me sustentar junto da minha minha filha.

Eu já tinha um emprego em uma padaria aqui perto, que se chama " Louise's Bakery ". Nunca vi uma senhora tão gente boa quanto aquela. Ela também é negra mas por incrível que pareça, todo mundo respeita ela. Mas eu tive que sair por alguns motivos. Exemplo, como eu trabalhava de manhã, tinha pausa para o almoço, levava minha filha pra escola, e voltava tarde pra buscar ela, recebi advertências da escola por pegar a criança fora do horario e tive que sair da padaria.

Era o único emprego que eu recebia bem, na faixa de $1,450.00 dólares por mês, o que eu acho perfeito pra pagar as contas e ter alimento mas não, eu infelizmente tive que sair.

Mas eu to em busca de achar um emprego bom, que seja no máximo o salário de $1,500.00 por mês. Mas se for for menos, é o que vai ser. Contando que eu não pegue o turno de tarde.

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⏰ Última atualização: Sep 22 ⏰

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