one shot - Sadie Sink

❤️- chefe.

s/n wolfhard.
19:30 PM
working.

olho para a janela da minha sala de trabalho como se fosse um túnel onde eu não vejo fim.
Penso sinceramente em minha vida enquanto vejo as estrelas no céu, e uma surpreendente lua cheia.
Olho ao redor da minha sala, como se fosse a primeira e última vez que eu estivesse lá. O que adianta estar lá, se as pessoas que eu convivo, provavelmente são parentes do diabo? Elas são insuportáveis.
Olho para o meu papel de demissão em minhas mãos, pensando em como eu irei mostrar ela para minha chefe. Como os funcionários chamam ela, a diaba ruiva. Essa mulher é o sarcasmo vivo, ela é tão irritante.
Aguardo a minha hora de sair do trabalho, mas antes, irei à sala dela para entregar a demissão.

Enquanto anoto mais alguns papéis, olho para o relógio e vejo que já deu o meu horário de saída .
Dou um suspiro, e olho para cada mínimo detalhe daquela sala, me despedindo lentamente.

Ando pelo estabelecimento como se fosse a última vez, pedindo agradecimentos a cada funcionário, e me despedindo deles.
Depois de uma pequena caminhada, chego na sala da chefe.
Bati na porta com gentileza até que ouvi sua voz, pedindo para entrar.
Abro a porta e me direciono para dentro da sala.

— boa noite, sra. Sink. Preciso conversar com a senhora. — falo, evitando olhar em seus olhos.

— na verdade, wolfhard, eu estou ocupada agora. Se importa em falar amanhã?

— eu não irei amanhã.  — falo e meu rosto queima de nervosismo, eu sei que ela estava me encarando.

— por qual motivo? Está doente de novo? É mais uma de suas desculpas? — ela fala em um tom de deboche.

— não, na verdade é exatamente por esse motivo que eu não irei mais trabalhar. Sra. Sink, com todo respeito que eu tenho a você, eu não aguento mais o jeito que você me trata. — recruto.

— wolfhard, é melhor você se direcionar melhor a mim, você não está falando com qualquer funcionário desta empresa. Aliás, me fale como que eu te trato então.

— eu não tenho o que falar com você. — falo entregando a folha de demissão em suas mãos. — assina isso, por favor.

— demissão, s/n wolfhard? Inadmissível. Infelizmente, eu não poderei assinar. — ela falou olhando para a folha, e em seguida se levantou da cadeira, deu a volta pela sua mesa e veio em minha direção.

— até onde eu saiba, você não pode me obrigar a trabalhar para você! Então, sim, você vai assinar. — falo, enquanto me sinto totalmente intimidada com sua presença perto de mim.

Ela poderia ser a pior chefe do mundo, a pior filha da puta pra que eu já trabalhei, mas esses olhos azuis e cabelos ruivos são de intimidar qualquer um. Sua expressão séria deixa qualquer um intimidado.

— s/n, você não tem escolha, você irá ficar aqui! Qual é o problema? Acha o seu salário pouco? Não recebeu o bastante? Está com intriga com algum funcionário? O que foi? — ela fala, mais uma vez, em tom de deboche.

— sim, estou com intriga! E é com a senhora. Você parece me odiar! Você me olha como se eu fosse desprezível, você me trata muito ruim, além de cada deboche que eu tenho que aguentar de você, está insuportável. — falo cruzando os braços.