A guerra estava declarada a um mês, e neste pouco tempo o exercito do império Sukuna estava vitorioso enquanto os nossos estavam devastados, os poucos do clã Gojo fugiram com os manuscritos aonde continham as informações de uso de seus encantamentos e deixaram para trás 50 homens para me evacuarem, mas quando Ryomen Sukuna entrou naquela sala,todos aqueles 50 estavam mortos, 50 feiticeiros de auto nível estavam mortos, a gaiola que me mantinha presa desde meu nascimento que antes me parecia um fardo, agora parecia um escudo, como um lençol em meio aos pesadelos.
Aquele homem monstruoso começou a se aproximar e minhas lágrimas não demoraram a cair, ele era diferente do pouco que vi na vida inteira, sua presença me forçava ao chão da gaiola de prata e diamantes prontamente pendurada no meio de uma sala de descanso, com vários bancos, foi isso que ele analisou.
Tive um medo indescritível de morrer, mas, será que seria tão ruim assim?
Eu me perguntei e me tranquilizei, aquela gaiola e aquela vida eram punições, eu queria parar de existir naquele mundo aonde eu era obrigada a ficar parada para me olharem.Mas algo naquele ser feio e terrível me trouxe conforto, seus átomos, moléculas, células e glóbulos vermelhos estavam clamando por algo, desesperados...
Olho novamente para seu rosto que mostrava algo como desgosto, decepção, quebra de expectativa.
- Levem-na - Sua ordem foi como lei declarada, um sono avassalador tomou conta de mim, não tive outra escolha a não ser piscar.
Afinal, eu iria permanecer viva? Por que?
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Abro meus olhos e noto que ainda estava na gaiola, mas o cômodo parecia diferente, estava escuro, como um calabouço igual eu vía em livros, só que este era belo, mas permanecia estranho principalmente por aquela presença de antes estar sentada bem na minha frente.
- Aqui aonde esperarei minha sentença?
- Quase isso - Olho confusa para aquela criatura.
- Como quase, ou é ou não é, não tem como uma coisa ser uma coisa e quase não ser, assim que é ela passa a ser e quando não é ela nunca é! - Ele me olha com desgosto talvez? Na verdade, com confusão.
- Então que ela seja, considere uma sentença, para nela você escolhe seu destino, vou lhe dar duas e apenas duas opções, não existe uma terceira, é apenas uma ou outra.
- Eu entendi da primeira vez - Uma veia salta de sua testa, por um momento pensei que ele me arrancaria da gaiola junto com minha pele, ossos e olhos, tenho certeza que até ele mesmo pensou na ideia.
- Perdão.- A primeira, você recusa a segunda e como consequência, permanece aqui, nessa gaiola até que eu e os criados esqueçam sua existência e parem de trazer comida, água ou algum privilégio - Ou seja, minha única opção sempre foi a segunda, penso olhando para aquele rosto aterrorizante.
- E a segunda?
- A segunda, você recusa a primeira e é obrigada a aceitar um matrimônio comigo, fará todos os deveres de uma esposa e de uma rainha, em troca você ganha privilégios.
- Quais privilégios?
- Água, comida, banhos frequentes e uma cama para dormir, além de estar permitida de sair dessa gaiola e ir para qualquer lugar que queira, contanto que esteja acompanhada - A resposta era óbvia, tão óbvia que me assustava em ter alguma artimanha, mas ainda sim, era tudo o que eu almejava.
- Temos um acordo eu acho, espero que não esteja mentindo - Ele me olha de cima a baixo e sai.
Não houve nenhum tremor de mentira no seu sistema nervoso ou batimentos cardíacos, se o preço da liberdade é casar com um monstro como Sukuna, que assim seja.
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THE TATAR PARADISE - Sukuna Ryomen
Fanfiction⚠︎ Para maiores de 18 anos! ⚠︎ Atrás de todo mal esmagador, existe sofrimento, dor, angústia e ressentimentos. Atrás de toda vitória, existem sacrifícios, monstruosidades, perdas e derrotas morais. Nesse mundo, quem não abre mal da humanidade, aca...