3 Capitulo

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Boa a leitura

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Agora eu estava andando sozinho para casa, me decidi por seguir o caminho mais longo para casa, queria espairecer.
Fui andando pela calçada da praia vendo as ondas baterem, agora o tempo estava calmo com o fim do dia, podia ver as nuvens escurecendo o céu, passando para trazer a noite

Vendo a areia voar eu só conseguia pensar sobre o Bevan, por que ele pegou meu caderno? Qual a graça que ele vê em me provocar, mas esse é o comportamento mais valentão que ele teve comigo até então

Mas não consigo esquecer a forma como ele parecia olhar pra baixo enquanto me precionava na parede de forma proposital; como se quisesse que eu percebe-se, como se estivesse esperando pra ver o quanto aquilo iria mecher comigo.

Posso estar errado, mas seus olhares estavam em meus lábios, Inconsienmente eu labi os lábios enquanto lembrava da forma como ele desviava o olhar entre meus olhos e meus lábios enquanto sorria e me provocava.

Podia Theo ser gay? Não..., Ele pode até fugir dos esteriótipos de valentão popular as vezes, e mesmo que eu não goste de conversar com outras pessoas, ir a festas, ou fazer fofoca

Era impossível não saber da fama de Mulherengo que o Theo tem, além daquele perfil do instagram asquerosos que ele tem..., totalmente hetero top!

Suspiro pesadamente, será que uma hora ele vai cansar de me irritar? Eu realmente queria meu caderno agora...

Me sento na areia lembrando da forma como ele sentou ao meu lado, das gotas pingando do cabelo umido, o torço desnudo, o sorriso simples e divertido brincando com a minha cabeça

Me faz pensar que ele está se divertindo demais com isso, qual a graça de me irritar, eu não sou uma garota, não vou dar para ele no banheiro de uma festa, ou pegar ele atrás da escola.

Não entendo o por que dele insistir em ficar atrás de mim.

Ou talvez ele não esteja tão interessados em me irritar, talvez meu roteiro só seja pacato demais e não tenha muitas coisas das quais eu posso me lembrar com certa intensidade, mas é o único lugar onde eu me encaixo....

[...]

"Mãe, pai, cheguei!" - falei ao adentrar o quintal

havia apenas uma pequena cerca pintada de azul com pequenas flores brancas pintadas a mão, minha mãe tinha muito talento para essas coisas.

Um belo jardim onde eu e meu pai cultivamos desde que eu me lembro, também pintamos a antiga forte no quintal dos fundos, apesar de pequeno tinha uma beleza simples que chamava a atenção, um pequeno caminho de pedrinhas brancas levava até a varanda onde havia uma cadeira de balanço que meu pai comprou numa feira de antiguidades

Eu gostava desse balanço, gostava d imaginar que ele pertenceu a um nobre no passado, e que foi passado de geração em geração pelas famílias do Ducado, até que teve que ser vendido pois o atual duque era um bêbado que gostava de gastar todo o seu dinheiro em apostas, então sua filha vendeu tudo que podia para pagar as dívidas, até mesmo o balanço de seu avô

...

Eu era bom em criar histórias, crianças são boas nessas coisas de qualquer forma.

...

Subindo as escadas de madeira eu andei pelo corredor até chegar ao banheiro, depois de me banhar peguei um roupão e coloquei minhas coisas no cesto andei até meu quarto e troquei de roupas, depois caminhei até o fim do corredor onde quase escondido a havia uma escadaria apertada que levará a minha antiga sala de brincar e ateliê, faz anos que não entro aqui, mas sei que minha mãe limpa regularmente

✾𝓣𝓮 𝓐𝓶𝓸 𝓐𝓾𝓻𝓸𝓻𝓪✾Onde histórias criam vida. Descubra agora