Dois

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Nota da autora:

Só vim aqui avisar que esse capítulo, talvez, seja sensível para algumas pessoas por ter citações de pressão psicológica e sexo explícito, sem censura.

Leia apenas se sentir confortável, por favor.

...

Quando a boca dele me tocava, era quente. A língua que escorregava pelo meu corpo, era agradável. As mãos que me seguravam, acariciavam e modelavam à vontade, sabiam o que fazer comigo. Eu sabia que não o sentiria daqui a algumas horas de sono, mas queria aproveitar o máximo possível daquele acalento sensual. Taehyung amava me marcar. Eu tinha marcas por toda parte. Ele urrava conforme se empurrava para dentro de mim com firmeza, e eu, em troca, gemia loucamente pelo prazer dolorido que sentia pelo seu tamanho exagerado e brutalidade.

E mesmo assim eu o amava profundamente. Era uma grande obsessão, na verdade. Eu não o queria, eu precisava dele. Tocando-me, fodendo-me, beijando-me. Tudo o que ele podia me oferecer, eu queria.

O cabelo dele caiu sobre a minha testa e ele me beijou, o que me pegou um pouco de surpresa. Taehyung não costumava me dar beijos durante o sexo, e sim nas preliminares, por mais curtas que sejam. Estranhamente, ele estava paciente hoje, preparou-me com mais cuidado para recebê-lo melhor, beijou-me e agora, até mesmo saiu de dentro para gozar nas minhas coxas.

- Tae? - Tentei normalizar a respiração. - Está tudo bem?

Ele não me respondeu, apenas limpou minha perna com um lenço e saiu em direção ao banheiro sem dizer nada. Estranho. Taehyung pode ser instável às vezes, mas ele parecia, além de tudo, irritado. Vesti a camiseta dele, inspirando profundamente para sentir seu cheiro. Ah, quase me deixava duro de novo. Rocei uma coxa na outra, pensando na expressão de Taehyung ao deixar o quarto. Irritado, incomodado, aturdido. Mordi o lábio, sem saber como controlar o tesão que aquela expressão me trazia.

Parei de fantasiar sobre ele me fodendo com força e raiva assim que Taehyung voltou, ainda nu, para se sentar ao meu lado e segurar minha perna, apertando entre sua mão gigante ao ponto de doer.

- Ei, o que está acontecendo? - perguntei, começando a ficar incomodado com a situação. Ele estava quase fora de si e espremia minha perna sem dó. - Tae, está doendo.

- Eu vi um número de telefone anotado num papelzinho dentro da sua jaqueta de trabalho - Taehyung virou o rosto devagar, parecendo irado. - De quem era, Yoongi?

- E-era de um cara que eu atendi ontem à noite. - Idiota, não gagueje! Ele fareja seu medo.

- E é comum clientes trocarem números? - Ele me apertou mais, para então virar meu corpo na cama e ergueu a camiseta que eu vestia. - Ah, Guinho, brincar comigo desse jeito é maldade. Ninguém mais pode tocar em você, nessa sua bundinha linda, seu cuzinho é só meu, neném.

Senti uma lambida na minha entrada e gemi em agonia. Ele penetrou a língua pela metade dentro da passagem dilatada, mas eu ainda conseguia fazer pressão sobre o membro molhado. Enfiei a cara nos travesseiros, gemendo quando Taehyung adicionou um dedo para jogo e passou a me dedar com pressa. Meu pênis esfregava no colchão numa provocação indecente. Eu estava quase gozando quando ele tirou o dedo e afastou o rosto do meu traseiro. Eu iria protestar, mas logo seu pau melado de lubrificante adentrou o espaço apertado e eu gritei, nauseado de prazer.

O sexo com Taehyung era bruto e eu podia muito bem não sentir nada de bom naquilo se estivesse em sã consciência, mas eu sempre estava bêbado de paixão por ele, então tudo era bom. Até mesmo o tamanho colossal do seu pau.

- Você me ama, Yoongi? - Taehyung sussurrou no meu ouvido, ainda socando seu pau bem fundo dentro de mim.

- S-sim! Sim, eu te amo! - Grunhi, sem ter a plena capacidade de responder ou pensar direito.

- Então prometa que serei só eu a tocar nesse corpo perfeito, hum? Promete pro seu Taetae - a voz profunda que ele usava era uma arma letal para a minha sanidade e eu só sacudi a cabeça, concordando, mas ele não pareceu satisfeito. - Diga.

- Eu prometo que será só com você, ninguém mais vai tocar em mim, Taetae - disse com dificuldade, o peso do corpo dele estava me sufocando, e seu membro esmagava minha próstata de um jeito doloroso.

- Muito bem... Vamos terminar e ir para o banho, sim? - Taehyung enrolou os dedos nas mechas do meu cabelo e as puxou para trás, começando a meter com mais força, e aí eu não tinha mais ar nos pulmões. - Shh... só goza, amor.

Amor. Ele nunca me chamou assim. Será que... Não, devo ter ouvido errado. Apenas mais uma ilusão da minha mente fantasiosa sobre o cara que eu amo.

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⏰ Última atualização: Oct 28 ⏰

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