Piece of Us: Wangxian (Finalizada)

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Lan Zhan

Mingjue baixou a bancada móvel e travou bem as rodas, dando a Wei Ying uma estação de trabalho mais adequada à sua scooter. Levei o primeiro motor para ele, mas deixei que ele encontrasse todas as suas ferramentas e equipamentos. Afinal, fazia parte do processo: trazê-lo de volta à equipe e mantê-lo ocupado e produtivo.

Fiquei de olho nele e, mesmo com o braço direito ainda na tipóia, ele não parava de sorrir.
Mesmo quando ficou cansado pouco antes do almoço, ele realmente ficou muito mais feliz.
Ele encontrou tudo o que precisava : às vezes caminhava até lá, às vezes se aproximava para pegar a ferramenta de que precisava. Mas o sorriso dele...

Valeu muito a pena.

Quando suas piscadas começaram a ficar mais longas, fui até lá.

"Como você está indo com isso?"

"Bem", disse ele, olhando para mim. Ele estava feliz, mas, ah, tão cansado. "Fiz muita coisa."

Era verdade. Ele estava fazendo um grande progresso.

"É quase hora do almoço", eu disse. "E você parece exausto."

Ele deu um pequeno aceno de cabeça.

"Gostaria de não estar cansado."

"Eu sei. Mas a melhor parte é que você pode fazer isso de novo amanhã."

"Amanhã?"

"Sim. A enfermeira Megan disse que você só deveria fazer algumas horas todas as manhãs. Só para começar.

Ok, isso não era inteiramente verdade, mas a opinião de um profissional médico era mais válida do que a minha. Ela havia sugerido apenas algumas horas, mas na verdade fui eu quem não queria que ele exagerasse. Além disso, eu tinha certeza de que, quando ele se sentasse no sofá, iria tirar uma soneca por um bom tempo.

"Ok," ele murmurou. "Posso terminar isso amanhã, certo?"

"Certamente você pode. Se você quiser."

Ele sorriu novamente.

"Eu quero."

"Vamos, vamos subir."

Chegamos ao último degrau, mas ele não conseguiria subir de jeito nenhum, não com o cansaço que estava. Ele se levantou da scooter e segurou o corrimão.

"Ei, gatinho," eu sussurrei. "Coloque seu braço em volta do meu pescoço. Eu carrego você."

Ele me lançou um olhar bem-humorado.

"Só porque você me chamou de gatinho."

Eu o peguei no colo, tomando cuidado com sua perna e braço, e o carreguei. Levei-o para dentro e, quando coloquei seus pés no chão, ele manteve o braço em volta do meu pescoço. Estávamos incrivelmente próximos, nossos rostos a apenas alguns centímetros de distância. Seus olhos foram para minha boca e depois para meus olhos.

Eu conhecia aquele olhar...

"Beije-me," ele murmurou.