Théo

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- e quem é você para se meter onde não é chamado

- não importa quem eu sou, só deixe ela em paz antes que eu te mate

- aí que medinho - o homem falava rindo

- você que pediu - o moreno se aproxima do homem, os olhos do moreno agora estavam dourados seus dentes agora pareciam pressas

- meu deus, o que é isso? - falei me assustando com aquilo, o moreno olha para mim voltando a si

- vaza - ele fala e o homem sai correndo - você está bem ? - ele fala e me levanto me aproximando do moreno

- você é o cara gostoso que eu atropelei não é - falei colocando minha mãos em seus rosto

- você está bêbada Laura

- olha, você se lembra do meu nome, agora tô me sentindo importante

- você quase me matou meio difícil esquecer né

- desculpa - falei começando a chorar

- por que tá chorando agora?

- eu quase matei um homem gostoso desses

-para de falar bobagem, vamos embora

- você não quer beber comigo?

- eu não quero beber

- então vamos dançar - falo começando a dançar, me aproximo do moreno ficando poucos centímetros dele, me viro de costa e começo a rebolar em seu membro, sinto suas mãos na minha cintura e sua respiração no meu pescoço me fazendo arrepiar

- não me provoca Laura - ele fala algo que não consigo entender - vamos eu te levo pra casa

- eu não quero ir embora

- então fica aí, eu estou indo embora - ele diz se afastando de mim e vou atrás dele quase caindo

- Ei me espera, eu não consigo andar em linha reta - falo me esbarrando nas pessoas que estavam ali

- Ei abdômen definido me espera - falo e o moreno para

- não me chame assim

- eu não sei seu nome, quer que eu te chame como ?

- é Theo

- hum então você é o Théo

- É, agora vamos - ele segura minha mão me puxando para fora - você veio como ?

- de carro

- e cadê ele ?

- é não lembro - falei olhando ao redor

- tá brincando comigo né? Você é burra ou o que?

- grosso eu tava brincando, pode deixar que vou embora sozinha - falo pegando minhas chaves dentro da bolsa enquanto ia em direção ao meu carro

- e você consegue dirigir assim

- é claro que consigo - falo tentando abrir a porta

- duvido muito mesmo, você quase me matou imagina bêbada, deixa que eu te levo

- já disse que eu consigo - Theo se aproxima de mim me prendendo entre ele e o carro

- deixa que eu te levo Laura

- eu.... con..sigo - falava gaguejando

- o que foi ? Com medo que eu te beije - Theo aproxima ainda mais seus rosto do meu colocando o polegar no meu queixo me fazendo olhar em seus olhos,sinto meu coração disparar - seu coração disparou foi ?

- na..não nada disso

- eu consigo escutar Laura, não dá para mentir para mim - Theo pega as chaves da minha mão e se afasta - entra no carro

- mas...

- sem mas, só entra logo no carro - balanço a cabeça em concordância e vou do outro lado do carro me sentando no banco do passageiro. Falo meu endereço para ele e seguimos viagem em silêncio. Assim que paramos em frente a minha casa, Theo desce do carro e eu faço o mesmo

- obrigada por me trazer em casa

- vai logo entra, aqui suas chaves - ele diz colocando as chaves do carro em minhas mãos

- Theo?

- fala

- posso fazer uma coisa

- o que?

- isso - me aproximo dele a cada passo que eu dava ele dava um para trás até bater as costas no carro

- o que vai fazer Laura

- uma coisa que quero fazer desde o momento que te vi - fico nas pontas do pé aproximando meus lábios do dele iniciando um beijo lento, Théo tenta se afastar mais logo retribui o beijo feroz, sinto as mãos quentes do Theo em minha cintura apertando o local, coloco minhas mãos em cima da mão do Theo levando elas até minha bunda aonde o mesmo aperta com força me fazendo soltar um gemido baixo. Theo para o beijo e me afasta dele

- o que diabos você está fazendo? - ele perguntou sério

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- o que diabos você está fazendo? - ele perguntou sério

- por que parou ?

- ficou maluca, nunca mais faça isso de novo, na verdade nunca mais olha para mim

- o que mais por que?

- você nem me conhece e vem me beijando, isso que dá querer ajudar os outros

- cara, você é maluco ? Eu só te beijei, não te pedi em namoro nem nada

- você não sabe o que está fazendo, você está bêbada provavelmente nem vai lembrar disso amanhã. Posso ser um assassino - ele fala baixo como se estivesse falando pra si mesmo - mas nunca aproveitaria de alguém que está bêbada, isso que dá querer ajudar uma Patrícia qualquer da cidade

- O que ? assassino? Parece que todos ao meu redor são assassinos

- o que ? Deixa pra lá esquece o que aconteceu hoje tá legal, Adeus - vejo ele se virar e sumir entre a escuridão da rua.

- a cidade é pequena, a gente vai se encontrar e vou terminar o que comecei aqui - grito, entro em casa e tomo um banho e me deito para dormir.

Dia seguinte

Acordo

- vamos lá primeiro dia de aula - falo me levantando - nossa que dor de cabeça - coloco a mão na cabeça - não lembro nada que rolou ontem a noite como voltei embora será que deixei meu carro lá e vim de Uber - vou até a janela e olho na rua e vejo meu carro parado ali - não acredito que fui irresponsável em dirigir bêbada. Vou até o banheiro, faço minha higiene pessoal, tiro minha roupa, ligo o chuveiro e começo a tomar banho, desligo o chuveiro e me enrolo em uma toalha e vou até o meu closet visto minha roupa para ir para a escola

- Irei tomar café na casa dos meus pais, sei que estou chateada com eles, não posso guardar rancor ainda mais porque eles esconderam que sou filha de um psicopata e isso só para o meu bem - Pego as minhas chaves e minha bolsa tranco a porta da minha casa, entro no meu carro e vou até a casa dos meu país

- Coragem Laura - falo para mim mesma

Desço do carro e vou até a porta da casa dos meus pais e toco a campainha e espero alguém abrir a porta

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