NOTA: Esse capítulo é um final alternativo, ou seja, fica à critério do leitor se ele lê ou não.
1. Esse capítulo foi escrito por mim (©skzjustmine) após alguns leitores pedirem um final diferente.
Como será que antigos amores se encontram? ou até mesmo se eles sequer se vêem novamente.
A dúvida me fez chorar, gritar e lentamente fazer eu sentir que era um amor adolescente. Porque quando se é jovem, tudo parece o fim do mundo.
Principalmente se “seu mundo” é uma pessoa incrível, mas ela não sabe disso.
Ela não sabe de nada.
Ou ela sabe, e na realidade quem estragou tudo foi você.
Com o tempo passando, confirmei por mim mesmo que ele era o único que me tratava bem, muito bem. Apesar de tudo, no fundo sempre soube que eu também queria insistir naquilo.
Mas, eu tinha problemas que a longo prazo o afetariam. Então, acabei indo embora.
Em 6 meses meu pai faleceu e minha mãe usou a herança para me internar numa clínica de reabilitação — ela acabou descobrindo meus diários — e com lágrimas nos olhos pediu que eu melhorasse, que ela me amava muito, que se sentia a pior pessoa do mundo por não ter me protegido dele.
Ela tinha melhorado depois dele morrer, então concordei.
Eu tinha um quarto, banheiro com chuveiro e as 3 refeições do dia.
Solitário. Tedioso. Lembrança.
Os terapeutas eram senhores bonzinhos e as enfermeiras tentavam levantar o astral, já que eu só saia do quarto para pegar papel.
Criei outro diário e descrevia meus pensamentos, porém comecei a escrever minhas vontades.
Comer bolo, platinar meu cabelo, fazer amigos.
Após um 1 mês, ganhei um “colega” de clínica. Era outra pessoa com pensamentos duvidosos e agora poderias nos fazer companhia.
Mas a pessoa não se manifestava de jeito nenhum. Como ideia própria, tentaria fazer amizade.
No almoço, pedi que a enfermeira entregasse meu doce de morango para o novato e escrevi na tampa:
“Sou o Min <3”
Não tive resposta naquela tarde.
Entretanto de noite tive um doce de canela a mais, com a seguinte tampa:
“Senti sua falta :)”
Ah.
Ele sentiu a minha falta? Alguém sentiu a minha falta?
Na manhã seguinte implorei para a enfermeira deixar eu acompanhá-la e saber quem era, com esforço consegui ir para a outra ala com ela.
Era outro espaço — idêntico ao meu — tanto que poderíamos nos encontrar de agora em diante.
Quando a porta foi aberta, senti meu coração acelerar repentinamente. Era um garoto da minha altura, tinha os cabelos castanhos ondulados e bochechas fofas.
E um rosto muito familiar.
Passamos a compartilhar nossas coisas. Lápis, tinta e às vezes pensamentos.
Lá tínhamos paz e conversamos sobre qualquer coisa e, eventualmente, quando saíssemos não perderíamos o contato.
Começamos a andar de mãos dadas e trocar bilhetes românticos, às vezes quando a enfermeira desviava o olhar, eu deixava um beijo na bochecha dele.
Estava me esforçando para aprender a demonstrar, já que quando agi como uma pedra, quase o perdi.
Aprendi que o amor não deve doer, não deve ser ansioso e muito menos difícil de cuidar.
Foi me oferecida a chance de ser amado pela mesma pessoa novamente, e felizmente eu quis tentar.
FIM.
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𝗱𝗮𝗱𝗱𝘆 𝗶𝘀𝘀𝘂𝗲𝘀 | Minsung
Fanfiction[CONCLUÍDA/ADAPTAÇÃO] 𝐃𝐀𝐃𝐃𝐘 𝐈𝐒𝐒𝐔𝐄𝐒 - número desconhecido: eu sei que você tem problemas com seu pai. Minho: e daí? - número desconhecido: vá em frente e chore, garotinho. ╰┈➤ Autor(a) original da obra: cocainechandler Iniciada: 03/09/2022...