𝐏𝐄𝐑𝐈𝐆𝐎 𝐄𝐌 𝐒𝐄𝐔𝐋: 𝒖𝒎 𝒄𝒂𝒔𝒐 𝒅𝒆 𝑺𝒆𝒓𝒊𝒂𝒍 𝑲𝒊𝒍𝒍𝒆𝒓 1

21~Revelações em Jeju

A manhã em Jeju estava clara e ensolarada, um contraste com a tensão que sentíamos enquanto nos preparávamos para continuar a investigação. Aiko estava conosco, pronta para ajudar com suas habilidades especiais.

— Precisamos descobrir mais sobre essa organização — disse Kai, enquanto ajustava seu cinto. — Aiko, você sabe algo sobre eles?

Aiko assentiu, seus olhos brilhando de determinação.

— Sim, eles são conhecidos como “A Ordem das Sombras”. São um grupo de pessoas com habilidades especiais, mas nem todos são confiáveis. Alguns usam seus poderes para o bem, outros para o mal.

Shin, sempre cética, cruzou os braços.

— E como sabemos em quem confiar?

Aiko deu de ombros.

— Não sabemos. Mas Ji-eun era uma das boas. Ela usava suas habilidades para ajudar as pessoas.

Eu me lembrei da imagem no livro que havia encontrado no depósito de madeira.

— No livro que encontrei, havia uma imagem que se parecia muito com a tatuagem de Ji-eun. Acho que pode haver uma conexão.

Kai olhou para mim, curioso.

— Você trouxe o livro?

Assenti e tirei o livro da minha mochila. Abri na página com a imagem e mostrei para todos.

— Aqui está. É um símbolo antigo, usado por uma organização secreta de pessoas com habilidades especiais.

Shin se aproximou para ver melhor.

— Isso é… interessante. Talvez devêssemos procurar mais informações sobre essa Ordem das Sombras.

Aiko sorriu.

— Eu posso ajudar com isso. Conheço algumas pessoas que podem nos dar mais informações.

Decidimos seguir a sugestão de Aiko e fomos até um café local onde ela disse que poderíamos encontrar um contato. Quando chegamos, Aiko nos levou até uma mesa no fundo, onde um homem de meia-idade estava sentado, lendo um jornal.

— Este é o Sr. Kim — disse Aiko, apresentando-nos. — Ele sabe muito sobre a Ordem das Sombras.

O Sr. Kim nos olhou por cima dos óculos e sorriu.

— Aiko, é bom ver você. E quem são seus amigos?

— Estes são Lee, Kai e Shin — respondeu Aiko. — Estamos investigando a morte de Park Ji-eun e achamos que pode haver uma conexão com a Ordem das Sombras.

O Sr. Kim franziu a testa.

— Ji-eun era uma boa pessoa. É uma pena o que aconteceu com ela. Mas vocês estão certos, há uma conexão. A tatuagem dela era um símbolo de pertencimento à Ordem.

Kai se inclinou para frente, interessado.

— Você pode nos dizer mais sobre a Ordem?

O Sr. Kim assentiu.

— A Ordem das Sombras foi fundada há séculos por pessoas com habilidades especiais. Eles se dedicam a proteger o mundo de ameaças sobrenaturais, mas nem todos os membros têm boas intenções. Alguns usam seus poderes para ganho pessoal.

Shin, ainda cética, perguntou:

— E como poderíamos saber a quem confiar?

O Sr. Kim suspirou.

— Não é fácil. Mas Ji-eun estava investigando algo grande antes de morrer. Ela acreditava que havia um traidor dentro da Ordem.

Eu senti um calafrio.

— Precisamos descobrir quem é esse traidor. Pode estar ligado à morte dela.

Aiko assentiu.

— Concordo. E acho que sei por onde começar. Há um antigo templo nas montanhas onde a Ordem costumava se reunir. Talvez encontremos pistas lá.

Decidimos seguir a sugestão de Aiko e nos dirigimos para as montanhas. A caminhada foi longa e cansativa, mas finalmente chegamos ao templo. O lugar estava abandonado, coberto de vegetação, mas ainda emanava uma sensação de poder antigo.

— Vamos procurar por pistas — disse Kai, enquanto começávamos a explorar o templo.

Enquanto procurávamos, encontrei um antigo pergaminho escondido em uma das paredes. Abri cuidadosamente e vi que estava cheio de símbolos e escritos antigos.

— Acho que encontrei algo — chamei os outros.

Aiko se aproximou e olhou para o pergaminho.

— Isso é importante. Esses símbolos são usados pela Ordem para se comunicar. Precisamos decifrar isso.

Kai e Shin se juntaram a nós, e começamos a trabalhar juntos para decifrar o pergaminho. Cada nova descoberta nos aproximava mais da verdade, mas também revelava novos perigos. "Esse caso está começando a me dar medo..."

Continua...