Ele acrescentará união

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  O trabalho se tornou árduo e ao decorrer de 7 anos trabalhou em Desejs e Deus deu sabedoria e capacitou Joaquin, Elizam se prontificou que ele tivesse os melhores sábios para o ensinar os ofícios da ciência e da medicina. Até que enfim chegaram em uma cura, cura na qual ajudou todos de Desejs, mas ainda havia pessoas que padeciam em outros país, e Elizam achou por bem que Joa viajasse pelos países que sofriam com a tal enfermidade.

E Joa pediu para que o primeiro lugar fosse em sua terra natal. E ao chegar lá com sua mulher e dois filhos viu que muitas coisas haviam mudado. Algumas escolas e uma espécie de consultório foram levantadas para abrigar Joaquin e sua família.

— Está é a terra na qual cresci — diz para sua esposa que sorri, por enfim conhecer o lugar que rendeu tantas histórias de seu marido.

Joaquin tinha proposto em seu coração ir para casa de seus pais, e enfim poder revê-los. Mas seus planos tiveram que ser adiados assim que chegou na porta uma fila de pessoas com a doença cruzou as calçadas.

— Mãos à obra! — puxa sua família pela mão começando a obra que levaria meses para ser finalizada.

 Mas um dia, agindo de forma desesperada com o filho nos braços, Benício um dos seus amigos de infância chega ao posto, Joa ajudou a criança, e volta e meia olhava para Benício se perguntando se ele o reconhecia, não demorou muito para o menino ter melhoras.

— Obrigado doutor — o abraça com lágrimas nos olhos, Joaquin correspondeu.

— Você não se lembra de mim Benício? — o homem franziu o cenho se afastando de Joaquin — Sou eu, o Joaquin.

Todas as pessoas que conheciam Joaquin, sendo alguns deles os meninos que o venderam, derramaram lágrimas ao perceber que seus filhos e suas vidas foram cuidadas pelas mãos que um dia eles não davam nada, o sonho de Joaquin havia se realizado.

Mais tarde naquele dia todos que participaram do complô contra Joaquin apareceram em sua porta, todos pediram perdão e com carinho o levou até sua antiga casa, que havia sido arrumada.

— Quando… Participei da armadilha contra você, me senti tão mal e envergonhado, naquele dia eu fui a igreja que você sempre me convidava para ir, mas eu sempre faltava, aceitei Jesus e passei a cuidar da sua família, e também de Davi que ajudei na adoção por seus pais e agora está um belo moço. Mas por todos esses anos me senti tão culpado, me perdoe irmão por tudo que fiz — Benício se humilha ao se ajoelhar, mas Joaquin o impede.

— Eu o perdoo, perdoo a todos vocês, tudo tem um propósito, e nada que aconteceu em minha vida foi em vão.

Todos o abraçaram e enfim entraram no portãozinho, um senhorzinho capinava a grama e uma  senhorinha estava sentada na varandinha ao lado da porta.

— Pai? — diz e assim que o idoso ergue seus olhos o reconhece e o abraça.

  — Pensei que havia morrido, filho, meu querido filho   — Diz Gusttavo em meio a lágrimas.

  — Mãe — Sua mãe também o reconheceu e o abraçou como se sua vida dependesse disso. Ao se afastar, olhou para o lado e o pequeno Davi que agora era um moço de vinte anos, se aproximou do irmão perdido e o abraçou.

— Oh meu irmão você demorou tanto para voltar, que acabei comendo o bolo de chocolate todo… — Diz se referindo às últimas palavras que Joa falou antes de desaparecer.

— Não tem problema, não tem mesmo — diz com os olhos cheios de lágrimas.

 Todos se reuniram em uma fogueira e Abrar foi apresentada como esposa e em seguida seus dois filhos: José (Ele acrescentará) e Rebeca (União). Se cumprindo assim a junção dos dois nomes de seus filhos,  Joaquin enfim pode viver o que tanto desejou por anos,  estar em união com seus amigos, irmãos e sua família, na sua terra e na sua casa.

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⏰ Última atualização: Aug 31 ⏰

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