22~Retorno a Seul

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Depois de decifrar o pergaminho no templo, descobrimos uma pista crucial: a Ordem das Sombras tinha uma base em Seul. Decidimos que era hora de voltar para a capital e continuar nossa investigação lá.

— Precisamos ir para Seul o mais rápido possível — disse Kai, enquanto arrumávamos nossas coisas no hotel. — A Ordem das Sombras pode ter mais respostas do que imaginamos.

Aiko assentiu, concordando.

— Conheço algumas pessoas em Seul que podem nos ajudar. Vamos encontrá-las assim que chegarmos.

Shin, sempre prática, já estava verificando os horários dos voos.

— Não precisamos de voo. Podemos ir de carro e chegar mais rápido — sugeriu ela.

Concordamos e logo estávamos na estrada, dirigindo de volta para Seul. A viagem foi longa, mas a determinação de resolver o caso nos manteve focados. Quando finalmente chegamos à cidade, fomos direto para a delegacia.

Ao entrar na delegacia, fomos recebidos pelo Capitão Cho, que parecia aliviado ao nos ver.

— Vocês voltaram! — exclamou ele. — Precisamos de toda a ajuda possível. O serial killer fez mais 23 vítimas enquanto vocês estavam fora.

Eu senti um calafrio percorrer minha espinha.

— Quem é ele? — perguntei, tentando manter a calma.

— Ainda não sabemos — respondeu o Capitão Cho. — Mas ele tem deixado um rastro de corpos por toda a cidade. É assustador.

Kai apertou os punhos, claramente frustrado.

— Precisamos descobrir quem é esse assassino. Pode estar ligado à Ordem das Sombras.

Aiko concordou.

— Vamos começar com meus contatos. Eles podem ter informações sobre a Ordem e, talvez, sobre o assassino.

Nos dirigimos para um café no centro de Seul, onde Aiko disse que encontraríamos um de seus contatos. Quando chegamos, fomos recebidos por uma mulher de meia-idade com um olhar sério.

— Aiko, é bom ver você — disse ela, apertando a mão de Aiko. — Quem são seus amigos?

— Estes são Lee, Kai e Shin — respondeu Aiko. — Estamos investigando a morte de Park Ji-eun e achamos que pode haver uma conexão com a Ordem das Sombras.

A mulher assentiu, compreendendo.

— Eu sou Yuna. Trabalho com a Ordem há muitos anos. O que vocês precisam saber?

Kai se inclinou para frente, interessado.

— Queremos saber mais sobre a Ordem e se há alguma ligação com o serial killer que está aterrorizando a cidade.

Yuna suspirou, parecendo preocupada.

— A Ordem das Sombras é uma organização antiga, dedicada a proteger o mundo de ameaças sobrenaturais. Mas nem todos os membros são confiáveis. Alguns usam seus poderes para ganho pessoal.

Shin, sempre cética, perguntou:

— E como sabemos em quem confiar?

Yuna deu de ombros.

— Não é fácil. Mas Ji-eun estava investigando algo grande antes de morrer. Ela acreditava que havia um traidor dentro da Ordem.

Eu senti um calafrio.

— Precisamos descobrir quem é esse traidor. Pode estar ligado à morte dela e aos assassinatos.

Aiko assentiu.

— Concordo. E acho que sei por onde começar. Há um antigo armazém na periferia da cidade onde a Ordem costumava se reunir. Talvez encontremos pistas lá.

Decidimos seguir a sugestão de Aiko e nos dirigimos para o armazém. A caminhada foi longa e cansativa, mas finalmente chegamos ao local. O lugar estava abandonado, coberto de vegetação, mas ainda emanava uma sensação de poder antigo.

— Vamos procurar por pistas — disse Kai, enquanto começávamos a explorar o armazém.

Enquanto procurávamos, encontrei um antigo diário escondido em uma das paredes. Abri cuidadosamente e vi que estava cheio de anotações e símbolos antigos.

— Acho que encontrei algo — chamei os outros.

Aiko se aproximou e olhou para o diário.

— Isso é importante. Essas anotações podem nos dar pistas sobre o traidor e o serial killer.

Continua...

𝐏𝐄𝐑𝐈𝐆𝐎 𝐄𝐌 𝐒𝐄𝐔𝐋: 𝒖𝒎 𝒄𝒂𝒔𝒐 𝒅𝒆 𝑺𝒆𝒓𝒊𝒂𝒍 𝑲𝒊𝒍𝒍𝒆𝒓 1Onde histórias criam vida. Descubra agora