girassois.

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A noite turbulenta não só tomou o sono tranquilo de Jungkook, mas como o juízo.

Ele acorda daquela prisão, fortemente certo que seu juízo tomou forma e pernas, correndo para bem longe de sua mente limpa.

Que sonhos foram aqueles?

Muito lentamente sua mente voltou a funcionar. Uma alegação de imagens seguiu como um arquivo feio que ele se envergonhou. Subindo para cima, ele se sentou na cama, sentindo os olhos pesados negarem uma clara visão. Ele precisava de um banho — e não porque ele sempre tomava seus banhos de manhã, mas porque ele estava sujo entre as pernas.

Grunhindo e batendo a mão na testa, ele se lembrou dos sonhos com todas as fases perturbadoras que aquele livro incentivou. Com a boca seca, ele poderia jurar que sentiu o gosto dos seios grandes de uma mulher em sua língua, o formato de uma bunda vermelha de um ômega em sua frente, e Namjoon rabiscando todas aquelas coisas sem expressão no rosto.

Jungkook queimou de vergonha, incomodado.
Por um segundo ele se sentiu aliviado por não ter dormido com o alfa. Sua proeza serviçal ali seria de dar um herdeiro para Namjoon, mas o sexo parecia tão imprudente para o alfa quanto arisco.

Ele também escreveria sua noite com Jungkook naqueles rabiscos?

O pensamento era horripilante.

O fato de Jungkook ter se molhado inteiro era pior.

Desgostoso, ele se levantou para procurar um lugar para esconder aquele livro. Inocentemente, ele achou que seria o suficiente para Namjoon não acha-lo e escrever sobre Jungkook um dia.
Mas ele nem achou um lugar direito porque sua janela clareada mostrou algo.

Com o livro em mãos, ele o apertou firmemente enquanto olhava para debaixo daquela árvore que deveria ser frutífera mas estava morta.
Apenas algumas folhas secas tampavam o sol para não atrapalhar os dois alfas debaixo dela.

Yoongi estava com um celular na mão, olhando para ele despretensiosamente enquanto seus outros dedos batiam como um tique nervoso em seu quadril. Havia algo de errado na postura dele: estava mais ereta, tensa se visse como os dedos dele não estavam batendo, mas sim, tremendo.

Frente a ele, Namjoon estava abaixado, fazendo flexões enquanto o suor dele fazia Jungkook suar de onde estava.

Sem blusa, o alfa abaixava até o chão e levantava. Todos os músculos trabalhavam em sintonia para deixá-lo firme nos movimentos.

Jungkook percebeu que Yoongi estava cronometrando algo.

O alfa no chão deslizava suavemente, apesar do suor dele indicar o trabalho duro nas flexões.
Jungkook não saiu do lugar, pregando a cena em seu cérebro como se fosse uma foto. Ele nunca havia visto um alfa daquele jeito. Ele mal tinha contato com eles na verdade, então foi embaraçoso na sua cabeça.

Daquele ângulo, dava para ver a marca de acasalamento de Namjoon enfraquecida, como se alguém tivesse passado borracha por cima dela com força.

A palavra "acasalamento" deixava o ômega se coçando.

Jungkook então quis sair do lugar quando Yoongi disse alguma coisa e Namjoon parou os movimentos lentamente, se erguendo e respirando fundo até que todos os seus músculos ainda estivessem trabalhando.

Yoongi deu uma toalha pequena que estava em seu ombro para o outro alfa e mostrou o celular para ele. Namjoon raspou um sorriso enquanto olhava os números e secava o pescoço.

A grande revelação para Jungkook veio quando Namjoon se virou e mostrou a tatuagem.
Jungkook se lembrava de algo escrito sobre "afiliação a Yakuza". Ele não sabia muito além do mal que a organização fazia pelo próprio país.

Love is a violence | namkookOnde histórias criam vida. Descubra agora