Único.

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Com o filho agora completando 18 anos, a preocupação em mantê-lo no caminho certo intensificava-se. O casal, desde sempre, convidava mentores da igreja para visitá-lo, transmitindo-lhe os ensinamentos sagrados. Acreditavam que a presença constante desses mentores era crucial para assegurar que ele não se desviasse do caminho que julgavam ser o correto.

Para os pais, Jimin era a personificação da pureza.

O loirinho parecia ser um santo em todas as suas ações. Nunca se envolvia em problemas, seguia todas as regras com uma obediência exemplar e fazia tudo o que seus pais pediam sem levantar qualquer protesto. Era um modelo de comportamento e um orgulho para a família.

— Filho, o mentor 'tá prestes a chegar. Por favor, arrume seu quarto para recebê-lo — disse a senhora, batendo levemente na porta e espiando através da fresta.

Revirou os olhinhos, levantando-se da cama e dirigindo-se ao armário para trocar de roupa. Não entendia por que ainda precisava receber ensinamentos da Bíblia, especialmente quando, se fosse questionado, responderia com facilidade! E, para piorar, sabia que seu mentor provavelmente seria um senhor idoso, que inevitavelmente lhe advertiria sobre o inferno e o perigo de desviar do caminho – sempre o mesmo discurso.

Faria isso porque seus pais insistiam que era para seu bem, e ele acreditava neles, apesar de sua frustração.

O som de duas batidas na porta interrompeu seus pensamentos, e ele murmurou um "entre" com um tom quase imperceptível de desgosto.Terminou de arrumar a cama com uma precisão lenta, seu corpo tenso, sentindo a proximidade do mentor. Quando finalmente terminou, seu olhar se fixou no mentor, o fôlego faltando, os olhinhos percorriam cada centímetro do corpo do homem.

— Prazer, sou Jeon Jungkook. — disse ele, a voz carregada de uma sutileza provocativa. — Vim em nome do meu pai. Ele achou que seria mais adequado alguém da sua faixa etária para te ensinar.

O loirinho sentou-se à mesinha do quarto, suas coxas volumosas apertando-se com força. Ele era tão gostoso! Jimin jamais imaginara que se sentiria tão atraído por alguém vestido de maneira tão formal, enquanto explicava os preceitos da Bíblia. Na verdade, ele mal prestava atenção ao conteúdo das palavras, tão absorto estava pela visão do moreno. O tom de voz de Jungkook era firme, mas com uma tonalidade rouquinha que parecia ressoar diretamente em seus sentidos, provocando uma sensação gostosa na bucetinha de Jimin, que latejava tanto que chegava a ser quase incômoda.

— Entendeu, Jimin? — perguntou ele, o tom da voz quase sussurrante, forçando a atenção do mais novo para sua mão deslizando suavemente sobre a coxa de Jimin, uma toque que parecia mais uma provocação do que uma simples orientação. — É crucial não se desviar do caminho, especialmente com tantas tentações ao redor.

— Entendi, hyung! — Jimin murmurou, a voz carregada de uma tensão palpável, enquanto sua mente se consumia na imagem daquela mão grande em sua coxa. Era impossível ignorar o calor que ela transmitia.

Queria implorar para ele subir mais.

Um suspiro frustrado escapuliu de seus lábios quando Jungkook, finalmente, retirou a mão que repousava sobre sua coxa para tirar o paletó e arregaçar as mangas. A visão dos braços tatuados, músculos definidos e pele exposta fez a mente de Jimin girar. Sua calcinha estava tão molhada e, um tesão tão intenso que nunca havia experimentado antes, consumia o corpinho.

— Você sabe rezar, Jimin? — Jungkook sussurrou, a voz baixa e carregada de um tom provocador, enquanto cruzava os braços e fixava o olhar no loirinho.

Jimin balançou a cabeça, seus olhos expressando um desespero palpável enquanto observava o tatuado. A aula estava prestes a terminar? Ele não compreendia por que Jungkook estava perguntando isso, mal haviam começado. Não queria que acabasse. Queria que Jungkook retornasse com aquela mão quente para sua coxa, que subisse até sua calcinha, e socasse os dedos longos em sua xoxotinha até que ele não aguentasse mais.

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