#jikookau
Park Jimin, um rapaz comprometido com seus estudos e extremamente responsável, não imaginava que acender o cigarro de um estranho no banheiro de uma balada mudaria tanto sua vida...
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Originalmente essa história foi posta...
— The young boy in the picture looks worried about something (o garoto da foto parece preocupado com algo). — disse Hajeong, olhando com expectativa para seu professor.
Sem resposta.
Jimin estava distraído, com o queixo apoiado em suas mãos, sorrindo levemente para o nada enquanto sua pequena aluna de dez anos o encarava, esperando por um retorno.
— Oppa? ‘Tá me ouvindo?
Nada ainda. O loiro parecia estar em outra dimensão e isso irritou profundamente a garotinha.
— Jiminie oppa looks like a goofy guy today (Jiminie oppa parece um pateta hoje)...
— Como é que é, menina? — Jimin finalmente volta para a realidade, em choque com o que acabara de ouvir — Você me chamou de quê?
— Ahhh, agora você me ouviu, né… — disse sarcástica.
— Quem é que anda te ensinando essas coisas, hem?
— Não te interessa! — a menina responde, mostrando a língua.
— Não fala assim, eu sou seu oppa e seu professor, ainda por cima! — ele rebate, totalmente ofendido, o indicador gordinho erguido para o alto.
E a menina continua a mostrar a língua, agora balançando a cabeça junto. O loiro revira os olhos, respirando fundo. “Dai-me paciência, meu Deus”, ele pensa.
Até que seu celular começa a vibrar sobre a mesa, indicando que o horário da aula chegara ao fim.
— Olha só, já deu nosso horário! — ele começa a arrumar as coisas e tira duas folhas de dentro de uma pasta — E eu quero que a senhorita faça essas duas listas de exercícios aqui até a próxima aula.
— Duas? — ela reclama — Ah não, oppa, duas é muita coisa!
— Pode parar de choramingar, você é completamente capaz de fazer.
— Aish…
— Já sabe, qualquer dúvida que tiver, anote no seu caderno e me mostre na semana que vem. Combinado? — ele diz com a voz doce, oferecendo o mindinho à menina.
— Tá bom… — ela se dá por vencida, enroscando seu pequeno dedinho no dele.
Apesar da leve bronca na menina, não estava verdadeiramente bravo ou irritado. Na verdade, nada poderia abalar o seu humor nesta sexta-feira após encontro com Jeon Jungkook. Nem mesmo o fato de ter que voltar para casa de ônibus, após um dia cansativo de aulas e trabalho.
Por mais que em partes Park odiasse admitir, ele ainda estava sob total efeito colateral do encontro da noite anterior. A cada vez que fechava os olhos, podia sentir a pressão das mãos do rapaz alto e forte em sua cintura, o calor de seus corpos em contato e o gosto do beijo docemente amargo que experimentara. O nome de Jeon, há tão pouco tempo conhecido, já passeara diversas vezes pelos pensamentos do rapaz, muito mais vezes do que ele consideraria aceitável para menos de vinte e quatro horas desde o encontro.
E isso é totalmente inédito para Jimin. Como ele ficou tão afetado com apenas uma ficada? Tanto a ponto de ter passado um pequeno vexame ao fechar os olhos quando Jungkook só foi abrir a porta do carro — lembrar disso o dá tanta vergonha que chega a doer fisicamente —, deixando evidente o quanto ficou afetado e entregue ao homem em tão pouco tempo.
Como pode um único encontro lhe causar tantas pequenas crises existenciais?
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