Capítulo• I

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(esse é só o começo, então não haverá música 👍🏽)

WILLOW CORALINE
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Borboleta

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Hoje seria mais um dia em que eu iria me matar de trabalhar. Como todas as outras vezes. Não é só trabalho, é tudo. Tá tudo tão cansativo, que chega a ser desanimador. Mas eu não posso ser que nem os idiotas preguiçosos, que não fazem nada para sair do lugar. Quero pelo menos uma promoção!

E talvez, eu tenha a chance perfeita pra isso. Ouvir dizer que vai ter um evento, com a família de inovadores ou algo assim. Minhas alunas me disseram que, eles só veem uma vez no ano. E se eu perdesse essa chance, eu não teria promoção e só conseguiria ganhar uma nova oportunidade no ano que vêm. Não faço idéia se isso é um evento público ou particular, mas vou ver se consigo descobrir.

Rezo mentalmente que, o trem não esteja cheio. Não fico muito confortável em lugares muito cheios. Ainda é cedo, tive que acordar um pouquinho antes do normal, por conta da minha irmã, kylia. Ela tinha que ir pra casa dos nossos avós hoje, já que ela já entrou em férias e eu ainda não. Ela vai ficar lá o inverno todo, e depois quando for verão ela vai voltar. E  eu acordei um pouco mais cedo, por que queria se despedir dela.

Kylia e eu, somos da mesma idade. Mais ainda sim, ela parece ser  mais velha. Por enquanto ela mora comigo e com o papai. Mas ela disse que depois de um mês ela vai pra casa nova, no Brooklin. Eu estava de verdade, muito feliz por ela, mas algo nela estava me incomodando a dias. Mesmo assim não quero chateá-la, tocando no assunto. Talvez, depois que ela se mudar e estiver menos estressada por conta de problemas financeiros e terceiros, eu possa conversar com ela. Mas por enquanto, é melhor continuar calada.

Termino de me arrumar, passando um gloss para não ressecar meus lábios — como é inverno, é meio comum ficarmos com a boca seca, mãos geladas, etc. Mas aqui não é tão extremo, mas o suficiente para nos causar arrepios. — me olho no espelho, vendo meus cabelos cacheados e negros, indo em contato com os meus seios e costelas. Ele estava mais bonito hoje. A saia que eu estou usando, é tipo de uma comissária de bordô, a diferença é que,eu sou só uma secretária.

Mesmo nesse frio, eles não nos deixam usar calça na empresa. Dizem que é fora de moda, e então proibiram qualquer coisa que cubra abaixo dos joelhos. A cor da saia é um tom preto, e o blazer também. Eu estou usando uma blusa branca casual com a golinha solta. Acho elegante.

Meus sapatos, são um salto de bico fino preto. Eu não gosto nem um pouco de usar coisas chamativas ou parecer chamativa! Coisas descretas combinam comigo por completo.

Passo um perfume,e pego minha bolsa. Saio do meu quarto, indo até o andar de baixo, até a cozinha, onde meu pai estava tomando seu café. Assim que eu chego, ele me lança um sorriso alegre e cansado.

— Bom dia, papá. — o comprimento com um sorriso simpático e um abraço apertado.

Eu amava meu pai acima de tudo. Ele era o único que ainda se importa com a nossa família. Mesmo estando com seus cinquenta e oito anos,ele ainda era muito saudável. Mas eu sei por que, esse daí é ruim demais! Ele não para quieto, é um milagre ver ele tomando café quieto.

Buenos días, hija mía.diz ele, retribuindo o abraço,junto com seu sorriso. — Aquela menina, já foi perturbar os seus avós?

Bom, mas tem um porém. Meu pai odeia de todas as formas, a kylia. Eu sinceramente nunca entendi o porquê, mas quem sou eu pra dizer alguma coisa, não? O problema é que eles vivem se bicando, não importa onde, hora ou situação. Os dois continuam se alfinetando!

Suspiro, semicerrando meus olhos em direção ao meu pai. Me afastando do mesmo.

Padre, já te disse para parar com isso! E ela só foi passar um tempinho com eles. — digo, chateada. Vou até a garrafa de chá, e pego um pouco de chá de camomila, numa xícara de coelhinho.

Ele resmunga, e posso jurar seus olhos se revirando. Beberico meu chá aos poucos.

— Já disse pra você, aquela menina não vale nem o pão que o diabo amassou! Fica longe daquela coisa ruim! — ele diz, emburrado, enquanto beberica seu café. Sorrio pra ele, e reviro os olhos.

— E eu já disse pra você parar com essas suas paranóias. Tá ficando velho, e doído! — o provoco, sorrindo minimamente. Ele franze a testa e faz um biquinho irritado.

Entonces no digas que no te avisé, hija de puta.ele xinga, semicerrando os olhos pra mim. Ele se levanta, e pega seu casaco bege surrado, que estava posto na mesa.

Me respeita, Romário, se não eu digo pra dona rosa que você chamou ela pra sair, hoje mesmo! — o ameaço, cerrando os olhos pra ele, e largando a xícara,para o encarar melhor. Vejo o homem a minha frente de meia idade, arregalar os olhos e ficar vermelho que nem um pimentão, se isso é possível.

— Não se atreva! Sua hija de puta! — ele aponta o dedo indicador para mim, me ameaçando.

Meu pai e a dona Rosa se bicam o tempo inteiro, mas sei que isso não passa de amor. Quando ela apareceu com o ex marido, ele surtou e ficou um mês inteiro dentro do quarto, chorando. E até hoje, ele diz que foi por que a minha irmã veio morar com a gente, mas sei que não. Ele e a Rosa ainda vão se casar, eu tenho certeza!

Sorrio pra ele, pegando a minha bolsa, que nem mesmo eu, tinha reparado que tinha a largado na mesa.

— Tudo bem, papá. Vou pro trabalho, fica com Dios! Ah e, nada de trabalhar feito um condenado, se não vai ficar muito cansado e com dor nas varizes. — comento rindo. Ele revira os olhos e me xinga. Indo pra fora de casa e me deixando sozinha.

Respiro fundo.

Mais um dia, vai dar tudo certo!

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Oiie amores, esse capítulo é mais como um prólogo, mais ainda sim é uma parte da estória

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Oiie amores, esse capítulo é mais como um prólogo, mais ainda sim é uma parte da estória.
Espero que tenham gostado!
(Obs: A família da Willow é metade espanhola e a outra metade é americana. O pai dela é espanhol e a mãe americana.)

Até o próximo cap🫶🏽

𝐘𝐨𝐮 𝐛𝐞𝐥𝐨𝐧𝐠 𝐭𝐨 𝐌𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora