Depois de sofrer muito bullying durante a infância Izuku decide mudar isso mas não de um jeito bom, já Katsuki quando começou a entender seus sentimentos já era tarde. Eles vão conseguir se reencontrar? Katsuki terá outra oportunidade? Katsuki conse...
Sinto o vento suave bater contra meu corpo, a luz do sol quentinha sobre minha pele.
Vejo as pessoas andando pelos caminhos de pedra da escola outras correndo pelo campo de futebol no meio de uma partida e outros alunos torcendo nos bancos.
E mais uma vez penso nas palavras deles, no quanto aquelas simples palavras me machucaram e estão me corroendo por dentro.
Sinto as lágrimas descendo pelo meu rosto, meu coração acelerado mas não por medo e sim por tristeza.
-30 minutos antes-
- olha quem está aqui! - Mik falou enquanto entrava na frente do Izuku - bom dia pé de brócolis.
O menino de cabelos roxo falou e os amigos dele riu por causa do apelido que ele colocou em Izuku.
- o sem individualidade já está stalkeando? - ele se referiu ao fato de Izuku sempre está olhando para Katsuki.
- e-eu na-não estava s-stalkeando - Izuku falou se encolhendo um pouco, Katsuki se levantou e saiu da sala.
(Eu só queria voltar a ter a atenção dele) Izuku pensou enquanto encolheu os ombros.
- será que ele gosta do Bakugo? - um dos amigos do roxeado perguntou rindo - aí que nojento!
Mik olhou para Izuku, vez uma cara de nojo e deu um empurrão no ombro dele fazendo ele ir para trás um pouco.
- ele vai se afastar ainda mais se ele souber disso - Mik falou e Izuku apertou as mãos em punhos- imagina só? Um garoto gostando dele e ainda por cima um inútil igual a você - ele riu e deu outro empurrão em Izuku - eu sentiria muito nojo, seria bem melhor ter um membro arrancado do que escutar que um inútil como você tem sentimentos românticos por alguém como ele.
Ele se refere ao fato de que Katsuki sempre foi muito elogiado por sua individualidade poderosa, pelo ego que tem, por suas notas altas e suas crises de organização, já Izuku é visto como um sem individualidade, depressivo e sem graça.
- por que você não tenta renascer novamente? - um dos amigos dele falou rindo.
- é! quem sabe você não consegue uma individualidade na segunda vida! - outro falou.
- acho que seria um problema a menos no mundo sem você nele - Mik falou dando um sorriso debochado e se virando em seguida.
Ninguém na sala fazia nada por medo de ser alvo do bullying também e os professores nem ao menos sabia dos acontecimentos.
Izuku olhou para a sala que apenas desviou o olhar dele e se virarão para frente.
(Vão contar para o Katsuki?) Izuku pensou, nunca admitiu isso para ninguém mas sabe muito bem o que sente pelo amigo de infância.
Izuku saiu da sala e foi para o terreno do colégio.
-de volta para o começo-
- eu tô cansado disso - Izuku falou baixo enquanto olhava para o céu - eu não quero sentir mais esses sentimentos, eu não quero amar o Kacchan porque eu não quero que ele me odeie ainda mais.
Ele olhou para frente, apoiou as mãos na pequena grade que tem no terreno e deu um pequeno pulo para subir ali, ficando em pé bem ali naquela grade, sentindo o vento contra seu rosto e cabelo.
- eles tem razão! O Kacchan teria nojo de mim se soubesse desses sentimentos - as lágrimas desciam mais ainda de seus olhos - será que na próxima vida eu vou ter uma individualidade? Eu vou ter meu amor correspondido? Eu vou ter uma vida feliz? - ele falou baixo consigo mesmo e deu uma pequena pausa - Eu vou querer me matar lá também? Eu vou me encontrar com o Kacchan novamente? - Izuku deu uma pequena risada - o que eu tô falando? - mesmo rindo as lágrimas não pararam - Kacchan! Kacchan eu vou fazer de tudo para não estragar nossa amizade na próxima vida ok? - ele falou com um sorriso no rosto e então se jogou como se fosse deitar depois de um dia longo em uma cama confortável e macia - eu te amo Kacchan - ele sussurrou antes de atingir o chão sólido e gelado.
- AAAAAAAH - Pessoas começaram a gritar pelo susto, pelo corpo caído ali, o sangue espalhou pelo chão e as pessoas que estavam próximas de mais estão com gotas de sangue em sua pele e roupa.
- chamem os professores! - uma aluna gritou.
Eu enquanto escrevia esse capítulo:
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