Capítulo 2

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Essa fanfic não é minha, é da @stayours, total permissão para traduzir.

Eu ainda não consigo entender como aquela menina teve a honra de tirar uma foto com o Harry e ficou zombando dele, ela deve ter down.

Harry caminhou com precaução pelo piso polido da casa. A iluminação não era da melhor, talvez por isso a grande maioria dos moveis e objetos eram brancos ou de tonalidades claras, chamado sua atenção, pois um lugar tão grande e seguro requeria bastante limpeza e cuidados.

Caminhando para a parte acarpentada da casa e se dirigiu para a escada, e subiu ao segundo andar com a mala em sua mão. Jay havia comentado que a casa havia quatro quartos, sendo que dos quatro, um era de Louis e o outro dela, e que havia dois quartos que ele poderia escolher para ficar.

Já no andar de cima, caminhou em passos longos para ver os quartos. Uma mantinha a porta fechada e podia escutar a música do outro lado da porta. Música pop para ser exato, e Harry pensou que talvez seria Louis, o filho de Jay.

Tocou a porta pensando em tudo o que podia encontrar lá dentro. Jay jamais havia comentado a idade do menino, mais Harry pensava que devia ser uma criança, um menino de onze anos pelo menos. Na realidade, não sabia o que esperar.

A porta se abriu e um menino baixo em uma mini saia branca, top rosa e meias compridas, com uma mão em sua cintura e a outra na maçaneta da porta. Mantinha uma expressão irritada, enquanto Harry permanecia em sua frente, com uma inefável.

O menino o observou dos pés à cabeça.

- Você deve ser o garoto que minha mãe falava.

-V-você é Louis? - Levantou uma sobrancelha. Começou a ficar nervoso por nenhuma razão, enquanto o menino na sua frente era simplesmente fora do normal.

Quando Louis mordeu seu lábio inferior e ficou batendo seus pés no chão, o brilho presente nas bochechas de Harry, que imediatamente pensou que devia se comportar como homem e não pensar obscenidades.

- "Nena" para você. - Falou Louis e Harry poderia jurar que o mais baixo havia picado um olho, vendo que o homem na sua frente ficou pálido, Louis rodou os olhos. - Sou Louis, isso você já sabe.

- Eu sou Harry Styles, sua mãe me deixou a tarefa de cuidar de você, porque você precisa de uma babá? Um babá nesse caso.

Louis encolheu os ombros e levou um dedo aos lábios.

- Não sei. Você é muito atraente para ser um babá, Harry. - Mordeu a unha, tentador e Harry decidiu que não cairia nos seus joguinhos.

- Obrigado, mais você é muito criança para seduzir homens mais velhos. - Louis sorriu e foi fazer o que estava fazendo. - Dormirei no quarto ao lado, mais acho que preciso da chave para abrir, poderia me dar, Louis?

O castanho claro bufou e foi buscar a chave, o menor caminhava descalço pelo quarto e Harry começou a observar ao redor.

O quarto era excessivamente rosa. A pouca variedade de cores que amarravam Harry, podia sentir um pouco do odor do esmalte de unhas e o perfume com essência de baunilha que flutuava no quarto. Havia pôsteres de celebridades como Zac Efron colados na parede e Harry levantou uma sobrancelha. Se Louis ainda não havia deixado claro que era gay, essa era a melhor forma de falar.

- Toma. - O de olhos azuis falou e deu a Harry uma pequena chave. O maior pegou e sorriu. - Me acorde as 9:00 da manhã.

- E o que isso tem haver comigo?

- Você tem que fazer um café da manhã pra mim, príncipe.  - Louis rodou os olhos pela segunda vez, cansado. Logo, falou quase inaudivel.- Tão atraente mais tão idiota.

Harry fingiu não ter ouvido isso e foi saindo do quarto.

- Obrigado, espero que... - Deixou de falar quando seus olhos fitaram em uma calcinha rendada rosa jogada no chão, ao lado da cama do menor, junto a uma revista. Harry havia ficado sem fala e Louis sorrio mentalmente ao notar.

- Seu quarto está por ali. - Falou apontando com sua unha pintada de rosa. - Boa noite, Harry.

O empurrou brutalmente e depois fechou a porta, deixando Harry sem palavras.

Seria difícil se controlar perto do menino de cabelos castanhos e olhos azuis.

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No dia seguinte quando Louis desceu a escada, usando uma camiseta branca que chegava um pouco até debaixo das coxas, se surpreendeu vendo Harry fazendo seu café da manhã.

- Não são nem 9:00. - Falou.

- Não consegui dormir de todas as maneiras. - Falou Harry enquanto cozinhava. - Você está acordado a esta hora, são só 8:00. - Falou olhando o relógio pregado na parede da cozinha.

- Como é. - Disse Louis, dando um pequeno salto para sentar na cadeira da mesa da cozinha de pernas cruzadas assegurando que sua calcinha ficasse a mostra. - Posso te chamar de Hazza? O chihauhua de uma amiga minha se chamava assim.

- O que? -Harry voltou a cozinhar rapidamente. - Não, não pode me chamar de Hazza, é muito infantil.

- Oh, mas Harry, temos que achar um apelido, Harry é nome de filmes, sabe, filmes infantis.

- Encontraremos um.

Harry depositou a panqueca recém feita sobre a que havia feito minutos antes de Louis aparecer na cozinha, e deu a volta para colocar o prato na mesa.

Foi quando girou e observou Louis em uma posição que dava pra ver sua calcinha,  Harry arregalou os olhos enquanto Louis sorria.

- Posso te chamar de Daddy?

As buchechas de Harry ficaram rubras por completo e Harry deixou o prato ir ao chão.

Enquanto algo caía, algo subia.

Quando Harry saiu do estado de transe, piscou algumas vezes e se agachou para pegar os pedaços de cerâmica branca, sentindo os olhares de Louis enquanto fazia isso.

Sentiu alguém do seu lado.

- Posso te ajudar?

- Não. - Falou envergonhado, com a calcinha aparecendo e seu rosto ardendo. - E não pode me chamar de "daddy".

- Por que? - Perguntou Louis com a voz mais inocente que podia fazer. Harry se levantou para jogar os pedaços de cerâmica no lixo e Louis voltou a se sentar. - Você é alto, bonito e dominante. É maior do que eu e asseguro que é bom de cama.

- Para. - Harry falou com a voz áspera e grave.

- Poderia ser meu sugar daddy, tem dinheiro?

Isso foi o suficiente para Harry dar um duro golpe na parede e Louis se assustar. Harry se virou para olhar para Louis diretamente em seus olhos.

- Escuta, não sei que fetiche estranho é esse é não farei parte disso.

Dito isto, o cacheado deixou a cozinha e subiu para seu quarto trancando a porta, deixando Louis só com a panqueca no prato.

O menino pegou algo de mel e passou em cima de sua comida e começou a comer pensando em nada mais do que na ereção que havia causado a Harry. Uma bastante grande.

E com isso Louis pensou para si mesmo.

Harry tinha que ser seu sugar daddy.

Inefável: Que não pode descrever com palavras.

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