Capítulo 13

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AVISO!

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Esse capítulo possui cenas de sexo explícitas, se vc tem menos de 18 anos ou não gosta de ler este tipo de cena, PULE ESTE CAPÍTULO!
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Eu estava à mesa com Madalena, o som suave dos talheres e pratos preenchendo o silêncio entre nós. A ausência de Lucien, que saíra assim que o sol se pôs e ainda não havia retornado, deixava o ambiente mais frio e distante.

- Lucien foi resolver algo importante? - perguntei, tentando esconder a ansiedade na voz.

Madalena sorriu, um sorriso que não chegava aos olhos. - Ele sempre tem seus assuntos para cuidar quando a noite cai, minha querida. Mas não se preocupe, ele sempre volta para você.

Assenti, forçando um sorriso, mas não conseguia afastar o sentimento de vazio que se instalava em meu peito. O jantar seguiu em silêncio, cada garfada parecia pesada e sem sabor. Quando terminei, agradeci a Madalena e me retirei para o quarto.

A caminhada pelos corredores do palacete era solitária, o som dos meus passos ecoando nas paredes de pedra fria. A ausência de Lucien pesava em meus ombros, e ao entrar no quarto, a sensação de estranheza se intensificou. Estava tão acostumada com sua presença ao meu lado que deitar sem ele parecia errado, quase doloroso.

Fechei a porta atrás de mim e comecei a me despir, soltando o vestido pesado que caía aos meus pés. O ar frio do quarto me envolveu, fazendo-me arrepiar enquanto deslizava o tecido leve da camisola sobre a pele. Senti o frio penetrar, uma lembrança clara de que o inverno estava se aproximando, cortando o palacete com suas garras geladas.

Foi então que senti uma presença, uma sombra quase imperceptível na escuridão do quarto. Lucien surgiu como se fizesse parte das sombras, um sorriso predador se formando em seus lábios ao me ver.

- Achei que não voltaria hoje - disse, a voz um pouco mais trêmula do que eu pretendia.

- E perder a visão de você assim? - respondeu Lucien, a voz carregada de malícia e segundas intenções, cada palavra um toque de provocação. Ele se aproximou com a graça de um predador, os olhos fixos nos meus, o desejo quase palpável no ar.

Ele me tomou nos braços com um gesto firme, puxando-me contra seu corpo enquanto inspirava profundamente, sentindo o aroma doce da loção perfumada que eu usava. Senti meus sentidos serem nublados, o calor do corpo de Lucien irradiando para o meu.

Sem dizer uma palavra, ele me conduziu para fora do quarto, e eu o segui sem questionar. Caminhamos pelos corredores silenciosos até chegarmos ao quarto dele, que agora dividíamos. A atmosfera estava carregada de algo diferente, mais intenso.

Lucien parecia mudado, seu toque reverente agora se tornara urgente, perigoso. Ele me levou até a cama, soltando-me apenas para se afastar por um momento, posicionando-se no meio dela. Observei cada detalhe dele, a camisa aberta deixando seu peito exposto, os músculos tensos sob a pele. A calça leve que usava revelava a firmeza de suas pernas, enquanto seus pés descalços conferiam um toque de vulnerabilidade bruta, mas não era isso que dominava minha mente.

Era o olhar de Lucien, penetrante, devorando-me com intensidade. Seus olhos, geralmente de um tom de cobre familiar, agora tinham um brilho escuro, um abismo de desejo que parecia engolir a própria alma.

- Venha até mim, Isabelle - murmurou Lucien, sua voz aveludada e grossa, pingando luxúria e tensão. Cada palavra parecia me enredar mais fundo em seu feitiço perigoso.

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