Descobrindo o Agora

Ecos do Passado

Oie desculpe-me se essa one shot tiver chatinha ou algumas coisas muito específicas essa é minha primeira vez escrevendo confesso nao tenho a minima segurança em mim e nem na minha criatividade mas admiro muito quem escreve sou muito boa em criar ideias mas nunca consigo colocar no papel nem desenvolver entao provavelmente essa história nao vai estar boa e é só algo que vei na minha cabeça e escrevi

Enfim aqueles que iram me dar uma chance aproveitem e espero que guardem essa história no coração de vcs por toda vida pois ela pode te ajudar referente as temas abordados.
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Em um mundo onde a terra é de ninguém, mas os soberanos agem como se a tivessem, os que têm dinheiro controlam o significado de "bem", e todos estão ocupados demais pensando em si mesmos, se escondendo atrás de seus próprios preconceitos.

Havia uma garota do tamanho de um grão de areia, se comparado ao tamanho do mundo. Ela tinha pele clara, cabelos pretos que passavam de seus ombros, um piercing em seu nariz e aproximadamente 1,60 m de altura. Sentada em um banco sob a luz da lua, observava tudo que a rodeava com atenção, prestando atenção em cada mínimo detalhe, perdida em seus pensamentos, mas ocasionalmente prendendo sua atenção no que mais admirava: a lua. Seus pensamentos foram interrompidos por um garoto que se aproximava.

Ele parecia ter aproximadamente 1,75 m de altura, pele morena como a noite, olhos castanhos e um cabelo cacheado com os cachinhos todos definidos. Agora ele se via sentado ao lado da garota, que era uns 15 cm menor que ele. Os dois não trocaram uma palavra sequer; eram apenas dois desconhecidos sentados um ao lado do outro, encarando a linda lua que pairava sobre eles. Até que a mais baixa quebra o silêncio:

— "Eu acho que a lua é como as pessoas, sabe? Todos temos um lado obscuro; basta saber por onde ou como olhar. Mas isso não faz a lua ser menos linda ou menos importante do que ela é", comentou, puxando assunto.

— "Talvez todos devessem se dar ao benefício da dúvida, sem esperar que ninguém seja perfeito", disse o garoto, ajeitando a cabeça para trás e dando continuidade.

— "Bom, no final, apenas devemos nos preocupar se o lado iluminado compensa o lado escuro. Até porque todos cometemos erros; o que realmente deveria importar é como reagimos a eles, sei lá", disse o garoto, finalizando enquanto ainda olhava para a lua.

A garota vira seu olhar para ele e diz:

— "Caramba, sim! É exatamente isso. É muito legal ver que tem outras pessoas que também têm essa maneira de pensar."

— "Na verdade, é bem difícil eu conseguir falar sobre essas coisas. As pessoas hoje em dia estão focadas demais em tudo o que acontece que nem conseguem parar para conversar", disse o garoto, agora observando a desconhecida ao seu lado.

— "Parece que as pessoas não conseguem mais ser verdadeiras, não só com os outros, mas com si mesmas. Não conseguem ter uma conversa profunda sem inventar uma versão de si mesmas que não existia até o momento", respondeu ela.

— "Pois é, sei lá. Sinto como se minha vida estivesse se desmoronando aos poucos. Desculpa se estou falando demais", comentou ele.

— "Que nada, eu sou só uma desconhecida qualquer. Você provavelmente nunca mais vai me ver, então solta aí. Mas por que você diz isso? Algo em específico?"

— "Nada em específico, mas eu acho que é tudo, sabe? Eu não me reconheço mais, não sei quem sou e nem quem quero ser. Todos ao meu lado mudaram e é como se eu estivesse sempre ficando para trás. Tudo o que eu gostava foi perdendo a graça, e os lugares que eu ia foram perdendo a cor. Tudo tá tão estranho... só queria que as coisas fossem como antes", falou o garoto, completamente perdido em suas palavras e se sentindo um idiota por estar ali, desabafando com uma desconhecida. Mas, por algum motivo, ele confiava nela; sentia-se à vontade, até em paz ao lado dela.