Kaash era um jovem estrangeira que recentemente se mudou para Nova York em busca de novas oportunidades. Ele logo se viu imerso em um mundo completamente diferente do Brasil, com pessoas de culturas e costumes diversos.
Um dia, enquanto caminhava p...
Era uma manhã como tantas outras, mas o alarme soava de forma impiedosa, quebrando o silêncio do meu quarto. Suspirei, desapontada por mais uma vez ter que encarar a rotina novamente. "O que é hoje mesmo?", perguntei a mim mesma. Ah, sexta-feira. O dia que sempre significava liberdade, mas, estranhamente, não parecia tão atrativo.
- Ei, não está ouvindo esse alarme? Levanta, vai se atrasar! - minha mãe entrou no meu quarto, abrindo as cortinas com a mesma determinação de sempre. Eu pulei da cama, já prevendo o ciclo de reclamações que se seguiriam.
- Mãe, não posso faltar hoje... Hoje é só mais uma aula - protestei, enquanto tentava me espreguiçar e espantar a vontade de voltar a dormir.
Ela apenas me lançou um olhar firme e negou com a cabeça. SABIA que essa conversa era inútil. A pressa agora era inevitável.
Depois tomei banheiro um banho frio que espantou um pouco do sono, fiz uma maquiagem leve - mais para agradar do que por realmente querer. No caminho para a cozinha, percebi que a voz da minha mãe ecoava na sala, enquanto ela conversava animadamente ao telefone.
-Ah... sério, seria bom para todos nós estarmos por perto. Carmem, se mudar não vai ser fácil, ainda mais na adaptação. Nova York é perigoso...
Parei por um instante. Tia Carmem, a famosa tia que sempre vive a milhas de distância, estava no meio da conversa. Minha curiosidade era maoir , mas não podia entender tudo.
-Olha, eu não sei como vou para aí sem casa, sem nada... eu sei, mas não vai te incomodar... Vou conversar com as crianças... tchau-tchau.
Assim que ela desligou, um clima tenso pesou no ar. Eu poderia sentir que algo importante estava prestes a mudar.
-Bryson,Mateus e Maria desce aqui, é reunião de família! - minha mãe gritou, fazendo com que eles aparecesse como um furacão.
-Bem, a situação é a seguinte: vamos nos mudar para Nova York. Sua tia quer que nós vamos pra lá, já que essa casa provavelmente não é minha e o pai de vocês pode pegá-la daqui a uma semana - ela explicou, olhando nos olhos de cada um de nós.
-Que a gente vai se mudar para onde, senhora? - perguntou Vicent, confuso como sempre.
-Nova York, burrão! Você realmente está lento hoje, cara! - Bryson soltou, dando um tapa na cabeça do irmão, com um sorrisinho de lado.
Eu apenas ri dos dois. Nunca imaginaria que estaríamos prestes a deixar tudo para trás, muito menos para uma cidade tão imponente como Nova York.
-Mãe, ainda temos que ir para a aula - pedi, tentando desviar a atenção do assunto complicado. Mas ela negou balançando a cabeça.
-Ah, mulher, eu te amo... - ele fez uma careta, buscando confortante.
-Hoje eu vou sair para resolver tudo. Quando eu voltar, quero vocês com as malas prontas. Todas aqui embaixo - afirmou, saindo de casa com a mesma determinação que usou ao acordar.
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Olhei para as malas vazias empilhadas no canto do quarto. Eu não queria me mover. Arrumei algumas roupas que pude encontrar, enquanto pensava em como minha vida mudaria. Finalmente, desci a escada com uma mala, aliviando o peso de carregar tudo de uma vez.
A chegada da minha mãe foi tão rápida quanto sua partida. Ela voltou com passagens na mão.
-Já fizeram tudo que eu pedi? Ótimo, vou arrumar minhas coisas, Kaash, me ajuda aqui - ela disse, com um sorriso ansioso no rosto.
À medida que arrumávamos a expectativa do desconhecido crescia, pude sentir uma mistura de medo e excitação. Nova York significava um novo começo, uma nova vida. E embora eu estivesse nervosa, havia uma centelha de esperança no fundo do meu coração quem sabe esse recomeço que tanto temia pudesse concluir com valiosas descobertas sobre mim mesma e sobre o que realmente significava se ajustar ao novo.
Em um instante, olhei para todos - mãe, Bryson e Vicent ,Mateus e Maria, Lucas - e percebi que, independentemente de onde estivéssemos, eles seriam sempre o meu lar. O que viria a seguir? Bem, era um mistério, e eu estava prestes a descobrir.
Simone sempre foi uma mulher determinada e em busca de novas oportunidades para sua família. Após meses de planejamento e organização, finalmente chegou o dia da mudança para Nova York. Ela sabia que seria um grande desafio levar seus cinco filhos para uma nova cidade, mas estava confiante de que seria a melhor decisão para o futuro deles.
Depois de organizar todas as malas, Simone reuniu seus filhos na sala de estar para uma conversa séria. Com o coração acelerado, ela olhou nos olhos dos seus filhos e começou a falar sobre a mudança.
-Quero que saibam que estamos indo para Nova York por uma boa causa- começou Simone, tentando manter a calma e transmitir confiança aos filhos -Harlem não é tão ruim assim, vocês podem fazer novos amigos e ter novas oportunidades. Vamos começar uma nova vida juntos.
Os filhos de Simone ouviram atentamente, com expressões de curiosidade e ansiedade. Eles estavam animados com a ideia de começar uma nova aventura em uma cidade grande como Nova York, mas também sentiam medo do desconhecido.
Enquanto Simone falava sobre os planos para a mudança, os filhos começaram a fazer perguntas e expressar suas preocupações. O filho mais velho, Vicent, estava preocupado com a escola e como seria se adaptar a um novo ambiente. A filha do meio, Kaash, estava animada para explorar o bairro e conhecer novas pessoas. Os gêmeos, Mateus e Maria, estavam apreensivos, mas também curiosos para descobrir o que Nova York tinha a oferecer. O caçula, Lucas, apenas sorria e balançava a cabeça, empolgado com a ideia da mudança.
Simone explicou que eles teriam suporte e ajuda para se adaptar à nova vida em Nova York. Ela havia pesquisado escolas, atividades extracurriculares e lugares para se divertir na cidade. Ela sabia que seria um desafio, mas estava determinada a fazer o melhor para seus filhos.
Depois da conversa, os filhos de Simone começaram a preparar-se para a mudança. Empacotaram suas roupas, lembranças, enquanto a música animada de Nova York tocava ao fundo. A energia positiva e a animação contagiante preenchiam o ar, deixando todos ansiosos pelas novas possibilidades que os esperavam na cidade.
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Espero que tenha ficado bom ,se tiver erros de ortográfico já peço desculpas.
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