capítulo 34.

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Carol's VisionSão Paulo - sp• 18:00PM •

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Carol's Vision
São Paulo - sp
• 18:00PM •

Mais um dia normal como todos os outros, não sei se são sintomas da gravidez mas esses dias eu me sinto tão sensível e triste, com saudade e angústia daquilo que um dia já passou pela minha vida.

Matheus está ficando mais ocupado com o treino e acaba que eu fico sozinha, a rotina de todos os dias, da casa pro trabalho, do trabalho pra casa, a noite dormimos juntos e de tarde passamos a tarde separados.

Me tragam de volta para a noite em que nos conhecemos, por favor.

Me sinto tão sozinha, tão triste, Matheus anda tão distante mas ao mesmo tempo tão perto, ele não deixou de ser aquilo que sempre foi comigo, um príncipe.

Mas do que isso basta se ele só está comigo por pouco tempo?

Às vezes lembro dos momentos que já passaram e começo a sorrir tão boba, a noite em que nos conhecemos, nosso primeiro beijo, tudo tão inesquecível pra mim.

Como de costume, cheguei do trabalho e tirei minha sandália já exausta, não parei quieta hoje e também não olhei muito o celular, minha barriga já tá grandinha e meus pés estão começando a inchar do nada e isso incomoda muito.

Sento no sofá e passo a mão pelo rosto respirando fundo e tentando jogar toda a angústia do meu corpo pra fora, mas bom, não durou muito tempo já que ela voltou na hora que viu uma notificação não tão agradável no meu celular.

Uma conta anônima me mandou mensagem no Instagram e eu já achei estranho, já que minha conta não tem tantos seguidores.

Vivo a vida no off.

Cliquei na mensagem e meu peito travou por 1 segundo apenas quando li a palavra “traindo” acompanhada de uma foto.

Deus, por favor não seja isso.

Cliquei na foto e meus olhos se encheram de lágrimas, milhares de perguntas se passaram na minha cabeça, minha respiração começa a ficar acelerada e minhas mãos começam a tremerem.

Era uma foto de um cara que eu não queria acreditar que era ele, não queria acreditar que meu Matheus, o Matheus que eu conheço estaria me traindo.

Eu não quero acreditar.

Por favor, Deus.

Desliguei o celular e deixei as lágrimas caírem sobre meu rosto, quanto mais eu tentasse me enganar que não era ele, mais eu ficaria mal.

𝐏𝐒𝐈𝐂𝐎́𝐋𝐎𝐆𝐀 - matheuzinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora