Aos dezessete anos, Júlia precisou finalmente decidir o que deveria fazer da vida. Ser médica, advogada ou viver na mediocridade? Como poderia decidir, mal havia decidido se gostava de garotos ou garotas.
Ela era uma garota que adorava estar atoa e seus passatempos infantis, quem decidiu que ela deveria decidir? Afim de sanar a constantes cobranças, falou;
— Serei uma médica, para quê assim, possa ajudar as pessoas. — Juntou seu infantil sonho de ser uma heroína, junto da sua curiosidade a mente humana.
A partir disso a preocupação era outra, como alçaria? Veja bem, a faculdade mais barata era mais de seis mil reais por semestre e ela não tinha nem metade em seu cofrinho.
Desde então se afogou em livros, para que pudesse retribuir um pouco da gentileza de seus e garantir uma boa aposentadoria a eles.
Se afundou tanto que se afogou.Júlia. Júlia .Júlia.Júlia.Júlia. Júlia Júlia. Júlia .Júlia
Pobre menina, estudava as manhãs, trabalhava durante a tarde, fazia curso a noite e curso aos sábados. Em pouco tempo, a artista dentro dela, que preferia telas em brancos, instrumentos e palcos iluminados, se revoltou. Em pânico com a proximidade da data do vestibular, a pobre a artista que não via um futuro se não com um bisturi, tomou duas dúzias de remédios de dor de cabeça.
Pensou, ' O quão trágico seria morrer em uma overdose de paracetamol?'Ela morreu antes de pintar uma tela e descobrir que era boa nisso.
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Mortes instrumentais
RandomO que poderia ser o pecado de uma pessoa para que ela fosse condenada a morte 12 vezes? Sempre perto da morte, este é seu destino. Neste drama inspirado não só kdrama "jogo da morte", como também em poemas como "ismelia",livros como a "biblioteca...