• Capítulo 4

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Yang Jeongin povs

Ficar horas esperando dar o horário daquela faculdade dar o horário de todos irem embora já estava me dando nos nervos.

- olha ele ali... - disse Jisung e eu ajeitei minha postura. Vi ele resmungar e olhando pro pneu que eu e Jisung havíamos furado.

- IN, agora é sua vez.. - disse Bangchan, colocando um sonífero no lenço.

Desci do carro e fui até ele. - é uma pena que os pneus estão furados.. - eu disse parando ao lado dele e vi ele me olhar espantado. - tá surpreso em me ver? - tirei a arma da minha cintura e apontei na sua costela. - anda de fininho para aquele carro bem ali, ou eu mando matarem seu filho que foi estudar em Londres!

- p-por favor... - vi ele começar a tremer. - não faça nada com o Jimin... Ele é tudo que eu tenho...

- então me obedeça! - o guiei até o carro e assim que ele viu quem estava lá dentro, o pior pesadelo dele, ele começou a derramar lágrimas silenciosas.

- você? - ele disse assim que viu o Jisung.

- como vai meu coroa? - ele disse com um pouco de raiva na voz. O filho do park havia ferido gravemente a irmã do Han, o que a fez ficar acamada por meses, tudo por que ela estava grávida. Jisung ameaçou os dois e jurou matar o Jimin, mas eles acabaram vindo pra cá. - não pense que só porque estamos te levando de volta pro norte que eu descartei a ideia de matar seu filho, nem que demore décadas pra isso, eu vou matar ele.

Empurrei o senhor de meia idade pra dentro do carro e Chan rapidamente cobriu o rosto dele com o pano, o que o fez desmaiar.

Entrei no carro, fechando a porta e Hyunjin começou a dirigir logo em seguida.

No meio do caminho, senti que estávamos sendo seguidos, olhei pelo retrovisor e não vi nenhum carro.
Ainda sim, continuei com uma sensação estranha. Uma buzina foi ouvida na estrada ao lado, uma luz me cegou e fui obrigado a fechar os olhos e de repente, senti meu corpo inteiro doer, um caminhão havia batido naquela lata velha que chamamos de carro.

Bati a cabeça na janela e logo senti minha cabeça pesar, mas consegui me manter acordado.

- p-parceiro Hyunjin... - eu disse assim que vi o mesmo com a cabeça em cima do volante, com a testa pingando sangue e gemendo de dor.

Olhei para trás e vi Jisung se recompondo, tirando o velho Park de cima dele. Olhei para Bang e ele estava desacordado.

Olhei para frente e vi dois carros parando e logo vi quatro pessoas saírem dos carros, apontando armas na direção no carro. Aqueles desgraçados da polícia haviam armado o acidente.
Não pensei duas vezes e tirei o cinto do Hwang e peguei algumas armas, entregando uma pra ele e pra Jisung.

- saiam daqui agora! Jisung, leva o professor Park pro esconderijo, eu e Hwang vamos te dar cobertura! - eu disse e todos concordaram, menos Bang, que estava desacordado.

Abri a porta e sai agachado, logo, Hyunjin saiu atrás de mim, abri a porta de trás do carro e ajudei Jisung a sair com o park.

- vai por ali.. - eu disse apontando pra um direção, fora da supervisão da polícia. - Hyunjin, agora! - eu disse começando a atirar contra os policiais, que logo atiraram contra nós também. Acertei um deles e Hyunjin levou um tiro de raspão no ombro. - que merda... - eu disse puxando Hyunjin pra baixo. - vamos correr !

- e o Chan hyung?

- não podemos levá-lo, assim seremos pegos com ele junto! - eu disse. - vamos, vai! - dito isso, começando a correr, tentando desviar dos tiros. Entrei em um pequeno bosque, perdendo Hyunjin de vista. Logo pude ouvir os tiros chegando mais perto e me escondi atrás de uma árvore. Recarreguei a arma e mirei na direção de onde vinham os tiros, não dava pra ver nada, a escuridão não permitia, a única fonte de luz que tínhamos era a luz da lua.

Comecei a correr em uma direção qualquer até senti uma dor na costela, parei atrás de uma outra árvore e vi o ferimento, foi só raspão.

Mesmo sendo só raspão, a dor estava absurda, eu teria que parar em algum local. Voltei a correr igual condenado bosque a dentro até chegar em uma cerca. Não pensei duas vezes antes de pular a cerca e cair de peito no chão, e me levantei o mais rápido que pude, até senti outra dor na costa, perto do ombro e outra na perna, dessa vez eu caí e a dor estava mais forte. A bala encontrou minha carne.

Me recompus e comecei a correr, cambaleando mas corri, avistei de longe um prédio um pouco antigo, parecia uma espécie de orfanato, um internato ou até mesmo um dormitório. Pulei outra cerca, acho que haviam desistido de vim atrás de mim ou me perderam de vista, eu não ouvia mais os tiros.

Vi algumas janelas mas não via nenhuma aberta, comecei a rodar aquele local, em busca de achar uma janela aberta para mim entrar e achei uma.

Tinha um vaso rosa ali, vi uma árvore um pouco perto dessa janela e não pensei duas vezes antes de escalar.
Com a costa e perna toda fudida, sentindo uma dor absurda e sentindo minha vista escurecer, só dei um pulo pra aquela janela, caindo junto com o vaso rosa o fazendo quebrar.

Dei um suspiro de alívio e vi que o quarto estava um pouco escuto, deixando um pouco iluminado com alguns piscas piscas em uma parede.

Sentia o sangue escorrer pelas minhas costas e perna e logo senti minha cabeça doer.
Além de ter levado uma bancada de um caminhão, levei três tiros, e um deles ainda foi raspão.

Senti minhas pálpebras pesarem e logo senti meu corpo amolecer.

Espião do Norte - Yang JeonginOnde histórias criam vida. Descubra agora