The Crimson Legacy

ᴄᴀᴘ.2 O silêncio pode machucar

CAPÍTULO 2

"Para dias tristes motivação, para dias felizes aproveito, para dias difíceis calma e resiliência, para dias confusos busque a resposta."

I

ntrodução.

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Era sexta-feira, 19 de junho, o sol brilhava como sempre. Enquanto eu me arrumava para o trabalho, não podia deixar de pensar na vida que havia construído desde o incidente em Kamagasaki. Eu sabia que tinha feito sacrifícios, mas podia ver o impacto positivo que minhas decisões tinham tido na vida da minha irmã.

Quando finalmente preparei tudo, eu olhei para minha irmã, Hana, sentada no sofá, pronta para ir para a sua academia de artes. Ela parecia radiante, com o olhar brilhante e uma leve vibração pelo dia chegando. Eu não poderia deixar de sorrir, sabendo que cada passo a frente que damos, é uma vitória. Mas apesar das aparências, não podia negar que ela parecia cansada e estressada. Por um breve momento, eu me perguntei se tudo estava bem com ela.

"Tudo pronto para ir para a escola, irmã?"-Pergunta para hana.

"Sim, tudo pronto."-Hana confirma, levantando-se do sofá com seu uniforme escolar e a mochila nas costas. Ela tenta esconder os sinais de cansaço e estresse que a irmã havia notado, não querendo preocupá-la.

"Você vai se sair muito bem hoje na sua escola de artes, estou com certeza disso."
-Eu digo tentando encorajar a minha irmã, não querendo fazer nenhuma pergunta direta sobre o cansaço que eu havia notado em sua expressão.

Hana sorri, mas a expressão de cansaço permanece.

"É, eu vou me sair bem, claro."-Hana.

Diz ela, tentando soar confiante. Mas, há uma incerteza na sua voz, como se houvesse algo a mais passando por sua mente.

Eu olho para a minha irmã  com um olhar de dúvida por um momento, mas ela decido não pressioná-la.

"Bem, eu tenho que ir para o trabalho agora. Se precisar de mim, me ligue, ok?"-Mai.

"De acordo, tenha um bom dia no trabalho."—Hana responde, fazendo um esforço para parecer animada.

A gente se despede rapidamente, e eu observo enquanto a minha irmã sai pela porta da frente indo até a escola.

Enquanto eu observo hana sair,  sinto um pouco de preocupação e me pergunto se ela realmente está bem. Mas eu também sei que ela é forte e que preciso confiar em sua capacidade de lidar com seus problemas. Com isso, eu respiro fundo e coloco um sorriso no rosto, lembrando que eu também tenho responsabilidades para cumprir, como o trabalho que por sinal não espera por mim, então decido agilizar meu caminho até o metrô para não me atrasar.