Deveria Ser EU.

Nada Contra.

Título inspirado em nada contra(ciúme) da Clarissa!~

Mais alguns dias depois, no presente.
Narrador.

Linn e Ryan estavam em ligação durante a madrugada.

Até que ambos estavam se divertindo bastante. Estavam rindo e falando sobre coisas do qual eles se interessavam.

Até que Linn tem uma ideia. Uma das melhores.

Ou piores.

- Ei Ryan, 'cê topa vir passar um dia e uma noite aqui em casa? Já que 'cê nunca veio e tals'..

- Pode pá, amanhã mesmo? Ou seria hoje? Sei lá..

- Vai ser hoje mesmo, de tarde - Linn ri um pouco.

- Mas daí que horas tu acorda?

- Sei lá. Provavelmente eu não vou nem dormir mesmo.

- Que o que? Vai dormir sim, 'oxe.

- Quem disse?

- Eu, ué.

- E você não manda em mim, ué.

- Se mata 'viado', mas enfim, boa noite ai, eu já vou dormir, até amanhã.

- Boa noite, até.

E pelo cansaço, Linn acaba dormindo um tempo depois.

Mais tarde no mesmo dia, Ryan chega na casa no comecinho de tarde.

Linn o recebeu e eles se sentaram na mesa da cozinha.

Eles conversavam sobre interesses em comum, normal deles.

Até que Ryan começa soltar um pequenos flertes para o Linn. Claro que na brincadeira, aliás, era só de início.

Linn obviamente corou mas disfarçou, tentando devolver na mesma moeda.

E... é.

Tinha alguém na sala. E era bem óbvio que essa pessoa estava escutando, como o sofá era perto da cozinha, e Ryan não sabia falar baixo.

"Porra, por que eu não?.."
"Por que ele?"
"Ele não.. ele não pode..."
"Cacete."

Morajo tentava se concentrar apenas em seu celular. Mas, nossa, como estava difícil. As falas e o Ryan falando alto também não ajudavam muito.

Mas que droga!!

Por que ele não podia só esquecer o Linn?!

Isso faz ele tãooo mal...

É.... mas não era só assim.

Com raiva, Morajo se levanta e vai andando até o seu quarto, apertando o celular em suas mãos.

Nem Linn e nem Ryan haviam visto, então, continuaram nas brincadeiras.

- Como tu é gay hein mano - diz Linn rindo, escondendo o rosto.

- Sou mesmo viu? - retruca Ryan, também rindo. - Mas é tu quem também cai.

- Cala a boca.

Eles continuam rindo nisso por um tempo, até resolverem jogar um jogo.

Os dois vão para o sofá, se sentando e abrindo no jogo.

Morajo chorava em seu quarto, mas agora era de raiva.