𝐏𝐫𝐚𝐭𝐢𝐜𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐌𝐨𝐫𝐭𝐚

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|O sol estava alto no céu quando Rick decidiu que era hora de encerrar o que tinha começado. Após dias de tensão e insegurança, ele estava determinado a acabar com a ameaça que se escondia dentro do celeiro. O peso dos eventos recentes ainda estava fresco em sua mente, e ele precisava lidar com isso de uma forma que achava que poderia dar algum alívio ao grupo.

Ele se dirigiu ao celeiro com uma expressão resoluta, segurando uma espingarda com firmeza. O crepitar das tábuas do celeiro ao abrir a porta parecia amplificar o silêncio tenso que pairava no ar.

Maggie, Hershel e Beth estavam próximos, observando com preocupação. Maggie foi a primeira a reagir, correndo para se colocar na frente de Rick.|


Maggie — Não podemos simplesmente matar todos eles!

— Rick, isso é loucura. Não sabemos o que isso pode causar, nem os riscos que isso pode trazer para todos nós.

Hershel — Eles ainda são pessoas...

Rick — Precisamos acabar com isso agora. Não podemos viver com essa ameaça por perto.


|O barulho das dobradiças rangendo foi quase ensurdecedor. O silêncio que havia se instaurado durante o ato de Rick foi rompido pelo som inquietante dos zumbis que começavam a se mover, os corpos desajeitados avançando em direção à luz da tarde.

Glenn, Daryl, Andrea, Lori, Carl, Elizabeth e Carol estavam lá, observando a cena com uma mistura de alívio e horror. O grupo estava posicionado, pronto para ajudar, mas a situação parecia já estar fora de controle. Rick e Elizabeth tomaram a iniciativa, posicionando-se na linha de fogo para garantir que os zumbis não saíssem do celeiro.

Rick, com um olhar decidido, gritou para o grupo.|

Rick — Fiquem alertas! Não deixem nenhum deles escapar!


|Elizabeth, ao seu lado, estava igualmente focada, sua expressão tensa enquanto ela disparava para manter os zumbis longe. A tensão no ar era palpável, e todos os sentidos estavam a flor da pele. As balas cortavam o ar, e o som dos disparos misturava-se com os gemidos dos zumbis e o grito de ordens de Rick.

Lori, com Carl ao seu lado, observava com olhos arregalados, o medo evidente em seu rosto. Carol, tentando manter a calma, ajudava a organizar a equipe, enquanto Andrea, Daryl e Glenn disparavam contra os zumbis que se aproximavam.

Enquanto a maioria estava ocupada com as tarefas, um som incomum começou a se fazer ouvir. Era um gemido fraco, mas que carregava uma qualidade inconfundível que fez com que todos parassem o que estavam fazendo e olhassem em direção ao som.

No meio do silêncio crescente, uma figura vacilante surgiu entre os escombros e corpos caídos. Era Sophia, ou o que restava dela. O grupo ficou paralisado por um momento, a visão era quase demais para suportar. O corpo de Sophia, agora transformado em um zumbi, estava em ruínas e sua aparência era um lembrete cruel do que o apocalipse havia feito com suas vidas.

Rick, o rosto pálido e os olhos arregalados, foi o primeiro a reagir. Ele apontou a arma para a figura cambaleante, mas a expressão em seu rosto era de pura dor e desespero.|


Rick — Não...


|Quando Carol viu Sophia, agora um zumbi, se aproximando, o desespero tomou conta dela. A cena era um pesadelo vivo, e a dor era insuportável. Ela tentou correr em direção à filha, gritando e chorando, mas Daryl, percebendo a sua intenção e o perigo iminente, a segurou com firmeza.|


Daryl — Não, Carol!


|Carol se debatia, suas mãos tentando se soltar das mãos de Daryl. Ela estava em um estado de completa negação, incapaz de aceitar o que estava diante dela. Seus gritos de dor e desespero ecoavam na noite, enquanto ela lutava para escapar do aperto de Daryl.|


Carol — Deixe-me ir! Deixe-me ir!


|Carol gritava, suas palavras cortadas pelo choro e pela agonia.

Daryl, com o rosto tenso e os olhos cheios de tristeza, tentava conter a força de Carol, sabendo que a última coisa que ela precisava era se colocar em perigo imediato.

Ela estava em um estado de frenesí, suas lágrimas misturando-se com o suor enquanto ela se esforçava para se libertar. Seus gritos de agonia se tornaram quase um lamento, enquanto ela se debatía contra o aperto de Daryl.|


Carol — Ela é minha filha! Ela é minha filha!

Daryl — Eu sei, Carol, eu sei.


|Rick, com uma expressão resoluta e o coração pesado, estava ao lado de Elizabeth. Ele havia visto a situação se desenrolar, e sabia que precisava agir para evitar que a situação se tornasse ainda mais trágica. Ele estava decidido a acabar com o sofrimento de Sophia e proteger todos ao redor.

Ele ergueu sua arma, a mão trêmula, e apontou para o zumbi que antes era a filha de Carol. Seus olhos estavam fixos no alvo, mas sua mente estava uma confusão de emoções. O barulho do tiro ecoou pela clareira, um som que parecia esmagar o silêncio pesado que pairava no ar.

O projétil acertou Sophia com precisão, e ela caiu no chão, o corpo agora inerte. O estrondo do tiro parecia ainda reverberar nas árvores ao redor, e o lamento de Carol se misturou ao som, um grito de dor e desespero que parecia ecoar por todo o campo.

Rick abaixou a arma, seus olhos cheios de lágrimas e tristeza, enquanto o peso da decisão se acomodava em seus ombros. Ele se virou lentamente, vendo Carol de joelhos, chorando e gemendo pela perda de sua filha.

Elizabeth estava ao lado de Rick, sua expressão refletindo a dor e a compaixão que sentia pelo que acabara de acontecer. Ela sabia o quanto esse momento era devastador para Carol, e não havia palavras que pudessem realmente aliviar a dor que ela estava sentindo.

O grupo estava em silêncio, cada um lidando com suas próprias emoções enquanto o peso da perda e da decisão pairava no ar. O sofrimento de Carol era compartilhado por todos ali, e o ato difícil de Rick, embora necessário, deixou uma cicatriz profunda nas almas daqueles que testemunharam.

A cena se desenrolava em uma melancolia profunda, e o grupo, com o coração pesado, sabia que teriam que encontrar uma maneira de seguir em frente, mesmo com a dor pungente de perder Sophia e o peso das decisões difíceis que tinham que ser enfrentadas.|

THE  NIGHT  WE  MET - Rick GrimesOnde histórias criam vida. Descubra agora