1

7 0 0
                                    

Carol Serraz, uma jovem de 24 anos estudante de fisioterapia. Leva a vida entre os estudos, academia e tentar agradar seu esposo Fernando.

Fernando era um policial muito animado na cidade, um homem alto, moreno de 28 anos que muitas mulheres cobiçavam. Fernando sempre foi apaixonado pela área da polícia, muito cedo se tornou policial e hoje tem uma patente muito alta no seu local de trabalho. Um homem sério, que não tolera muito, mas que é de farras e bebedeiras.

Ao contrário de Carol, que raramente ia em uma balada, gostaria de locais mais calmos.

POV Carol

Se passava um dia 23 horas e nada de Fernando chegar em casa, eu já estava angustiada pois só trabalho terminava às 19 horas e nos últimos dias muitos policiais estavam sendo mortos por uma facção na favela da cidade. Era sexta a noite e eu estava sozinha em casa, estressada e preocupada por Fernando não dar notícias.

Tentei por ligar várias vezes mas as últimas chamadas foram todas recusadas.

Whatsapp On:

Fernando, onde você está?
Estou preocupada
20:30

Fernando?
21:40

Ao menos dar um sinal de vida.
22:00

Todas as mensagens no WhatsApp foram visualizadas mas nenhuma foi respondida.

Finalmente daí me convencida e fui deitar na esperança de ser apenas mais uma das noitadas de Fernando.

Eram por volta de 01 da manhã quando ele chega, senti o cheiro de álcool da porta do quarto, ele senta na ponta da cama e começa a tirar os sapatos.

- Onde você estava? Fiquei preocupada - Falei levantando sonolenta e ficando de frente para ele.

- Estava no barzinho com os manos, Carol. Não enche. - ele levanta e vai para o banheiro esbarrando na porta.

Respiro fundo e volto a deitar-me. Aquela não foi a primeira vez que esse tipo de situação acontecem, Fernando sempre bebe demais e passa dos limites em relação a horário.

10 minutos depois ele sai do banheiro com a toalha amarrada na cintura e vem me abraçar na cama.

- Quero você hoje - ele fala beijando meu pescoço e passando a mão pelo meu corpo.

- Não Fernando, você está bêbado. - falo na tentativa de lhe afastar. - não tô afim

Ele insiste em passar a mão no meu corpo, chegando perto das minhas partes íntimas com a mão. O empurro de leve para que ele saia de perto de mim.

- Não Fernando, eu não quero, sai - finalmente consigo o tirar de cima de mim.

Ele se estressa com o ato, e aumenta a voz.

- Como assim não quer? Você não tem que querer, Carolina. Eu te dou casa, comida e todos os seus luxos para que você faça seu papel de me dar a buceta. Só isso. - ele fala indignado, sinto nojo de suas palavras.

- Fernando, que nojo de você. Sai de perto de mim agora - levanto a voz tbm e levanto da cama para deixa-lo o mais longe possível, estava com medo do que ele poderia fazer.

- Você não sente nojo de mim quando está cavalgando no meu pau igual uma puta, Carol. Eu sou seu marido, você não deve sentir nojo de mim. Deve me obedecer e me deitar te foder.

Ele tira a toalha e deita na cama, para minha felicidade, ele adormece no mesmo momento. Simplesmente saio do quarto e decido ir dormir no quarto de hóspedes, tranquei a porta e deitei, deixando as lágrimas rolarem. Já não aguentava mais aquele casamento, aquela humilhação, Fernando já não me via mais como sua mulher. Apenas como seu brinquedo sexual. Ele nunca passou dos limites ao tentar me forçar a transar com ele, mas sempre ficava alterado quando eu o negava, principalmente quando ele estava bebado - o que estava se tornando rotineiro.

As 6 da manhã, apenas levantei e fui no quarto pegar uma roupa para ir para a faculdade, aproveitei para pegar uma roupa de treino e ir direto para a academia pós aula. Pretendia ficar o mais longe de Fernando durante o dia pois não queria ver sua cara hoje.

Tomei um banho quente na tentativa de relaxar e me livrar do estresse já nessa hora da manhã. Passei na cozinha apenas para pegar uma barra de cereal e ir para a faculdade. Entrei no meu carro e fui para a casa de Beatriz, tinha prometido lhe dar carona até a faculdade enquanto seu carro estava no concerto.

Paro em frente a sua casa e buzinho, por sorte ela aparece logo em seguida.

- Você não está com uma cara boa hoje, Carolina - minha amiga fala com um tom de preocupação.

Beatriz e eu somos amigas desde a época de escola. Por sorte nossos sonhos são iguais e entramos para o mesmo curso. Somos inseparáveis, sempre estamos juntas. Beatriz é a hater número de Fernando, ela não o suporta.

- Adivinha o motivo do meu mau humor? - falei com sacarmo dando partida no carro enquanto revirava os olhos.

- Não preciso nem falar o nome desse embuste em voz alta, pq até eu fico com mau humor. Qual é a da vez? - ela fala enquanto retoca o gloss.

- Chegou tarde e bêbado em casa. Queria transar e eu o rejeitei, ele fez uma cena. Fui dormir no quarto de hóspedes - desabafei com minha amiga - não aguento mais isso, quase toda semana a mesma coisa.

Crime De Amor Onde histórias criam vida. Descubra agora